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Se colocar em primeiro lugar é parte fundamental do autocuidado em todas as fases da vida, mas durante a menopausa essa pode ser uma tarefa difícil. 

 

Muito provavelmente você passou anos dando prioridade para a sua família: você criou seus filhos e cuidou de tudo nos mínimos detalhes para que eles pudessem se tornar as pessoas maravilhosas que são hoje. 

 

Mas e quem cuida de você?

 

O poder do autocuidado na menopausa

Sempre que eu compartilho novos conteúdos nas minhas redes ou nas minhas lives, eu vejo mulheres dizendo que estão vivendo “a pior fase da sua vida”. 

 

É claro que a menopausa não é um momento fácil, mas também não podemos passar o resto da vida achando que tudo o que era bom já passou. 

 

Praticar o autocuidado garante que você deixe de ver a vida através desse véu de negatividade que a sociedade criou. Até porque, nós vivemos cerca de um terço da nossa vida na menopausa e pós-menopausa. 

 

Por isso, não vale a pena desperdiçar a vida que você tem se negligenciado. 

 

Quando eu falo em cuidar de si mesma, estou falando em prestar atenção na sua saúde e ouvir aquilo que o seu corpo precisa. Nesse sentido, entram coisas básicas, mas que você pode estar esquecendo com tantas mudanças que aconteceram na sua vida. 

 

Por exemplo, praticar autocuidado é garantir que o seu corpo esteja forte e bem nutrido. Comer bem e ter uma vida ativa ameniza – e muito – a maioria dos sintomas da menopausa. Além disso, a sua autoestima melhora pela sensação de dever cumprido que temos após zerar nossa listinha de atividades do dia. 

Dicas de autocuidado na menopausa

Como eu falei anteriormente, a base de tudo é alimentação. Neste ponto preciso salientar que aquilo que você come reflete na sua aparência e na forma como você vive sua vida. 

 

Por isso, comer muitos industrializados, açúcar e frituras tem efeitos devastadores na vida da mulher na menopausa. Esse tipo de alimento só degrada a sua saúde e contribui para o aumento dos calores, ganho de peso e risco de doenças crônicas. 

 

Mulher que se ama come comida de verdade! 

 

Você pode gostar também::: Qual é a relação entre exercícios físicos e longevidade saudável?

 

Mas além dos exercícios físicos e da alimentação, você também precisa de momentos de prazer e felicidade. 

 

E algumas de nós acabam até esquecendo que têm hobbies e coisas que gostam de fazer em meio ao turbilhão da menopausa. Dessa forma, se você está perdida em relação àquilo que gosta, experimente! 

 

Faça uma aula experimental de yoga ou spinning, ou então, assista uma videoaula pintura no youtube. As opções são inúmeras, mas você nunca saberá o que gosta se não experimentar. 

 

Praticar o autocuidado exige que você se reconecte com quem você realmente é e reacenda a sua essência. É por isso que eu sempre digo que a menopausa nada mais é do que um renascimento da mulher para outra fase da vida! 

 

E se você gostou deste artigo, me siga também nas redes sociais! Lá eu converso diariamente com milhares de mulheres que buscam passar pela menopausa de forma leve, feliz e saudável! 

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Em fevereiro de 2023 a CNN Brasil publicou uma notícia sobre uma menina de sete anos diagnosticada com câncer de mama e então fica a pergunta: mulheres jovens podem ter câncer de mama?

 

O câncer de mama é uma das principais causas de morte entre as mulheres em todo o mundo. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), entre os anos de 2020-2022, 66.280 novos casos de câncer foram detectados, uma média de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. 

 

E embora seja mais comum em mulheres com mais de 50 anos, existem chances de mulheres jovens também contraírem a doença. 

Câncer de mama em mulheres jovens

O caso que a CNN Brasil noticiou é uma situação bastante atípica. 

 

Primeiramente porque durante a infância e adolescência existe uma grande atividade hormonal, o que torna praticamente impossível um rastreio preventivo. 

 

Nesse sentido, o mais comum são as mulheres acima dos 40 anos desenvolverem a doença, embora existam sim registros de mulheres de 30 ou vinte anos com a patologia. 

 

Por exemplo, a incidência de câncer de mama em mulheres com menos de 35 anos fica entre 4 e 5%.

O que as mulheres na menopausa precisam saber sobre câncer de mama

Porque o câncer de mama pode afetar mulheres mais jovens?

Tudo depende dos fatores de risco. 

 

Dentre os mais comuns temos o histórico familiar da doença, mutações genéticas, exposição a radiações ionizantes, obesidade e sedentarismo. No entanto, as mulheres mais jovens têm algumas particularidades que podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama, como a exposição a hormônios endógenos, como o estrogênio, produzidos em maior quantidade em mulheres mais jovens.

 

E falando em hormônios, a Sociedade Brasileira de Mastologia já alerta há anos sobre o risco aumentado para desenvolvimento de câncer de mama em mulheres que usam pílulas anticoncepcionais

 

Quais os sintomas do câncer de mama?

Você já sabe que anualmente existem campanhas sobre a prevenção ao câncer de mama e a importância do autoexame de mamas. Mas é sempre bom lembrar alguns dos principais sinais:

  • Presença de um nódulo na mama ou na axila
  • Alterações no formato ou tamanho da mama
  • Vermelhidão ou descamação da pele na mama
  • Presença de secreção pelo mamilo

 

Prevenção e diagnóstico precoce

A melhor forma de prevenir o câncer de mama é manter hábitos de vida saudáveis, como alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas. Além disso, as mulheres devem realizar exames de rotina, como a mamografia, a partir dos 40 anos de idade. No entanto, em casos de histórico familiar da doença, o médico pode recomendar que a mamografia seja realizada em idades mais jovens.

 

E mulheres mais jovens sempre devem realizar o autoexame de sete dias após o início da menstruação.

É normal ter enxaqueca durante a menstruação?

Se você tem dúvidas ou suspeita de algo, não hesite em procurar um médico. A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para o tratamento e a cura do câncer de mama.

 

Espero que você tenha encontrado as informações que buscava neste artigo. E se você quer saber mais sobre saúde da mulher, me siga também no Instagram!


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Se preparar para a menopausa é entender que essa é um momento que chega para todas nós, logo, as escolhas que fizermos antes irão refletir em como essa nova fase nos afetará.

 

Por exemplo, mulheres que chegam ao climatério obesas têm maior tendência em desenvolver diabetes e ganhar ainda mais peso.  Além disso, hábitos como o tabagismo, uso de pílula anticoncepcional e alimentação de baixa qualidade aumentam as chances do desenvolvimento de doenças crônicas e até mesmo câncer. 

 

E para ajudá-la a se preparar para essa fase tão importante, abaixo você encontra um breve checklist:

 

Como se preparar para a menopausa:

 

Mantenha uma dieta equilibrada:

Uma dieta rica em nutrientes é importante em todas as fases da vida, mas especialmente durante o climatério e a menopausa. Alimentos ricos em cálcio e vitamina D, como leite e derivados, ajudam a manter os ossos saudáveis. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e verduras, ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres. Além disso, é sempre importante salientar que o consumo de industrializados, açúcar refinado e sódio em excesso agrava os sintomas desconfortáveis da menopausa, além de serem fatores de risco para doenças.

Você pode gostar também::: Os benefícios do magnésio para a saúde da mulher

 

Mantenha-se ativa

A atividade física regular é importante para manter a saúde geral e ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor e insônia. Dessa forma, exercícios de alongamento, yoga e caminhada são excelentes opções caso você ainda não esteja habituada a praticar exercícios. Porém, sempre indico que você inclua também exercícios de musculação gradativamente.

 

Mantenha o controle do estresse

O estresse pode piorar os sintomas da menopausa, como a ansiedade e a depressão. Por isso é importante encontrar maneiras de lidar com ele de forma saudável. Nesse sentido, atividades como meditação, respiração profunda, mindfulness e atividades relaxantes podem ajudar a aliviar o estresse.

 

Converse com seu médico

É importante conversar com seu médico sobre as opções de tratamento disponíveis para os sintomas da menopausa. Há várias opções, incluindo terapia hormonal e suplementos. Inclusive, a terapia de reposição hormonal deve iniciar antes da menopausa começar e este tratamento é fundamental na manutenção da sua qualidade de vida.

 

Conheça seu corpo e o seu histórico de família

Conhecer o seu corpo facilita para que você e o seu médico consigam entender os primeiros sinais da proximidade da menopausa. Outro ponto importante é saber com qual idade as mulheres da sua família entraram na menopausa. E para isso,  mantenha um registro dos sintomas e converse com suas familiares e com o médico.

Em conclusão, o climatério e a menopausa são fases importantes na vida de uma mulher, e não um “bicho de sete cabeças”. Para viver uma menopausa de forma leve aposte sempre no acesso à informações confiáveis e na adoção de novas estratégias! 

 

E para ajudá-la, abaixo eu deixo disponível o meu ebook gratuito sobre como se preparar para a menopausa!

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Boa leitura.


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27/07/2022 Menopausa

O sangramento uterino no pós-menopausa pode ser sinal de atrofia endometrial, algo baste comum em mulheres nessa fase da vida.

Sangramento na pós-menopausa

Primeiro é importante que um médico avalie a mulher que teve sangramentos, pois ele não é normal. E suas causas podem variar muito, desde a atrofia endometrial até a neoplasia do endométrio.

Atrofia endometrial

Em casos mais simples, o sangramento na pós-menopausa pode indicar “endométrio fino”, causado por uma diminiuição da espessura do tecido endometrial. Nesse sentido, a espessura chega a menos de seis milímetros. Geralmente essa atrofia está associada a baixa da progesterona ou presença se doença inflamatória pélvica.

ASSISTA: O QUE É DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA?

Neoplasia do endométrio – Câncer do endométrio

Bastante comum em mulheres na pós-menopausa acima dos 60 anos, o câncer do endométrio pode dar os seus primeiro sinais através de sangramento. Porém, quando a paciente consegue obter o diagnóstico precoce, as chances de cura giram em torno dos 90%. Daí entra a importância de logo consultar o seu médico assim que o sangramento acontecer.

Os fatores de risco da neoplasia do endométrio estão associados à obesidade, principalmente quando há muita carne vermelha na sua dieta. Outro fator de risco são os ovários policísticos, a SOP. Inclusive, eu já comentei aqui no blog sobre essa doença no artigo O que é SOP e indico a leitura.

Sangramentos, dores e desconfortos nunca são normais, eles são sintomas. São os sinais que o seu corpo te manda para avisar que existe algum problema no organismo. Por isso, sempre se mantenha atenta e não ignore os sintomas e mantenha visitas de rotina ao seu médico de confiança. Mas se você quiser marcar uma consulta comigo, o link para agendamento está logo abaixo:

AGENDE SUA CONSULTA


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Se você já ouviu que fazer reposição hormonal engorda ou causa outros tantos problemas, continue lendo. Neste artigo vamos desmistificar os 5 grandes mitos sobre esse assunto. 

 

A reposição hormonal

Aqui no blog eu já falei várias vezes sobre o poder da reposição hormonal e sobre como ela pode ser um grande amigo para as mulheres que vivem a menopausa. Isso porque, a maioria dos sintomas da menopausa são causados devido ao desequilíbrio hormonal. E aí entra a reposição e vai nivelando de volta esses hormônios desregulados. 

 

No meu canal no youtube você também encontra uma playlist especial explicando com detalhes essa prática tão importante para a nossa qualidade de vida. 

  • Reposição hormonal engorda

Nosso primeiro mito para ser desmistificado! Na verdade, o que acontece é que durante a menopausa existe uma redistribuição da massa adiposa. Aí, a gordura começa a se armazenar em lugares como abdome e seios, e isso passa uma ideia de que a mulher ganhou peso.

  • Existe só um método de reposição hormonal

Não! Hoje em dia nós temos a reposição oral, spray, injetáveis e  transdérmicos.

  • Reposição hormonal causa câncer de mama

Essa é mito porque a reposição hormonal não causa o câncer. O que acontece é algumas mulheres que já possuem uma alta predisposição a essa doença, aumentarem suas chances com a reposição. É por isso que aqui na minha clínica nós temos todo um protocolo antes de iniciar qualquer tipo de reposição hormonal. 

  • A reposição faz mal

Pelo contrário! Muitas pessoas pensam que a reposição hormonal é perigosa ou faz mal porque associam essa terapia ao seu início, lá na década de 60 e 70. Mas muita água rolou de lá para cá e hoje essa terapia, com o auxílio da tecnologia, evoluiu muito, se tornando a melhor opção para mulheres que não querem sofrer com os efeitos do climatério. 

  • O tratamento oral é menos perigoso

Como nós falamos acima, nenhum dos métodos é perigoso. O que acontece aqui é que os métodos tradicionais, como o oral, podem parecer menos assustadores. Mas você sabia que o tratamento oral pode ser até um pouco agressivo? Isso porque o medicamento precisa ser metabolizado pelo fígado, assim como qualquer medicamento que você ingerir pela via oral. Mas esse método só é considerado agressivo em mulheres que apresentem, por exemplo, diabetes.

 

Espero que esse artigo tenha te ajudado a entender melhor a reposição hormonal e tirado os seus medos desse tratamento que hoje é tão eficaz. Se você busca uma profissional especializada para o tratamento hormonal, o link para agendar uma conversa comigo é esse aqui: AGENDE SUA CONSULTA.

 


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A osteoporose é uma doença que acomete muitas pessoas acima dos 50 anos e você pode ficar ainda mais suscetível a ela caso esteja na menopausa.

Osteoporose

Essa doença é conhecida por deixar os seus ossos mais porosos e por isso, mais fáceis de sofrerem fraturas. 

O nosso corpo vive em constante renovação, e isso se aplica também aos nossos ossos. Acontece que, por volta dos 40 anos, a nossa capacidade de renovação diminui. Nesse sentido, as células responsáveis por essa renovação, osteoclastos e os osteoblastos, começam a passar por desequilíbrios na primeira fase da osteoporose.

Osteoporose na menopausa

Durante essa fase, existe uma queda na produção do estrogênio, o hormônio responsável pela fixação do cálcio nos nossos ossos. Isso acontece porque os osteoclastos – responsáveis por eliminar tecido ósseo que deve ser substituído – acabam eliminando mais do que os osteoblastos conseguem repor. E é isso que gera uma maior porosidade dos ossos, deixando eles expostos à fraturas. 

Então, além de estarmos todos suscetíveis aos efeitos da osteoporose, é importante você entender que é durante a menopausa que essa condição fica mais evidente.

LEIA MAIS:  É normal ter enxaqueca durante a menstruação? 

Prevenção é a palavra

A osteoporose não tem cura! Ou seja, o melhor caminho é a adoção de um estilo de vida saudável. Isso porque, quanto melhor você cuidar do seu organismo, menores serão os impactos da osteoporose, e o melhor: leva mais tempo para ela chegar. 

Comer de forma equilibrada, estar com seus exames em dia e praticar alguma atividade física diária são extremamente importantes. E se você busca um atendimento especializado, é só clicar aqui e marcar a sua consulta.

Aqui eu também deixo um vídeo que gravei sobre a dieta na menopausa, dá só uma olhadinha:

Existe uma DIETA IDEAL PARA A MENOPAUSA? | Dra Patricia Bretz

 


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18/03/2022 Artigo

O envelhecimento ativo é uma pauta que vem crescendo ano após ano e muito disso é devido ao aumento da expectativa de vida. Logo, mais e mais pessoas buscam formas não só de viver mais, mas de viver melhor. Neste artigo eu quero conversar mais com você sobre como isso é possível e quais são os pilares do envelhecimento ativo.

Envelhecer é sinônimo de vida

Quem me acompanha nas minhas redes sociais sabe que viver bem e por mais tempo é algo que construímos todos os dias. Mas essa construção não é fácil quando você não tem o apoio ou a informação correta. Por isso, em 2002 a O.M.S. lançou um material chamado “Envelhecimento ativo: uma política de saúde”. Feito justamente para nos ajudar a compreender essa fase e como ela pode ser sim sinônimo de qualidade de vida.

Segundo esse material, “envelhecimento ativo” é um processo de otimização que para uma melhor qualidade de vida ao longo do envelhecimento. Porém, esse processo deve iniciar antes da chegada da maturidade, para garantir melhor aproveitamento. Mas além de questões de saúde física, o guia do O.M.S. aponta que o bem estar mental precisa receber a devida atenção. Isso para que a pessoa consiga se manter ativa também em questões sociais e econômicas da sua comunidade.

Autonomia e independência

Falando em bem estar físico e mental, é importante lembrarmos sobre a importância da autonomia. Provavelmente você já se deparou, na sua família ou na sua comunidade, como pessoas acima dos 60 anos que dependem integralmente de pessoas mais jovens ou cuidados especiais. Muito disso é derivado de uma forte degeneração do corpo e da mente, além dos preconceitos sociais de ligarem diretamente a maturidade à “inutilidade”. 

Mas para que as pessoas possam manter sua autonomia e liberdade é necessário que elas tenham boas condições de vida. Por exemplo, a prática de exercícios físicos aliada a uma alimentação equilibrada podem melhorar (e muito) a forma como o seu corpo responde a chegada da idade. Inclusive, tem um artigo aqui no blog especialmente sobre a relação entre a prática de atividade física e o envelhecimento, você pode conferir clicando aqui.

Os pilares do envelhecimento ativo

Aqui abaixo eu listo quais os pilares para um envelhecimento ativo, olha só:

  • Autonomia: o ato de poder tomar as próprias decisões e poder viver a vida de forma que melhor lhe convém.
  • Independência: poder executar suas tarefas diárias sozinho sem necessitar de auxílio.
  • Qualidade de vida: viver de forma digna e plena dentro da sua comunidade e costumes. Além disso, ter uma boa relação com a mente e corpo.
  • Expectativa de vida saudável:  poder viver sem limitações físicas impostas por maus hábitos ou más condições de vida.

Espero que esse artigo tenha sido informativo para você. Abaixo eu também deixo um vídeo falando mais sobre alimentação durante o climatério, é só dar play.

Existe uma DIETA IDEAL PARA A MENOPAUSA? | Dra Patricia Bretz


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04/03/2022 Menopausa

Os benefícios do ômega-3 são importantes aliados na saúde de qual qualquer um. Mas durante a menopausa eles se tornam quase indispensáveis. Nesse artigo eu quero te explicar melhor a importância do ômega-3 e qual o seu papel durante essa nova fase da sua vida. Vamos lá?

O ÔMEGA-3

O ômega-3 é um ácido graxo que não é produzido naturalmente pelo nosso corpo. Quando nosso organismo entra em contato com essa substância de forma regular, podemos apresentar as seguintes melhoras:

  • Menor índice de colesterol;
  • Melhora na regulação da pressão arterial
  • Melhora no funcionamento da retina
  • Auxilia no controle da obesidade
  • Melhora nas funções cerebrais

COMO FUNCIONA O MEU ATENDIMENTO PERSONALIZADO 

Mas além desses benefícios, o ômega-3 auxilia na diminuição de dois grandes problemas durante a menopausa. Um deles é o alívio dos sintomas da artrite reumatóide. Isso porque nós sabemos como os nossos ossos e articulações podem ser afetados nesse período. E o consumo regular de ômega-3 pode ser um aliado importante. Mas ainda sobre esse assunto, esse ácido graxo pode de ajudar no alívio de um dos sintomas mais famosos da menopausa: as oscilações de humor e problemas relacionados ao bem-estar.

COMO CONSUMIR?

Uma coisa muito legal sobre o ômega-3 é que você consegue consumir ele de forma natural. Inclusive, o poder do ômega-3 foi descoberto quando pesquisadores estavam estudando os povos tradicionais da Groenlândia. Nessa pesquisa eles notaram que os níveis de doenças cardiovasculares desses povos eram muito baixos. Esse fato foi atribuído à dieta deles, que era muito rica em gordura de animais marinhos: o ômega-3. 

Por isso, você pode encontrar esse ácido graxo em peixes como a sardinha, anchova e salmão. Em sementes como a linhaça e a chia, e até mesmo em óleos como o de canola.

Espero que esse artigo tenha te ajuda a entender melhor a importância de ter o ômega-3 como seu aliado durante o climatério. E é como eu sempre digo: ter uma vida saudável é uma escolha que você faz todos os dias e a alimentação pode ser o seu melhor remédio. E falando em alimentação saudável, aqui no final desse artigo eu deixei um vídeo mostrando o meu café da manhã para você se inspirar! É só dar play

 

Como é o meu CAFÉ DA MANHÃ? | Dra Patricia Bretz


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Você com certeza já ouviu falar deles, mas sabe qual é o papel dos hormônios sexuais no seu corpo? Neste artigo quero te ajudar a compreender o que são estes hormônios, de que forma eles atuam no seu corpo e como influenciam na sua saúde e na sua vida. Vem comigo?

Hormônios sexuais: o que é isso?

Os hormônios sexuais atuam como mensageiros químicos no seu corpo. Eles são produzidos e liberados na corrente sanguínea pelas glândulas suprarrenais, e pelas gônadas, órgãos que produzem as células sexuais (gametas), como os ovários e os testículos. 

Além de influenciar na puberdade, no desenvolvimento sexual, no desejo sexual e na reprodução, os hormônios sexuais também têm papel importante na regulação do crescimento ósseo e muscular, nas respostas inflamatórias do organismo, no controle dos níveis de colesterol, na distribuição de gordura no corpo e até mesmo no crescimento do cabelo.

Ao longo da vida, é normal que os níveis dos hormônios sexuais variem, como durante a menstruação, ou no período da menopausa, por exemplo. O uso de algumas medicações e fatores ambientais também podem influenciar, por isso é imprescindível acompanhar o funcionamento hormonal com um ginecologista. 

 

Quais são e qual o papel dos hormônios sexuais femininos?

Os ovários e as glândulas suprarrenais são os principais produtores dos hormônios sexuais femininos: o estrogênio, a progesterona e a testosterona.

  • Estrogênio

Provavelmente você já ouviu falar dele, uma vez que é o hormônio sexual feminino mais conhecido. A maior parte do estrogênio no seu corpo é produzido pelos ovários, mas as glândulas suprarrenais e as células de gordura também têm uma pequena participação na produção. O estrogênio tem função fundamental no desenvolvimento reprodutivo e sexual, que inicia com a puberdade.

  • Progesterona

Importante regulador dos ciclos menstruais, a progesterona também é responsável por preparar o corpo para a gravidez. Este hormônio é produzido pelos ovários, pela glândula suprarrenal e também pela placenta. 

É normal os níveis de progesterona aumentarem durante a ovulação e durante a gravidez, por exemplo, mas quando a quantidade produzida é baixa, pode levar a uma menstruação irregular e dificuldade de engravidar. 

A baixa na progesterona também pode representar um risco maior de complicações no caso de uma gestação já em curso.

  • Testosterona

Mas testosterona não é um hormônio masculino? Sim, a testosterona é o principal hormônio sexual masculino, mas ela também está presente no corpo feminino, em menores quantidades. 

Ela tem participação na menstruação, na fertilidade e no desejo sexual. Além disso, também influencia na produção de glóbulos vermelhos, e produção de massa óssea. 

Hormônios sexuais: puberdade e menstruação

A puberdade feminina costuma começar entre os 8 os 13 anos, quando o corpo inicia um aumento na produção de estrogênio e progesterona. Isso provoca o desenvolvimento de características como o crescimento de pelos nas axilas, pernas e região pubiana; desenvolvimento das mamas; maior acúmulo de gordura na região dos quadris, coxas e nádegas; alargamento da pelve e quadris; aumento da oleosidade na pele e aumento de altura.

A primeira menstruação pode ocorrer entre os 8 e os 15 anos. O ciclo menstrual regular dura normalmente cerca de 28 dias, mas pode variar entre 24 e 38. Este ciclo é composto por três fases, que coincidem com as mudanças hormonais. O primeiro dia da menstruação representa o início de um novo ciclo. Durante este período, os níveis de estrogênio e progesterona estão baixos, o que pode influenciar na irritabilidade e nas alterações de humor.

A chamada fase folicular compreende o período de crescimento do folículo nos ovários, processo que origina o óvulo. Neste momento, os níveis de estrogênio vão crescendo aos poucos, o que estimula a liberação de endorfinas, que melhoram o humor e aumentam a energia. O estrogênio também é responsável por enriquecer o endométrio, preparando o útero para a gravidez.

Logo em seguida inicia a fase ovulatória, quando os níveis de estrogênio chegam ao pico, fazendo com que o óvulo seja liberado. Por sua vez, na fase lútea da menstruação, é quando o óvulo chega ao útero. O folículo que foi rompido para originar o óvulo libera progesterona, que também fortalece o endométrio. O óvulo se fixa na parede uterina e, se não fertilizado, faz com que os níveis de estrogênio e progesterona diminuam, o que marca a semana pré-menstrual. 

Quando o óvulo não fertilizado e o revestimento do útero deixam o corpo, na forma de menstruação, ocorre o fim de um ciclo e o início de um novo. 

 

Entender o funcionamento do ciclo menstrual é muito importante para a sua saúde. Clique aqui e confira um conteúdo sobre este assunto.

 

Hormônios sexuais na gravidez

Durante a gestação, o corpo da futura mamãe produz diversos hormônios. Inclusive, é o aumento do nível desses hormônios que produz alguns dos primeiros sintomas da gravidez, como náuseas e vômitos. 

A progesterona atua na construção de um colo do útero mais grosso e na formação do tampão mucoso. Além dela e do estrogênio, outros hormônios têm papel importante na gravidez, como a relaxina, que ajuda a evitar contrações do útero antes do parto; e o lactogênio placentário humano (HPL), que auxilia a regular o metabolismo da mãe e a nutrir o feto. 

Com o fim da gravidez, os hormônios voltam ao normal. Porém, quem amamenta pode sofrer uma queda no nível de estrogênio, o que acaba impedindo temporariamente a ocorrência de novas ovulações. 

 

Os hormônios sexuais na menopausa

A menopausa costuma ocorrer por volta dos 50 anos, quando a pessoa para de menstruar e não é mais possível engravidar. Chamamos de perimenopausa o período de transição que antecede a menopausa.  Este momento da vida é marcado por grandes alterações nos níveis hormonais, o que pode trazer diversos sintomas, como irregularidade no ciclo menstrual, secura vaginal, mudanças de humor, dificuldade para dormir, e as famosas ondas de calor. 

Descubra aqui como a nutrição pode ajudar a amenizar os sintomas da menopausa.

A perimenopausa pode durar de 2 a 8 anos. Consideramos que a menopausa chegou quando a pessoa passa um ano inteiro sem menstruar. A partir da menopausa, os ovários continuam a produzir estrogênio e progesterona, mas em quantidades muito menores. Os níveis baixos de estrogênio podem levar à redução do desejo sexual e à perda da densidade óssea, por isso, é importante estar alerta em relação à osteoporose. A alteração nos hormônios nesta fase da vida também pode aumentar os riscos de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC).


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Durante a menopausa diversas coisas mudam no corpo da mulher e entre essas mudanças temos a saúde íntima na menopausa. Isso porque a queda de hormônios como o estrogênio e a progesterona afeta diretamente funções fundamentais do nosso corpo, como a saúde íntima. No artigo de hoje quero te ajudar a entender como a sua saúde íntima é afetada durante a menopausa, vamos juntas?

1. A sua lubrificação muda

A lubrificação vaginal é uma função fundamental para uma boa vida sexual, e nós já sabemos como isso é importante em todas as fases da vida da mulher, não é? Mas além disso, a lubrificação também tem função de manter a vagina saudável independente de existir excitação sexual ou não, já que a região vaginal é naturalmente úmida. Para eu te explicar melhor, vamos dar uma olhada na nossa amiguinha?

fonte: catraca livre

A nossa vagina possui dois conjuntos de glândulas que viabilizam nossa lubrificação: as glândulas de Skeene, as quais se localizam na entrada do útero e têm funções de manter a região úmida no dia a dia. Já as glândulas de Bartholin, as quais ficam bem no início do nosso canal vaginal, possuem funções maiores de lubrificação durante a excitação sexual. Durante a menopausa a saúde íntima sofre “cortes” na produção hormonal, diminuindo a atuação dessas glândulas, gerando a tão temida secura vaginal.

2. As coisas mudaram, mas nem tanto assim

Nós mulheres temos uma cultura muito forte em nos preocuparmos com a saúde da nossa vagina: diferente dos homens nós frequentamos médicos ginecologistas desde muito jovens. Esses cuidados básicos que aprendemos desde antes do início da vida sexual seguem valendo. A sua saúde íntima na menopausa depende dos cuidados básicos como manter o uso de camisinha em relações sexuais (porque camisinha não previne somente gravidez, não esqueçam meninas).

Além disso, mantenha sua região íntima higienizada. Aqui não é necessário fazer uso de produtos para “perfumar” a área como muitas vezes somos levadas a acreditar. Eu sempre diso que o ideal é você sempre optar por um sabonete neutro e ficar atenta aos sinais que sua vagina dá, como corrimentos, mudanças de textura ou sangramentos.

3. Facidez é normal

Nós somos acostumadas, desde jovens, a pensar que os corpos representados na mídia são os ideais, e isso se aplica a nossa vagina também. Por isso os padrões de juventude e de vaginas padronizadas podem nos levar a pensar que existe algo de errado com nossa saúde íntima na menopausa, já que nessa fase ocorre o fenômeno da flacidez.

A vagina é revestida pela nossa pele, e a pele está sujeita a perda de colágeno. Essa proteína tem sua produção diminuída durante a menopausa, o que deixa nossa pele mais fácida e enrrugada. E isso é normal!

Nenhuma vagina se mantem lisinha para sempre, não fique presa apenas à estética: está tudo bem, o envelhecimento vaginal faz parte da nossa vida, desprenda-se dos padrões.

A fase da menopausa ou climatério não precisa ser tratada com um tabu ou ignorada. É importante que nós normalizemos o momento de vida em que você se encontra é fundamental para se sentir mais feliz e tranquila.

Se você quiser saber mais sobre a menopausa, separei um vídeo lá no meu canal para conversarmos mais, vamos lá?

 


Dra. Patricia Bretz é Ginecologista, obstetra, especialista em Oncologia Ginecológica, Endometriose, Cirurgia minimamente invasiva, Implantes hormonais e Reprodução humana

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