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Se você me segue nas redes sociais, sabe que a corrida tem um lugar especial na minha rotina, por isso, gostaria de compartilhar os benefícios que essa atividade tem na saúde da mulher!

 

A corrida e a saúde da mulher no climatério

A corrida é um dos exercícios mais democráticos que existem! Você não precisa de uma academia para isso, pode começar aos poucos e pode praticá-la mesmo quando estiver em viagens ou de férias. 

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1 – A corrida deixa você mais disposta!

A prática de corrida aumenta nossa produção de endorfina, o que ameniza alguns desconfortos típicos da TPM. Já para as mulheres na menopausa, a corrida tem um verdadeiro poder de aumentar nossa disposição. 

 

E isso reflete diretamente na melhora de quadros como insônia e na falta de um sono revigorante. 

 

2 – Controle de peso 

Embora a musculação seja imprescindível para que você consiga perder o excesso de peso que pode vir com a menopausa, a corrida é uma ótima forma de começar! 

 

Muitas mulheres se sentem desconfortáveis ao começar a frequentar uma academia. E um dos motivos disso é a insegurança por não ter familiaridade com a prática esportiva. Logo, começar a praticar caminhadas e incluir a corrida aos poucos pode ajudá-la a se sentir mais confortável para começar a musculação. 

 

3 – A corrida atua na saúde dos ossos da mulher 

Uma das maiores preocupações que tenho com minhas pacientes que se aproximam da menopausa é a osteoporose. E embora existam fármacos e suplementos que diminuem os riscos dessa patologia, mexer o corpo é sempre a melhor forma de prevenção. 

 

Isso porque, durante o climatério a produção de estrogênio da mulher diminui, o que reflete na densidade dos ossos. Logo, a corrida – exercício de impacto – estimula a maior produção das células ósseas. 

 

4 – Correr melhora a saúde metabólica da mulher 

Uma das bases do emagrecimento é uma boa saúde metabólica e para isso, precisamos diminuir a quantidade de gordura e aumentar nossa massa muscular. 

 

E a corrida é uma boa forma de fazer isso. Inclusive, como eu comentei nos ítens acima, a corrida pode ser sua porta de entrada para muitos outros exercícios físicos que melhoram seu metabolismo.

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5 – Correr garante mais mobilidade no futuro 

É durante as fases do climatério que as mulheres começam a experienciar os primeiros problemas relacionados às articulações. Isso acontece por causa da diminuição da lubrificação nessas regiões. 

 

6 – Reduz o risco de doenças crônicas 

Mulheres no climatério são muito suscetíveis ao desenvolvimento de doenças crônicas como artrite, hipertensão ou sarcopenia. E o sedentarismo é um dos fatores de risco para esse aparecimento.

7 – Aumenta sua autoestima 

Correr pode ser desafiador para quem nunca praticou uma atividade física! 

 

Por isso, conseguir vencer um cronograma de exercícios pode ser ótimo para sua autoestima. E a melhor dica que posso deixar para você é: comece aos poucos. Ou seja, comece com uma caminhada e vá introduzindo. Dessa forma você evita a frustração por não conseguir alcançar seus objetivos. 

 

 Por fim,  a corrida é um dos melhores exercícios para manter o seu corpo ativo! E além de produzir excelentes efeitos no seu corpo, a atividade física faz muito bem para sua mente também.

E se você gostou deste conteúdo, conheça também o meu canal no youtube. Lá eu compartilho novos conteúdos semanalmente. 

 


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O HPV é uma infecção sexualmente transmissível que pode se manifestar tanto em homens quanto em mulheres. Essa IST é causada por um vírus que penetra nas mucosas da pele e causa alterações em suas estruturas. 

 

Felizmente, podemos prevenir o HPV  através da vacinação gratuita para crianças entre 9 e 14 anos. E no caso dos homens e das mulheres acima dessa idade, eles podem completar o esquema de vacinação em clínicas particulares. 

O que é o HPV?

Papilomavírus humano existem em cerca de 200 variantes dividas em dois grupos principais: 

 

  • Baixo risco: têm como principais variantes os tipos 6 e 11 e apresentam poucas chances de se desenvolverem até um estágio de câncer. No grupo de baixo risco temos como principais problemas o aparecimento de verrugas, chamadas de condilomas. 

 

  • Alto risco: os tipos 16 e 18 do HPV apresentam altos riscos para o desenvolvimento de câncer de colo de útero. Inclusive, esses tipos estão associados a 70% dos casos.  

 

E a contaminação não acontece exclusivamente através da penetração no ato sexual. Também é possível contrair o vírus através de:

 

  • Sexo oral
  • Masturbação entre pessoas
  • Objetos contaminados como vasos sanitários, acessórios eróticos, roupas íntimas, entre outros

Quais os sintomas do HPV?

Em alguns casos não há sintomas, porém, o HPV ocasiona o aparecimento de verrugas, manchas e lesões genitais

Geralmente, nas mulheres, esses sinais se concentram na vulva, colo do útero, vagina, ânus e canal anal. Já para os homens eles aparecem no pênis, bolsa escrotal, ânus e canal anal. 

 

As verrugas podem ter tons que variam entre vermelho, marrom ou branco, tendo uma leve semelhança a um couve-flor.

 

Ainda, as verrugas são um sinal de HPV de baixo risco, enquanto as lesões podem significar um alto risco para desenvolvimento de câncer.

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Nesse sentido, a prevenção do Papilomavírus, além da vacinação, também é feita anualmente através do exame ginecológico de papanicolau. Neste exame, o ginecologista colhe uma amostra dos tecidos para análises laboratoriais. 

 

Sendo assim,  a recomendação mundial é que as mulheres mantenham exames anuais de papanicolau para garantir o diagnóstico cedo em caso da presença do vírus. 

 

Por fim, espero que você tenha encontrado as respostas para suas dúvidas neste artigo! E para conferir mais conteúdos sobre saúde da mulher e cuidados íntimos, conheça o meu canal no youtube


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23/12/2022 Menopausa

A insônia é um dos sintomas que mais causa desconfortos durante a menopausa! Porém, essa não precisa ser uma condição constante na sua vida, visto que, através de pequenas mudanças na rotina e adoção de novas estratégias, é possível voltar a desfrutar de um sono de qualidade. 

 

Os distúrbios do sono relacionados à menopausa têm em sua raiz os desequilíbrios hormonais, principalmente com a queda do estrogênio, um importante regulador do sono. Esse desequilíbrio ocasiona, por exemplo, ondas de calor, alterações no humor. Tudo isso dificulta um sono revigorante e implica em piora na qualidade de vida. 

 

Por isso, continue essa leitura para conhecer 8 estratégias para diminuir a insônia durante a menopausa!

 

A sua alimentação pode ter o poder de diminuir a insônia na menopausa

Em um primeiro momento, parece não haver conexão entre o que você come e a qualidade do seu sono, porém, este é um engano. 

 

O nosso padrão alimentar reflete em todos os aspectos da nossa qualidade de vida. Isso porque, é através da alimentação que conseguimos todos os nutrientes, vitaminas e minerais para o funcionamento do organismo. Logo, uma alimentação baseada em gorduras de baixa qualidade, açúcares refinados e farinha branca pode piorar um quadro de insônia.

 

Nesse sentido, minha primeira dica é: consumir comida de verdade e fugir dos processados e barraquinhas de fast food. Principalmente à noite, busque alimentos leves e de fácil digestão como frutas, carnes magras e oleaginosas. 

Mexa seu corpo

Assim como a alimentação, a prática de exercícios é fundamental para a manutenção da nossa saúde. E esses dois tópicos andam de mãos dadas durante a menopausa. Isso significa que, comer de forma adequada melhora o seu quadro de disposição e facilita a inclusão dos exercícios na sua rotina. Inclusive, a prática esportiva melhora o relaxamento dos músculos e garante um sono menos agitado. 

 

Suplementação pode diminuir a insônia na menopausa

A melatonina é conhecida como o hormônio do sono, visto que atua diretamente no ciclo circadiano e é fundamental para melhorar a qualidade do seu descanso noturno.

 

Crie uma rotina noturna

Uma boa ideia para ajudar na insônia é criar uma rotina que ajude o seu cérebro a ir se desligando aos poucos. Nesse sentido, manter luzes mais baixas, evitar o celular, televisão ou computador é uma ótima pedida. Inclusive, a leitura pode ser um estímulo muito poderoso para ajudar na vinda do sono. 

 

Outras atividades como um banho quente e alongamentos também são ótimos para incluir na sua nova rotina noturna. 

 

Pratique meditação 

Técnicas de relaxamento como a meditação ajudam o seu cérebro a diminuir os pensamentos ansiosos e prepará-lo para a hora do descanso. E caso você acorde ao longo da noite e sinta que o sono evaporou completamente, uma boa ideia é tentar meditar para recuperá-lo. 

 

Evite sonecas

Um grande inimigo da insônia são as sonecas! 

 

Por terem dificuldade em dormir uma noite inteira, muitas mulheres sofrem com a sonolência ao longo do dia e acabam tirando alguns cochilos. Porém, esse hábito prejudica ainda mais seu sono durante a noite. 

 

Cuide da sua saúde mental 

Como o desequilíbrio hormonal da menopausa causa sintomas depressivos e ansiosos, é importante manter consultas com um profissional da psicologia. Visto que, muitas vezes, são os pensamentos invasivos que mantém a mulher acordada. 

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Converse com seu médico

O médico que acompanha você nessa fase da vida é uma peça fundamental para, não só melhorar suas noites de sono, mas para garantir sua qualidade de vida dessa fase para frente. 

 

E a melhor pessoa para isso é o ginecologista especializado em saúde integrativa e da mulher. Dessa forma, nenhum sintoma será amenizado sem ser devidamente investigado e tratado da forma correta. E nesse assunto eu posso ajudá-la!

 

Para agendar sua consulta comigo, basta clicar no link abaixo. Será um prazer acompanhar você por essa nova fase da sua vida!


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16/12/2022 Reprodução

Fazer sexo na gravidez, não só é seguro, como pode ser muito positivo para a saúde e bem-estar da mulher! Porém, manter relações sexuais durante esse período pode ser um pouco diferente do que você imagina. 

 

Por exemplo, dependendo do estágio da gestação, algumas mulheres podem não se sentir confortáveis em manter relações com penetração. 

 

Ainda, existem diversos mitos que cercam o tema do sexo na gravidez. Por isso, continue essa leitura para entender o porquê do sexo ser seguro na gestação e como ele pode colaborar para refoçar os laços entre o casal. 

 

Sexo na gravidez: um vilão ou aliado?

A relação sexual pode ter um alto poder de melhorar a autoestima e melhorar o bem-estar, visto que o organismo libera um peptídeo chamado endorfina

 

A endorfina é um poderoso analgésico que produz efeitos diretos no bem-estar e melhora o humor, além de aliviar sintomas como as dores. 

 

Logo, fazer sexo pode ser ótimos efeitos fisiológicos.

 

Mas quando falamos em relação sexual, não estamos falando diretamente sobre penetração. A masturbação pode ser um importante aliado para garantir o prazer para mulheres que não se sentem confortáveis.

 

E nesse ponto, o casal pode praticá-la junto. Essa é uma ótima forma de descobrir novas formas de prazer sexual para o casal. 

 

O sexo pode ser contraindicado?

A contraindicação do sexo geralmente acontece quando há algum risco com a saúde materno-fetal. Por exemplo, em casos de risco de parto prematuro no final da gestação, colo de útero curto ou placenta prévia. 

 

Mas mesmo nesses casos, o sexo com penetração pode ser substituido pela masturbação caso a gestante sinta desejo. 

 

Outro caso é o da mulher que sente uma queda do desejo sexual, o que também é normal. Inclusive, é muito frequente que a mulher sofra uma queda na libido no primeiro trimestre. A explicação para isso está na verdadeira montanha russa hormonal na qual a mulher embarca para gerar uma vida. 

Busque informações confiáveis sobre o assunto

Um dos maiores mitos sobre o assunto é a ideia de que o pênis pode tocar o bebê durante o ato. Porém, o bebê fica protegido dentro do útero da mãe, enquanto o pênis fica somente na região da vagina.  

 

Outra informação equivocada, é a de que o sexo pode levar ao parto. E embora o sêmen tenha algumas propriedades que propiciem a dilatação do canal, ele não tem a capacidade de induzir o parto. 

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O sexo é um assunto cercado de tabus ainda nos dias de hoje e falar sobre isso e gravidez pode ser um tópico ainda mais complicado para algumas mulheres. Por isso, conversar com o seu parceiro é fundamental para que vocês possam entender junto como é possível ter prazer nessa fase tão bela da sua vida. 

 

Ainda, ter acesso à informações confiáveis sobre o assunto é fundamental! E se você quiser saber mais sobre saúde sexual e da mulher e longevidade saudável, me siga nas redes sociais. Você me encontra no Facebook e no Instagram. 


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09/12/2022 Saúde íntima

O corrimento vaginal é sempre um assunto que gera muitas dúvidas, inclusive, muitas pessoas não sabem que existem diferenças entre o corrimento em si e a secreção vaginal. 

 

É normal – e saudável – você reparar em certa umidade na região da vagina. É também normal que essa umidade apareça nas suas roupas íntimas. Porém, ela não deve apresentar cheiro ou cor, visto que é apenas uma secreção.  

 

Já em casos com odor e coloração, acompanhados de dores ou coceiras, são sinais de alerta para o corrimento vaginal. 

Quais as diferenças entre secreção e corrimento vaginal?

A região da vagina é naturalmente úmida. 

 

Essa umidade – secreção – é formada por uma combinação de bactérias da microbiota vaginal, células mortas e a secreção natural que protege a região. Isso acontece porque a região é autolimpante e excreta aquilo que pode ser danoso. 

 

Normalmente a secreção é transparente ou esbranquiçada.

 

Além disso, nessa secreção nós temos o muco cervical, o qual muda sua consistência ao longo do ciclo menstrual. Isso significa que ele tende a engrossar quando você não está no período fértil para barrar a passagem de espermatozoides. Já durante a ovulação ele fica mais fino para facilitar que os espermatozoides circulem pela região. 

 

Outro componente normal da secreção é a umidade que acontece devido à excitação sexual, a lubrificação. Porém, ela também pode aparecer ao longo do seu período fertil, sem você estar, de fato, sentindo alguma excitação sexual. 

 

Mas o que pode ser preocupante é o corrimento vaginal. 

 

O que é o corrimento vaginal?

O corrimento vaginal pode ser resultado de alguma infecção, seja ela transmitida pela relação sexual ou não. E aqui vale lembrar que infecções não tratadas podem levar à infecção do colo do útero, comprometimento das tubas uterinas e dos ovários. Ou seja, não tratar um corrimento vaginal pode levar até à infertilidade

 

E diferente da secreção vaginal, o corrimento vem acompanhado de:

  • Odor
  • Coloração amarelo-esverdeada, cinza ou esbranquiçada e leitosa
  • Coceira na vulva e na entrada da vagina 
  • Dor abdominal, na hora do sexo ou pélvica 

O tratamento para corrimento vaginal

Como o corrimento geralmente é um sintoma de infecção, o tratamento é medicamentoso e pode ser feito através de supositórios vaginais como pomadas e antibióticos. Ainda, em alguns casos, também precisamos usar remédios pela via oral, principalmente quando há a presença de fungos ou algum parasita, caso da tricomoníase. 

 

Ainda, não é apenas a mulher que deve passar pelo tratamento. Caso ela tenha algum parceiro sexual, ele também deverá se consultar com o médico e tomar a medicação necessária. 

 

O mais preocupante é que muitas mulheres não sabem a diferença entre o corrimento e a secreção vaginal. E isso faz com que, todo o ano, passem a ser inférteis, além de sofrerem com os sintomas. 

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Por isso eu acredito que a disseminação de informações corretas sobre saúde íntima podemos transformar a nossa realidade. E se você gostaria de saber mais sobre saúde íntima, fertilidade, menopausa e climatério, o link para me seguir nas redes sociais está logo abaixo!

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05/12/2022 Reprodução

Você sabia que a forma como nos alimentamos influência na fertilidade? E ainda, que certos alimentos podem até mesmo atrapalhar nesse processo.

 

Poder gerar um filho depende de vários fatores como, por exemplo, a anatomia do útero, fatores genéticos, microbiota uterina e até mesmo fatores emocionais. 

 

Mas a alimentação também exerce um papel fundamental!

 

Como a alimentação pode influenciar na fertilidade?

No artigo Fertilidade e alimentação: existe conexão?, pesquisadores encontraram evidências que apontam para o quanto a qualidade da nossa alimentação tem o poder de melhorar nossas chances de engravidar. 

 

Nesse sentido, vitaminas e nutrientes como o ácido fólico, vitamina B12 e ômega-3 apareceram como pontos positivos em dietas de mulheres que estão tentando uma gestação. 

 

Já em contrapartida, alimentos como a carne vermelha e processada, doces e refrigerantes aparecem como vilões. 

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A dieta mediterrânea como aliada da fertilidade

Considerada um patrimônio cultural e uma das dietas mais saudáveis do mundo, a dieta mediterrânea é rica em tudo aquilo que contribui para aumentar sua fertilidade. 

 

Neste padrão alimentar os utraprocessados são deixados de lado e só entram na mesa ingredientes próprios da estação, frutos do mar, frutas e verduras frescas. 

 

Por isso, incluir mais peixes e diminuir a quantidade de carne vermelha é ideal. Além disso, recomendo que você prepare os seus alimentos. Visto que, ao comprarmos algo pronto – mesmo que seja caseiro – não sabemos exatamente a forma como isso foi preparado e quais ingredientes foram usados. 

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Alguns alimentos que são básicos na dieta mediterrânea e que você pode incorporar à sua: 

  • Queijos coloniais 
  • Peixes de água salgada 
  • Azeite de oliva 
  • Oleaginosas como nozes e amêndoas 

 

Ainda, é muito válido incorporar o estilo de vida e de alimentação das pessoas que vivem na região do mediterrâneo e que desenvolveram esse padrão alimentar.

Estas são pessoas que culturalmente são menos sedentárias e tendem a usar as refeições como um momento de prazer e de compartilhamento com amigos e família. 

Porém, em alguns casos, as mulheres têm dificuldades na alimentação ou na absorção de certos nutrientes. Nesse sentido, alguns protocolos injetáveis podem auxiliar no processo de fecundidade. 

 

E levar uma vida mais leve também pode afetar a sua fertilidade e aliar isso aos bons hábitos alimentares pode ser uma receita de sucesso!

 

Se você gostou desse artigo e quer entender melhor como é possível melhorar a sua alimentação em busca de começar a sua família, o link para agendar uma consulta comigo está logo abaixo!

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24/11/2022 Ciclo Menstrual

A TPM – tensão pré-menstrual – pode trazer diversos incômodos para as mulheres, mas alguns alimentos podem piorar sintomas como cólicas, dores de cabeça e inchaço. 

 

E em contrapartida, alimentos com substâncias anti-inflamatórias e diuréticas ajudam a aliviar sintomas. 

 

Continue essa leitura para entender de que forma a alimentação pode ser um importante aliado durante esse momento do seu ciclo menstrual. 

 

Como a TPM altera nossos níveis hormonais?

No período que antecede a menstruação os nossos hormônios estão em constante flutuação. Isso significa que os níveis de serotonina caem por causa do aumento da progesterona enquanto o estrogênio diminui. 

 

Inclusive, uma das causas de sentirmos tanta vontade de consumir doces durante a TPM está diretamente relacionada com a queda dos níveis de serotonina. 

 

Com o aumento da progesterona, aumenta também a retenção de líquidos, produzindo o inchaço e as dores. Já a queda do estrogênio resulta em dilatação dos nossos vasos sanguíneos, o que provoca as dores de cabeça tão comuns nesse período. 

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Quais alimentos evitar durante a TPM?

Como um dos sintomas mais latentes na TPM é o inchaço, é muito importante evitar alimentos ricos em sódio, os quais intensificam a retenção de líquidos. Logo, é melhor fugir dos fast foods e guloseimas ultraprocessadas. 

 

Ainda, comidas como batatas fritas e outros alimentos fritos têm o mesmo efeito negativo.

 

Alimentos como a carne vermelha aumentam os nossos níveis de estrogênio, os quais já se encontram elevados na TPM. Por isso, prefira carnes brancas como o frango ou peixe. 

 

Já os docinhos podem piorar sintomas como cansaço e indisposição. E uma dica para combater essa vontade é ter ao seu alcance uma salada de frutas ou chocolate amargo

Quais alimentos aliviam os sintomas da TPM?

Alimentos ricos em ômega-3, ferro, magnésio e ácido fólico são fundamentais. 

 

  • Ômega-3: poderoso anti-inflamatório natural, pode ser encontrado em peixes de água fria como o salmão, sardinha e atum. 

 

  • Ferro: ajuda o corpo a se preparar para a menstruação, o que ameniza os sintomas de forma geral e alimentos como o chocolate amargo são ótimos aliados. 

 

  • Magnésio e ácido fólico: ambos ajudam a melhorar a sensação de mal estar e também auxiliam na manutenção do mau humor. Você encontra esses nutrientes na maioria dos vegetais e cereais integrais.

 

A TPM pode ser um momento complicado para algumas mulheres, mas com a ajuda de uma alimentação balanceada é possível amenizar esses desconfortos. Inclusive, muitas mulheres têm um plano alimentar especial durante esse período.

Espero que você tenha gostado dessa leitura! Mas se você ficou com dúvidas e gostaria de agendar uma consulta comigo, o link para isto está logo abaixo. 

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Você sabia que a mulher passa por mais de uma fase reprodutiva durante a sua vida?

 

A maior parte das pessoas acredita que a vida das mulheres se divide em duas fases: a reprodutiva e a não reprodutiva, o climatério. 

 

Porém, existem diversas etapas pelas quais passamos entre a nossa primeira menstruação até a última, a menopausa. Neste artigo eu te conto quais são elas e quais as suas principais características. 

 

Quais as fases reprodutivas da mulher? 

Quando chegamos ao fim da infância e início da pré-adolescência, geralmente em torno dos 11 ou 13 anos, acontece a nossa primeira menstruação. 

 

Chamamos essa fase de menarca e ela marca o início da puberdade. Nessa primeira fase o ciclo menstrual tende a ser bastante irregular, mas irá se estabilizar conforme o amadurecimento hormonal da menina. 

 

É devido a essa primeira menstruação que as mudanças típicas da adolescência começam: aparecimento de pelo, desenvolvimento das glândulas mamárias, aumento dos quadris e o famoso estirão de crescimento. 

 

A segunda fase reprodutiva das mulheres é a menacme. Ela começa na puberdade, após a menarca, e se estende até o climatério. É nessa etapa da vida que temos o nosso pico de fertilidade e estamos biologicamente aptas a conceber filhos. 

 

Com o declínio da menacme, por volta dos 40 anos, a mulher entra em uma fase de transição entre seu período reprodutivo não reprodutivo, o climatério

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O climatério e o fim da fase reprodutiva da mulher

Essa última fase merece uma atenção especial! 

 

O climatério começa a dar os seus primeiros sinais por volta dos 35 ou 40 anos. Ele começa com menstruações irregulares, alterações no sono, um leve aumento de peso e oscilações de humor. 

 

E essa fase se divide em três momentos: a perimenopausa, a menopausa e pós-menopausa. 

 

A perimenopausa é esse primeiro momento em que a mulher começa a experienciar os primeiros sinais do fim da idade reprodutiva. 

 

Em seguida temos a menopausa, ou seja, a última menstruação da mulher. Ela marca o fim definitivo da idade reprodutiva e só pode ser constatada após 12 meses consecutivos sem menstruação. 

 

O organismo da mulher é bastante complexo e por isso precisa da sua atenção em todas as fases. Isso porque, cada etapa tem suas particularidades e irá gerar alterações no seu organismo.

 

Ainda, na fase do climatério a queda hormonal drástica que você sofre causa mudanças profundas, não só no seu corpo, mas na sua mente também. 

E se você gostou desse artigo e procura um atendimento individualizado e especializado em saúde da mulher, o link para agendar uma consulta comigo está logo abaixo! 

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10/11/2022 Saúde íntima

Fissuras vaginais são comuns e podem acontecer durante a depilação ou na atividade sexual. Além disso, mulheres com certas condições hormonais, de pele ou imunológicas podem ter maior probabilidade de sofrer com fissuras. 

 

Consideradas geralmente inofensivas, elas podem causar dor e desconforto leves por um ou dois dias antes de cicatrizar, principalmente durante a hora de urinar e no banho. 

 

O que causa fissuras vaginais?

A atividade sexual é uma causa comum das fissuras vaginais, porém, isso é um indicativo de que há algum problema.

 

A secura vaginal, por exemplo, é um dos maiores motivos pelos quais as mulheres acabam com fissuras. Isso acontece porque os tecidos da vagina são bastante delicados e quando não há lubrificação eles podem se romper. Logo, o ideal é investir em boas preliminares e um lubrificante de boa qualidade. 

 

A atrofia vulvovaginal também pode ocasionar as fissuras. Essa condição agrava ainda mais os sintomas de secura, deixando os tecidos mais secos, mais finos e menos elásticos. 

 

E problemas de pele como eczema ou psoríase também deixam essa região ainda mais suscetível aos pequenos cortes. 

 

Como prevenir as fissuras vaginais?

Primeiramente indico que você converse com o seu médico, visto que as fissuras podem ser sintomas de algum problema de saúde quando não causadas por acidente durante a depilação, por exemplo. Então o médico poderá recomendar um tratamento adequado, seja ele medicamentoso ou não para o seu caso. 

 

Mas de forma geral, o cuidado com a região íntima ajuda a amenizar esses sintomas. 

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Por exemplo, se você depila a região, é importante usar algum tipo de hidratação especialmente feita para o cuidado íntimo. Ainda, beber bastante água também garante uma melhora nos tecidos. 

 

E cuidar da sua alimentação também influencia diretamente na saúde da sua vagina. Isso porque ela também tem uma microbiota, que cuida da qualidade das bactérias que vivem ali. Sendo assim, consumir probióticos pode ser um bom aliado da mulher que sofre com fissuras vaginais. 

 

Fissura ou vaginismo?

Como eu citei anteriormente, é muito importante que você visite o seu médico para saber a raiz do problema das fissuras. Isso porque, um dos sintomas das fissuras é muito semelhante ao vaginismo, condição em que há uma contração involuntária da vagina, causando muita dor na penetração.  

 

Logo, quando há penetração ocorre dor, tanto nos casos de fissuras quanto nos de vaginismo. Inclusive, as fissuras podem ocasionar o vaginismo por levarem o nosso cérebro a associar a penetração a algo doloroso. 

 

E o tratamento no caso de vaginismo é multidisciplinar, composto por fisioterapia pélvica e psicoterapia. 

 

Cuidar da sua saúde íntima é um ato de amor com você mesma. Por isso, não ignore sintomas e converse com o seu parceiro caso sinta desconfortos ou dores durante a relação sexual. E uma conversa com a sua ginecologista também é fundamental! 

 

Espero que esse artigo tenha sido esclarecedor, e se você quiser saber mais sobre saúde da mulher, longevidade saudável, climatério e menopausa, o link para me seguir nas redes sociais está logo abaixo!

 

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03/11/2022 Menopausa

A memória é uma das áreas afetadas pelos sintomas do climatério e menopausa. Nesse sentido, as mulheres podem sofrer com esquecimentos frequentes, dificuldade em se organizar e queda acentuada na produtividade. 

 

Antigamente, muitos médicos consideravam as mulheres como senis por passarem por este sintoma. E isso ainda é algo que assusta muitas das minhas pacientes que se aproximam dos 40 anos. 

 

Mas hoje em dia já é possível amenizar este e outros sintomas tão desconfortáveis durante a menopausa. Continue essa leitura para entender como a nossa memória é afetada durante a menopausa. 

A memória na menopausa 

A principal causa da falta de memória está ligada à queda do estrogênio no organismo. 

 

Quando envelhecemos, os ovários vão parando de funcionar, diminuindo sua produção até pararem completamente. Logo, o corpo responde a isso reduzindo a quantidade de estrogênio porque o hormônio não é mais necessário para a reprodução.

 

Nesse sentido, o estrogênio aumenta a concentração de uma enzima necessária para sintetizar a acetilcolina, uma substância química do cérebro que é fundamental para a memória. Esse hormônio também é o responsável pela comunicação entre os neurônios no hipocampo, uma área do cérebro importante para a memória verbal.

 

Esse tipo de problema relacionado à memória tende a agravar as oscilações de humor e os sintomas depressivos nas mulheres, algo bastante perigoso. Porém, terapias de reposição hormonal têm o poder de devolver a sua qualidade de vida. 

Como melhorar a memória na menopausa

O início da reposição hormonal na perimenopausa pode ter efeitos positivos na atividade cerebral e na função da memória. Porém, o início da reposição hormonal na menopausa tardia pode ter efeitos adversos no cérebro e aumentar o risco de distúrbios como a doença de Alzheimer. 

 

Dito isso, a mulher precisa ter um acompanhamento ginecológico anual para começar a se preparar para a menopausa antes de os sintomas se agravarem. Isso garante um melhor aproveitamento do tratamento e melhores chances de você não prejudicar o seu cérebro. 

 

Por isso, como eu sempre digo, manter a saúde durante a menopausa começa muito antes de os sintomas aparecerem e apostar em bons hábitos é fundamental. 

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Adotar hábitos como a leitura e até mesmo jogos que estimulem a cognição são ótimos aliados. E combinar isso com alimentos ricos em ômega-3, evitar ultraprocessados e manter uma rotina de atividades físicas potencializa ainda mais o seus resultados.

 

Se você está passando pela menopausa e quer entender melhor como isso afeta todo o seu organismo, recomendo a leitura do meu e-book “A vida da mulher na menopausa”. Para fazer a leitura é só clicar no link abaixo! 


Dra. Patricia Bretz é Ginecologista, obstetra, especialista em Oncologia Ginecológica, Endometriose, Cirurgia minimamente invasiva, Implantes hormonais e Reprodução humana

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