Sífilis na Gravidez – Precisa Ser Tratada com Responsabilidade

02/12/2019
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No início do mês, foi noticiado que o número de gestantes com sífilis na cidade de São Paulo teve uma redução de 20%, comparando com outubro de 2018. Em todo o Estado, essa redução foi de 3%, a primeira queda na última década. Um fato a ser comemorado, mas, também, um alerta: a sífilis na gravidez é um problema que precisa ser tratado com cuidado e responsabilidade.

Os perigos são muitos: a sífilis pode ser transmitida ao bebê, se não for tratada, e acarretar em nascimento prematuro, malformações ósseas, surdez ou cegueira no bebê e, até, em alguns casos, ao aborto espontâneo do feto ou ao parto de um bebê natimorto.

Para evitar tantos perigos, é simples. A futura mamãe deve fazer testes de sífilis ao constatar a gravidez e, depois, no terceiro trimestre da gestação. Além disso, a cada trimestre, realizar mais uma sorologia completa para sífilis. E é importante a participação masculina: os parceiros também devem fazer exames periodicamente. Caso os exames apontem para um caso de sífilis, é fundamental que a gestante procure um tratamento adequado, para garantir sua segurança e, claro, do seu bebê.

 

Dra. Patricia Bretz é Ginecologista, obstetra, especialista em Oncologia Ginecológica, Endometriose, Cirurgia minimamente invasiva, Implantes hormonais e Reprodução humana

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