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17/02/2023 Saúde íntima

Chamamos de ISTs as infecções que podem ser transmitidas através de algum tipo de contato sexual. E elas variam muito entre seus sintomas e a forma como afetam o corpo. 

 

E elas podem ser muito graves, caso do HIV e sífilis, por exemplo. As quais podem ocasionar a morte de um indivíduo quando não tratadas. 

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Conheça as ISTs silenciosas:

Primeiramente, gostaria de salientar aqui que se engana quem pensa que pode se contaminar apenas através da penetração. 

 

Relações que incluem masturbação ou sexo oral também podem torná-lo suscetível!

 

Mas o pior de tudo é que algumas dessas infecções são silenciosas e não dão sintomas por algum tempo após terem infectado o indivíduo. 

 

Abaixo eu conto tudo o que você precisa saber sobre as cinco ISTs silenciosas mais comuns! 

 

Gonorreia:

A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Ela é transmitida através do contato sexual, incluindo sexo vaginal, anal e oral.

 

E os seus sintomas incluem:

 

  • Sensação de queimação ao urinar ou fazer sexo
  • Liberação de secreção amarelo esverdeada pelo pênis ou vagina
  • Dor durante a relação sexual
  • Inchaço dos testículos
  • Dor durante as evacuações

 

Clamídia ou uretrite

Já a clamídia é uma infecção bacteriana que afeta o sistema reprodutivo e pode causar sérios problemas de saúde. Geralmente ela aparece na forma de uretrite (uma inflamação da uretra), que ocorre quando a bactéria se espalha da uretra para o colo do útero ou reto. 

 

Os sintomas de clamídia incluem:

  • Corrimento da vagina/pênis
  • Dor durante o sexo
  • Sensação de queimação ao urinar
  • Vontade frequente de ir ao banheiro 
  • Dor na região genital

 

Papilomavírus Humano – HPV

O HPV é a IST mais comum de ser contraída. O Papilomavírus Humano pode causar verrugas genitais e certos tipos de câncer. Embora seja transmitido por contato sexual com um parceiro infectado, você não corre o risco de se contaminar  por beijos, abraços ou compartilhamento de objetos como toalhas ou talheres.

 

Porém, o HPV é encontrado em todas as partes do corpo – incluindo a boca – e o sexo oral pode transmitir o vírus caso não haja uso de preservativo. 

Sífilis 

Causada pela bactéria Treponema pallidum a sífilis pode ser transmitida através do contato direto com uma ferida sifilítica, através da relação sexual ou compartilhando agulhas.

 

A sífilis é muito perigosa porque você pode não saber que está infectado se seus sintomas forem leves ou tardios. Visto que podem levar cerca de 10 dias para que eles apareçam. 

 

E os sintomas da sífilis incluem: 

  • Dor retal, de garganta e febre
  • Irritação na pele
  • Glândulas inchadas ao redor do pescoço ou na zona da virilha (linfadenopatia)
  • Dores musculares, calafrios ou fraqueza nas pernas que podem durar vários meses após a infecção inicial

 

HIV

O HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico e é, há 40 anos, considerado uma epidemia no Brasil. O HIV pode ser transmitido por contato sexual, transfusões de sangue, de mãe para filho durante o parto, ou pelo compartilhamento de agulhas com uma pessoa infectada.

 

No entanto, o HIV não é transmitido por contato casual através de beijos, abraços ou uso de talheres de uma pessoa infectada. 

 

Como você pode ver, as ISTs são um problema sério, o qual pode ser prevenido através do sexo com proteção e da disseminação de infoemações corretas sobre saúde! 

 

Por isso, sempre converse com o seu parceiro ou parceira e mantenha exames de rotina. Inclusive, é recomendado que você faça um teste rápido de ISTs a cada seis meses. Estes testes são feitos gratuitamente no posto de saúde da sua cidade. 

 

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09/12/2022 Saúde íntima

O corrimento vaginal é sempre um assunto que gera muitas dúvidas, inclusive, muitas pessoas não sabem que existem diferenças entre o corrimento em si e a secreção vaginal. 

 

É normal – e saudável – você reparar em certa umidade na região da vagina. É também normal que essa umidade apareça nas suas roupas íntimas. Porém, ela não deve apresentar cheiro ou cor, visto que é apenas uma secreção.  

 

Já em casos com odor e coloração, acompanhados de dores ou coceiras, são sinais de alerta para o corrimento vaginal. 

Quais as diferenças entre secreção e corrimento vaginal?

A região da vagina é naturalmente úmida. 

 

Essa umidade – secreção – é formada por uma combinação de bactérias da microbiota vaginal, células mortas e a secreção natural que protege a região. Isso acontece porque a região é autolimpante e excreta aquilo que pode ser danoso. 

 

Normalmente a secreção é transparente ou esbranquiçada.

 

Além disso, nessa secreção nós temos o muco cervical, o qual muda sua consistência ao longo do ciclo menstrual. Isso significa que ele tende a engrossar quando você não está no período fértil para barrar a passagem de espermatozoides. Já durante a ovulação ele fica mais fino para facilitar que os espermatozoides circulem pela região. 

 

Outro componente normal da secreção é a umidade que acontece devido à excitação sexual, a lubrificação. Porém, ela também pode aparecer ao longo do seu período fertil, sem você estar, de fato, sentindo alguma excitação sexual. 

 

Mas o que pode ser preocupante é o corrimento vaginal. 

 

O que é o corrimento vaginal?

O corrimento vaginal pode ser resultado de alguma infecção, seja ela transmitida pela relação sexual ou não. E aqui vale lembrar que infecções não tratadas podem levar à infecção do colo do útero, comprometimento das tubas uterinas e dos ovários. Ou seja, não tratar um corrimento vaginal pode levar até à infertilidade

 

E diferente da secreção vaginal, o corrimento vem acompanhado de:

  • Odor
  • Coloração amarelo-esverdeada, cinza ou esbranquiçada e leitosa
  • Coceira na vulva e na entrada da vagina 
  • Dor abdominal, na hora do sexo ou pélvica 

O tratamento para corrimento vaginal

Como o corrimento geralmente é um sintoma de infecção, o tratamento é medicamentoso e pode ser feito através de supositórios vaginais como pomadas e antibióticos. Ainda, em alguns casos, também precisamos usar remédios pela via oral, principalmente quando há a presença de fungos ou algum parasita, caso da tricomoníase. 

 

Ainda, não é apenas a mulher que deve passar pelo tratamento. Caso ela tenha algum parceiro sexual, ele também deverá se consultar com o médico e tomar a medicação necessária. 

 

O mais preocupante é que muitas mulheres não sabem a diferença entre o corrimento e a secreção vaginal. E isso faz com que, todo o ano, passem a ser inférteis, além de sofrerem com os sintomas. 

Você pode gostar também::: Passo a passo completo para uma boa saúde íntima

Por isso eu acredito que a disseminação de informações corretas sobre saúde íntima podemos transformar a nossa realidade. E se você gostaria de saber mais sobre saúde íntima, fertilidade, menopausa e climatério, o link para me seguir nas redes sociais está logo abaixo!

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10/11/2022 Saúde íntima

Fissuras vaginais são comuns e podem acontecer durante a depilação ou na atividade sexual. Além disso, mulheres com certas condições hormonais, de pele ou imunológicas podem ter maior probabilidade de sofrer com fissuras. 

 

Consideradas geralmente inofensivas, elas podem causar dor e desconforto leves por um ou dois dias antes de cicatrizar, principalmente durante a hora de urinar e no banho. 

 

O que causa fissuras vaginais?

A atividade sexual é uma causa comum das fissuras vaginais, porém, isso é um indicativo de que há algum problema.

 

A secura vaginal, por exemplo, é um dos maiores motivos pelos quais as mulheres acabam com fissuras. Isso acontece porque os tecidos da vagina são bastante delicados e quando não há lubrificação eles podem se romper. Logo, o ideal é investir em boas preliminares e um lubrificante de boa qualidade. 

 

A atrofia vulvovaginal também pode ocasionar as fissuras. Essa condição agrava ainda mais os sintomas de secura, deixando os tecidos mais secos, mais finos e menos elásticos. 

 

E problemas de pele como eczema ou psoríase também deixam essa região ainda mais suscetível aos pequenos cortes. 

 

Como prevenir as fissuras vaginais?

Primeiramente indico que você converse com o seu médico, visto que as fissuras podem ser sintomas de algum problema de saúde quando não causadas por acidente durante a depilação, por exemplo. Então o médico poderá recomendar um tratamento adequado, seja ele medicamentoso ou não para o seu caso. 

 

Mas de forma geral, o cuidado com a região íntima ajuda a amenizar esses sintomas. 

Você pode gostar também::: Como ter uma boa higiene íntima?

Por exemplo, se você depila a região, é importante usar algum tipo de hidratação especialmente feita para o cuidado íntimo. Ainda, beber bastante água também garante uma melhora nos tecidos. 

 

E cuidar da sua alimentação também influencia diretamente na saúde da sua vagina. Isso porque ela também tem uma microbiota, que cuida da qualidade das bactérias que vivem ali. Sendo assim, consumir probióticos pode ser um bom aliado da mulher que sofre com fissuras vaginais. 

 

Fissura ou vaginismo?

Como eu citei anteriormente, é muito importante que você visite o seu médico para saber a raiz do problema das fissuras. Isso porque, um dos sintomas das fissuras é muito semelhante ao vaginismo, condição em que há uma contração involuntária da vagina, causando muita dor na penetração.  

 

Logo, quando há penetração ocorre dor, tanto nos casos de fissuras quanto nos de vaginismo. Inclusive, as fissuras podem ocasionar o vaginismo por levarem o nosso cérebro a associar a penetração a algo doloroso. 

 

E o tratamento no caso de vaginismo é multidisciplinar, composto por fisioterapia pélvica e psicoterapia. 

 

Cuidar da sua saúde íntima é um ato de amor com você mesma. Por isso, não ignore sintomas e converse com o seu parceiro caso sinta desconfortos ou dores durante a relação sexual. E uma conversa com a sua ginecologista também é fundamental! 

 

Espero que esse artigo tenha sido esclarecedor, e se você quiser saber mais sobre saúde da mulher, longevidade saudável, climatério e menopausa, o link para me seguir nas redes sociais está logo abaixo!

 

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01/09/2022 Saúde íntima

Além de cuidados durante o sexo para uma relação segura, também é importante ficar atenta ao cuidado pós-sexo para manter a sua vagina saudável. Por exemplo, você sabia que sempre depois de uma relação sexual você deve urinar para evitar infecções?

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Eu falo isso porque muitas mulheres têm como o foco da proteção a relação em si: investem em preservativos (dos mais variados tipos e sabores), em lubrificantes ideais e até brinquedos para apimentar a relação. 

 

Mas essas mesmas mulheres podem não saber que existem cuidados importantes que precisamos tomar no pós-sexo. Neste artigo eu te conto tudo o que você precisa saber!

 

A vagina no pós-sexo 

Por mais que a gente aposte em higiene e cuidados íntimos, existem bactérias que habitam o nosso corpo. E muitas delas são importantes para a nossa saúde e fazem parte da microbiota vaginal. 

 

Essa microbiota é responsável, por exemplo, por tornar a região ácida e evitar a proliferação de agentes patogênicos.

Leia também::: Desconforto na hora do sexo, o que pode ser?

Mas o problema aqui é que, durante uma relação sexual, bactérias de um lugar podem ser transportadas para outro onde elas não são bem-vindas. Nesse sentido, nossas mãos, bocas, vagina e ânus irão “trocar” bactérias nesse momento.

 

E essa troca pode causar infecções, coceira ou inchaço. Continue lendo e descubra como manter a sua vagina saudável após esse momento tão prazeroso.

  • Cuidado pós-sexo: atenção às infecções

Para muitas mulheres fazer xixi é quase automático por causa da pressão que a bexiga sofre durante o sexo. Mas nem todas relatam sentir essa vontade após a relação, porém é importante que você vá ao banheiro mesmo assim. 

 

Urinar após uma relação sexual é importante para o corpo conseguir eliminar as bactérias que se alojaram no final da uretra. E isso ajuda a prevenir, por exemplo, infecções urinárias. 

  • Faça a higiene da sua vagina 

Mesmo que fazer sexo não seja algo sujo, é importante limpar as bactérias que transitaram durante a relação, bom como o lubrificante e fluidos corporais. Uma dica é apostar em um banho de banheira e colocar algumas gotas de óleo de coco para ajudar a hidratar a região íntima, a qual pode ficar sensível devido à fricção. 

 

Mas tome cuidado ao usar essências e outros cosméticos nesse momento, eles podem causar irritação. Além disso, lembre-se de que essa limpeza deve ser feita na parte externa, ou seja, na pele da vulva. Nada de colocar água dentro do seu canal vaginal. 

  •  Verifique a camisinha 

Caso você tenha tido relação com preservativo (o que é sempre mais seguro), verifique se o preservativo não sofreu danos durante a relação. 

 

Parece estranho, mas pode acontecer de o preservativo romper e algum pedacinho ficar em você. Para evitar essa situação, o ideal é sempre apostar em uma lubrificação além da natural. 

 

Além disso, algumas vezes o preservativo se solta e fica alojado em você após a relação. Caso isso aconteça e o preservativo não esteja à vista, você deve ir imediatamente buscar atendimento médico para remover o material. 

  • Limpe os brinquedos 

Brinquedos sexuais são ótimos aliados na hora H, mas não esqueça de lavá-los após a relação. Leia as instruções de cada um e siga as orientações de como higienizar os seus brinquedos. Dessa forma você evita o acúmulo de bactérias e fungos, protegendo a sua vagina. 

Cuidado pós sexo para manter a vagina saudável

  • Deixa essa calcinha de lado! 

Talvez o horário mais famoso em que temos relações sexuais é à noite e logo após geralmente vamos dormir. Dessa forma, considere dormir sem calcinha após a sua higiene. 

 

Isso ajuda a ventilar a região e diminui a sensibilidade que ocasionalmente surge. Mas se você não se sente confortável sem, opte por uma calcinha de algodão e evite os tecidos sintéticos. 

 

Não saber como cuidar da sua região íntima pode atrapalhar a sua vida sexual. Muitas vezes eu vejo mulheres se queixando de inchaços, coceiras e infecções que poderiam ser evitadas através de uma microbiota vaginal saudável e cuidados mínimos após a relação sexual. 

 

Por isso eu gosto de abordar esse tema sempre que possível. E no meu canal no youtube você tem acesso a diversos conteúdos como este! Lá eu falo sobre  longevidade, saúde íntima e sexual, climatério e menopausa. O link para você acessar está aqui abaixo:

 

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Durante a menopausa diversas coisas mudam no corpo da mulher e entre essas mudanças temos a saúde íntima na menopausa. Isso porque a queda de hormônios como o estrogênio e a progesterona afeta diretamente funções fundamentais do nosso corpo, como a saúde íntima. No artigo de hoje quero te ajudar a entender como a sua saúde íntima é afetada durante a menopausa, vamos juntas?

1. A sua lubrificação muda

A lubrificação vaginal é uma função fundamental para uma boa vida sexual, e nós já sabemos como isso é importante em todas as fases da vida da mulher, não é? Mas além disso, a lubrificação também tem função de manter a vagina saudável independente de existir excitação sexual ou não, já que a região vaginal é naturalmente úmida. Para eu te explicar melhor, vamos dar uma olhada na nossa amiguinha?

fonte: catraca livre

A nossa vagina possui dois conjuntos de glândulas que viabilizam nossa lubrificação: as glândulas de Skeene, as quais se localizam na entrada do útero e têm funções de manter a região úmida no dia a dia. Já as glândulas de Bartholin, as quais ficam bem no início do nosso canal vaginal, possuem funções maiores de lubrificação durante a excitação sexual. Durante a menopausa a saúde íntima sofre “cortes” na produção hormonal, diminuindo a atuação dessas glândulas, gerando a tão temida secura vaginal.

2. As coisas mudaram, mas nem tanto assim

Nós mulheres temos uma cultura muito forte em nos preocuparmos com a saúde da nossa vagina: diferente dos homens nós frequentamos médicos ginecologistas desde muito jovens. Esses cuidados básicos que aprendemos desde antes do início da vida sexual seguem valendo. A sua saúde íntima na menopausa depende dos cuidados básicos como manter o uso de camisinha em relações sexuais (porque camisinha não previne somente gravidez, não esqueçam meninas).

Além disso, mantenha sua região íntima higienizada. Aqui não é necessário fazer uso de produtos para “perfumar” a área como muitas vezes somos levadas a acreditar. Eu sempre diso que o ideal é você sempre optar por um sabonete neutro e ficar atenta aos sinais que sua vagina dá, como corrimentos, mudanças de textura ou sangramentos.

3. Facidez é normal

Nós somos acostumadas, desde jovens, a pensar que os corpos representados na mídia são os ideais, e isso se aplica a nossa vagina também. Por isso os padrões de juventude e de vaginas padronizadas podem nos levar a pensar que existe algo de errado com nossa saúde íntima na menopausa, já que nessa fase ocorre o fenômeno da flacidez.

A vagina é revestida pela nossa pele, e a pele está sujeita a perda de colágeno. Essa proteína tem sua produção diminuída durante a menopausa, o que deixa nossa pele mais fácida e enrrugada. E isso é normal!

Nenhuma vagina se mantem lisinha para sempre, não fique presa apenas à estética: está tudo bem, o envelhecimento vaginal faz parte da nossa vida, desprenda-se dos padrões.

A fase da menopausa ou climatério não precisa ser tratada com um tabu ou ignorada. É importante que nós normalizemos o momento de vida em que você se encontra é fundamental para se sentir mais feliz e tranquila.

Se você quiser saber mais sobre a menopausa, separei um vídeo lá no meu canal para conversarmos mais, vamos lá?

 


Dra. Patricia Bretz é Ginecologista, obstetra, especialista em Oncologia Ginecológica, Endometriose, Cirurgia minimamente invasiva, Implantes hormonais e Reprodução humana

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