Blog da Clínica

ÚLTIMAS NOVIDADES

Para-quem-o-implante-hormonal-pode-ser-indicado-1200x800.jpg

O implante hormonal é um tipo de tratamento hormonal usado tanto como contraceptivo quanto para tratar sintomas da menopausa. Eles já são usados na medicina há mais de 20 anos e considerados muito seguros e eficazes. 

 

Antes de eu falar mais sobre como os implantes funcionam, gostaria de explicar que esse tratamento é aprovado pela ANVISA. E eles são amplamente usados para devolver a qualidade de vida para muitas mulheres que sofrem, por exemplo, de doenças como a endometriose ou com o climatério.

 

Nesse sentido, assim como qualquer outro tratamento hormonal, a colocação dos implantes precisa de uma avaliação prévia do seu médico e um bom acompanhamento. 

 

Continue a leitura deste artigo para entender tudo sobre essa verdadeira revolução na medicina!

 

O que são implantes hormonais?

Diferente da reposição via oral, os implantes são subcutâneos. Dessa forma, por estarem direto em contato com a corrente sanguínea, conseguimos administrar doses menores de hormônios, melhorando o seu aproveitamento. 

Leia também::: O que é o Implanon?

Além disso, eles são muito práticos! Já que, ao serem implantados, vão liberando gradativamente doses de hormônios por alguns meses, sem o paciente precisar tomar ou aplicá-los. 

 

Aqui na minha clínica eu trabalho com o Implanon, que é um implante hormonal muito eficaz e de longa duração – até 3 anos. O seu principal componente é a gestrinona, derivada da progesterona. Ele é aplicado com uma anestesia local, no consultório e não precisa de recuperação. Abaixo eu deixo um vídeo de como é feita essa colocação:

 

 

Quem não pode usar implante hormonal?

Essa questão depende muito de fatores como genética, histórico de uso de outros tratamentos hormonais e fase da vida. 

 

Por exemplo, mulheres com histórico de alguns tipos de câncer ou em tratamento podem ser desaconselhadas a optar por este tratamento. 

 

Ainda, para mulheres que nunca usaram algum tipo de tratamento hormonal eu prefiro indicar primeiro o tratamento oral. Isso porque, implantes como o Implanon, são tratamentos de longo prazo. E eu sempre prefiro que minhas pacientes primeiro sintam os efeitos do tratamento hormonal no curto prazo para depois partirmos para uma opção como os implantes. 

 

Outro caso em que eles podem não ser a melhor opção é no caso de mulheres acima dos 30 anos que ainda querem ter filhos. Nesse caso, um tratamento no curto prazo é a melhor opção. 

 

Então, basicamente, a contra indicação dos implantes é a mesma de qualquer outro tratamento hormonal via oral. 

 

Espero que esse artigo tenha te ajudado a compreender melhor o que são implantes e como eles agem no seu corpo. Mas se você tem alguma dúvida ou gostaria de conversar sobre a possibilidade de colocar o Implanon, o link para agendar uma consulta comigo está logo abaixo!

 


Como-diagnosticar-a-menopausa-precoce.jpg

Embora as suas causas ainda não sejam bem compreendidas, a menopausa precoce está presente na vida de muitas mulheres após os 40 anos. 

O que é menopausa precoce?

Talvez você já tenha ouvido falar na falência ovariana prematura, a menopausa precoce, que atinge cerca de 1% das mulheres entre 40 e 48 anos de idade. Nesse sentido, ela não é considerada uma doença, apenas uma precocidade de uma fase que já iria acontecer. 

Ela acontece da mesma forma e com os mesmos sintomas que a menopausa em idade normal. Porém, por estar fora dos padrões etários, ela pode ser confundida com sintomas de algumas patologias.

Assista minha playlist sobre reposição hormonal no youtube

Como é feito o diagnóstico?

A primeira coisa que devemos reparar é a ausência de menstruação por 12 meses seguidos em mulheres acima dos 40 anos. Depois disso, o seu médico ginecologista deve verificar se existe a presença dos sintomas clássicos do climatério, dentre eles: ondas de calor, alteração na qualidade do sono, mudanças de humor e ganho de peso. 

Tratamento

Na verdade, não existe um tratamento que faça o climatério regredir. Porém, se você entrar em menopausa precoce, pode seguir com os mesmos tratamentos de mulheres em menopausa regular. E aqui no meu blog eu já falei sobre vários desses tratamentos, você pode conferir o artigo sobre reposição hormonal e o artigo sobre os exames indicados para esse período

Se você se encontra, ou suspeita que se encontra, nessa fase, saiba que eu posso te ajudar. Isso porque, eu e minha equipe, acreditamos que a vida da mulher está só começando aos 40! Além disso, a minha missão é te ajudar a passar pelas transições da vida da forma mais saudável e feliz possível. Se você quiser agendar uma conversa, é só clicar no link abaixo, te vejo lá!

AGENDE SUA CONSULTA  


5-grandes-mitos-sobre-a-reposicao-hormonal.jpg

Se você já ouviu que fazer reposição hormonal engorda ou causa outros tantos problemas, continue lendo. Neste artigo vamos desmistificar os 5 grandes mitos sobre esse assunto. 

 

A reposição hormonal

Aqui no blog eu já falei várias vezes sobre o poder da reposição hormonal e sobre como ela pode ser um grande amigo para as mulheres que vivem a menopausa. Isso porque, a maioria dos sintomas da menopausa são causados devido ao desequilíbrio hormonal. E aí entra a reposição e vai nivelando de volta esses hormônios desregulados. 

 

No meu canal no youtube você também encontra uma playlist especial explicando com detalhes essa prática tão importante para a nossa qualidade de vida. 

  • Reposição hormonal engorda

Nosso primeiro mito para ser desmistificado! Na verdade, o que acontece é que durante a menopausa existe uma redistribuição da massa adiposa. Aí, a gordura começa a se armazenar em lugares como abdome e seios, e isso passa uma ideia de que a mulher ganhou peso.

  • Existe só um método de reposição hormonal

Não! Hoje em dia nós temos a reposição oral, spray, injetáveis e  transdérmicos.

  • Reposição hormonal causa câncer de mama

Essa é mito porque a reposição hormonal não causa o câncer. O que acontece é algumas mulheres que já possuem uma alta predisposição a essa doença, aumentarem suas chances com a reposição. É por isso que aqui na minha clínica nós temos todo um protocolo antes de iniciar qualquer tipo de reposição hormonal. 

  • A reposição faz mal

Pelo contrário! Muitas pessoas pensam que a reposição hormonal é perigosa ou faz mal porque associam essa terapia ao seu início, lá na década de 60 e 70. Mas muita água rolou de lá para cá e hoje essa terapia, com o auxílio da tecnologia, evoluiu muito, se tornando a melhor opção para mulheres que não querem sofrer com os efeitos do climatério. 

  • O tratamento oral é menos perigoso

Como nós falamos acima, nenhum dos métodos é perigoso. O que acontece aqui é que os métodos tradicionais, como o oral, podem parecer menos assustadores. Mas você sabia que o tratamento oral pode ser até um pouco agressivo? Isso porque o medicamento precisa ser metabolizado pelo fígado, assim como qualquer medicamento que você ingerir pela via oral. Mas esse método só é considerado agressivo em mulheres que apresentem, por exemplo, diabetes.

 

Espero que esse artigo tenha te ajudado a entender melhor a reposição hormonal e tirado os seus medos desse tratamento que hoje é tão eficaz. Se você busca uma profissional especializada para o tratamento hormonal, o link para agendar uma conversa comigo é esse aqui: AGENDE SUA CONSULTA.

 


Osteoropose-por-que-e-mais-comum-na-menopausa.jpg

A osteoporose é uma doença que acomete muitas pessoas acima dos 50 anos e você pode ficar ainda mais suscetível a ela caso esteja na menopausa.

Osteoporose

Essa doença é conhecida por deixar os seus ossos mais porosos e por isso, mais fáceis de sofrerem fraturas. 

O nosso corpo vive em constante renovação, e isso se aplica também aos nossos ossos. Acontece que, por volta dos 40 anos, a nossa capacidade de renovação diminui. Nesse sentido, as células responsáveis por essa renovação, osteoclastos e os osteoblastos, começam a passar por desequilíbrios na primeira fase da osteoporose.

Osteoporose na menopausa

Durante essa fase, existe uma queda na produção do estrogênio, o hormônio responsável pela fixação do cálcio nos nossos ossos. Isso acontece porque os osteoclastos – responsáveis por eliminar tecido ósseo que deve ser substituído – acabam eliminando mais do que os osteoblastos conseguem repor. E é isso que gera uma maior porosidade dos ossos, deixando eles expostos à fraturas. 

Então, além de estarmos todos suscetíveis aos efeitos da osteoporose, é importante você entender que é durante a menopausa que essa condição fica mais evidente.

LEIA MAIS:  É normal ter enxaqueca durante a menstruação? 

Prevenção é a palavra

A osteoporose não tem cura! Ou seja, o melhor caminho é a adoção de um estilo de vida saudável. Isso porque, quanto melhor você cuidar do seu organismo, menores serão os impactos da osteoporose, e o melhor: leva mais tempo para ela chegar. 

Comer de forma equilibrada, estar com seus exames em dia e praticar alguma atividade física diária são extremamente importantes. E se você busca um atendimento especializado, é só clicar aqui e marcar a sua consulta.

Aqui eu também deixo um vídeo que gravei sobre a dieta na menopausa, dá só uma olhadinha:

Existe uma DIETA IDEAL PARA A MENOPAUSA? | Dra Patricia Bretz

 


Como-e-feito-o-diagnostico-da-endometriose-scaled-1-1200x800.jpg

A endometriose é uma doença inflamatória que, só no Brasil, afeta milhões de mulheres. Além de causar dor e muito desconforto, também pode prejudicar a fertilidade e a qualidade de vida de quem sofre com os sintomas.

Apesar disso, esta doença tem tratamento e quanto mais cedo o seu diagnóstico, melhores serão os resultados. Preparei este artigo para explicar um pouco sobre este tema e sobre como é realizado o diagnóstico da endometriose. Boa leitura!

 

O que é endometriose?

Antes de falarmos sobre diagnóstico, precisamos entender como esta doença funciona. O interior do útero é revestido por um tecido chamado endométrio, que se desenvolve ao longo do ciclo reprodutivo da mulher e, quando não ocorre a gravidez, é eliminado por meio da menstruação.

No entanto, em algumas mulheres, ocorre um crescimento do endométrio na parte externa do útero, ou sobre outros órgãos, como ovários, intestino e bexiga. Entre os principais sintomas estão cólica menstrual intensa, dificuldades para engravidar, dores durante a relação sexual, e muitas vezes dores ao urinar ou evacuar, principalmente quando a mulher está no período menstrual

Ainda não existe um consenso científico sobre as causas da endometriose, mas sabe-se que existe influência genética e do ambiente. Ou seja, se a sua mãe ou irmãs têm endometriose, você tem mais chances de desenvolver a doença. 

Ainda, uma dieta pobre em nutrientes e rica em gorduras saturadas e alimentos processados pode influenciar no desenvolvimento da doença, e também na piora dos sintomas. 

Você sabia que o consumo em excesso de açúcar também pode piorar os sintomas da endometriose? Clique aqui e saiba mais sobre os efeitos negativos do açúcar na saúde íntima da mulher. 

 

Mais informações sobre a endometriose:

  • Estima-se que uma em cada 5 mulheres irá desenvolver  endometriose em algum momento da vida;
  • Pode surgir já nas primeiras menstruações e se estender até a última;
  • Na maioria dos casos, o diagnóstico ocorre quando a paciente está na faixa dos 30 anos;
  • Não tem cura, mas tem tratamento;
  • Apesar disso, a doença é benigna e existem tratamentos que se mostram bastante eficazes para amenizar os sintomas, inclusive a infertilidade;
  • A pílula anticoncepcional não causa endometriose;
  • Excesso de álcool é um dos hábitos que são associados ao aumento de risco da doença, enquanto a prática de atividades físicas está associada à prevenção e melhora nos sintomas;
  • A alimentação tem papel fundamental no tratamento e na prevenção.

 

Preparei um vídeo para explicar melhor a relação entre a endometriose e a alimentação, em especial, a importância da ingestão de nutrientes como o ômega 3 na rotina alimentar das mulheres. Confira:

 

Endometriose causa infertilidade? Clique aqui e descubra este e outros mitos e verdades sobre a infertilidade feminina. 

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da endometriose só pode ser realizado por um médico ginecologista. Após uma avaliação individual, o ginecologista pode solicitar exames laboratoriais e de imagem. Isso porque a endometriose é uma doença difícil de se confirmar apenas com o exame físico, realizado em consultório. 

Desta forma, exames de imagem, como a ultrassonografia transvaginal e a  ressonância magnética são os mais indicados para apontar a presença da endometriose na cavidade abdominal. Os exames laboratoriais são considerados complementares e indicam a dosagem de marcadores que podem confirmar a doença. 

 

Tratamento

Apesar de ainda não existir uma cura, os tratamentos para a endometriose costumam ser bastante eficientes. Estes tratamentos podem ser feitos de diversas formas e são indicados conforme as individualidades de cada paciente. Desta forma, cabe ao ginecologista avaliar o quadro e recomendar o tratamento ideal.

Uma das formas de tratar a endometriose é através de medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios, com dosagem e duração orientada pelo médico. Alguns casos também podem ser tratados por meio de procedimentos cirúrgicos, conforme a gravidade do quadro.

Outro tratamento que se mostra muito eficaz para aliviar os sintomas da endometriose e garantir mais qualidade de vida é a reposição hormonal. Muitas pacientes respondem tão bem ao tratamento com os implantes que podem, inclusive, ficar assintomáticas sem necessidade de cirurgia. Clique aqui para saber mais sobre como os implantes hormonais podem ajudar no tratamento desta doença;  

Quanto antes a endometriose for detectada, melhor será a efetividade do tratamento e o alívio dos sintomas. Por isso é muito importante que você mantenha uma rotina de acompanhamento ginecológico, faça exames regulares e busque por um profissional de saúde diante de qualquer sintoma.

 

Espero que este artigo tenha lhe ajudado a compreender melhor como é feito o diagnóstico da endometriose e como esta doença funciona. Se você quer saber mais sobre este assunto, entre em contato comigo por aqui.

Você pode conferir mais conteúdos aqui do blog e me acompanhar também no Facebook, no Instagram e no Youtube

Até o próximo artigo!


Quais-exames-devem-ser-realizados-antes-da-menopausa-1200x675.jpg

A menopausa é uma fase muito significativa na vida das mulheres. Embora seja inevitável, infelizmente esse ainda é um momento cercado de tabus. Por isso, muitas mulheres têm pouco conhecimento sobre o assunto e, com a chegada da maturidade, chega também a dúvida: será que o que estou sentindo é sintoma da menopausa? Só quem pode determinar isso é um médico ginecologista, a partir de uma avaliação e de alguns exames. Preparei o artigo a seguir para responder suas dúvidas sobre climatério e menopausa, além de explicar um pouco sobre os exames que costumam ser solicitados para este diagnóstico. 

 

Qual a diferença entre climatério e menopausa?

Vamos começar com uma dúvida bastante frequente entre as mulheres: afinal, qual a diferença entre climatério e menopausa? Muita gente confunde os dois e, apesar de estarem diretamente ligados, são coisas bem diferentes.

Chamamos de menopausa a última menstruação. Ele ocorre durante o climatério, que é o período onde aparecem os famosos sintomas atribuídos à menopausa, como as ondas de calor e as alterações de humor. 

Ou seja: o climatério é o período de transição entre a vida reprodutiva e a vida não reprodutiva da mulher. A menopausa marca o fim da vida reprodutiva. 

Porém, durante o climatério, é comum que a menstruação ocorra de forma mais espaçada, ou seja, falhe em alguns meses. Desta forma, a menopausa só pode ser considerada após 12 meses sem menstruar. 

 

Climatério e menopausa: como saber se cheguei lá?

A maioria das mulheres entra na fase do climatério quando chega na faixa etária entre os 40 e os 50 anos. Como cada corpo é único, esse momento será bastante particular para cada mulher e não é possível generalizar os sintomas. Porém, existem aqueles que são mais comuns e conhecidos, como:

  • Ondas de calor;
  • Irregularidade menstrual
  • Alteração no humor;
  • Baixa libido.

Ao sentir algum destes sintomas dentro da faixa etária considerada, é bastante importante procurar um médico ginecologista para fazer uma avaliação. Através de alguns exames será possível determinar se são sinais da chegada do climatério ou de alguma outra complicação.

 

Você sabia que o consumo em excesso de açúcar pode impactar na íntima da mulher? Clique aqui para saber mais sobre isso.

 

Além disso, há mulheres que entram no climatério um pouco antes do esperado. Por isso, mesmo que você não tenha sintomas ginecológicos, é sempre importante manter um acompanhamento com o seu ginecologista. Assim, é possível não apenas detectar doenças em fase inicial e, por consequência, tratar com mais facilidade, como também se preparar melhor para a chegada da menopausa. 

 

Exames realizados para detectar a chegada da menopausa

Você chegou à maturidade, sentiu alguns sintomas e ficou na dúvida se realmente está no climatério. O primeiro passo é procurar o seu ginecologista que, além de uma avaliação, irá solicitar alguns exames de sangue. São exemplos:

FSH: este exame mede a taxa do hormônio folículo-estimulante, um hormônio relacionado à fertilidade, que tem como função promover a maturação dos óvulos. Os valores do FSH variam conforme o período do ciclo menstrual e a idade da paciente, mas níveis muito elevados podem indicar a diminuição da função dos ovários. 

LH: outro hormônio que atua na ovulação e na produção da progesterona, que está associada à fertilidade. Os níveis do LH também mudam conforme o período do ciclo menstrual, mas valores muito elevados podem ser considerados um indicativo da chegada da menopausa. 

Cortisol: o cortisol é produzido pelo organismo com o objetivo de ajudar no controle do estresse. Quando o nível deste hormônio fica elevado, pode alterar o ciclo menstrual ao desregular outros hormônios, afetando a menstruação. Desta forma, investigar os níveis de cortisol serve para verificar se a irregularidade na menstruação é sinal de menopausa ou é consequência de alterações hormonais causadas pelo estresse. 

Prolactina: responsável pela produção de leite durante a gestação e amamentação, a prolactina também atua, aliada a outros hormônios, na ovulação e na menstruação. Desta forma, altos níveis de prolactina no sangue fora da gravidez ou do período de amamentação podem contribuir para o surgimento de sintomas da menopausa. 

hCG: este hormônio é produzido durante a gravidez e tem como função manter a gestação saudável ao evitar a descamação do endométrio, fenômeno que ocorre durante a menstruação. O hCG pode ser medido pelo sangue ou através da urina, e serve para identificar se um sintoma como a falta da menstruação é sinal de gravidez ou da menopausa. 

 

Espero que este artigo tenha ajudado a compreender a diferença entre climatério e menopausa, e como é possível identificar se você chegou nesta fase da vida.

Lembre-se: a menopausa não é nenhum bicho papão! Ela traz muitas mudanças para o corpo e para a rotina da mulher, mas não precisa ser sinônimo de sofrimento. Com acompanhamento médico e alguns cuidados, é possível viver a menopausa com leveza e qualidade de vida.

Um exemplo de tratamento muito eficiente para amenizar os sintomas da menopausa é a reposição hormonal. Clique aqui para saber tudo sobre esta terapia! 

E se você quer saber mais sobre menopausa e envelhecimento saudável, entre em contato comigo por aqui.

Você pode conferir mais conteúdos aqui do blog e me acompanhar também no Facebook, no Instagram e no Youtube

Até o próximo artigo!


Em-que-momento-e-recomendado-iniciar-a-reposicao-hormonal-1200x675.png

Os hormônios são como o combustível que rege o nosso corpo. Por isso, a  reposição hormonal pode ser uma grande aliada das mulheres que buscam amenizar os sintomas da menopausa, e que querem envelhecer com mais saúde e qualidade de vida. 

Mas atenção! Antes de iniciar a reposição de hormônios, é preciso considerar uma série de fatores. No artigo a seguir explico um pouco sobre como funciona este tratamento, quais os seus benefícios e para quem é indicado.

 

Reposição hormonal: entenda como funciona

A chegada da menopausa traz grandes mudanças na vida da mulher. Os sintomas, além de gerar desconforto, também afetam a saúde física, o emocional e a autoestima. 

Muitos destes sintomas são resultados da diminuição da produção natural de hormônios pelo corpo da mulher nesta fase da vida. Por isso, a reposição hormonal se destaca como uma alternativa não só para melhorar a saúde, mas também para garantir uma menopausa mais tranquila e com mais qualidade de vida. 

Além disso, esta terapia também pode ajudar mulheres que sofrem com doenças ginecológicas, como a endometriose, ou que têm um ciclo menstrual difícil. Vou falar um pouco mais sobre isso a seguir.

Existem diversas formas de realizar a reposição hormonal, que pode ser feita por via oral ou por meio de implantes subcutâneos, por exemplo. O tratamento também pode incluir hormônios como estrogênio, progesterona, gestrinona, estradiol e levonorgestrel. 

O tipo de hormônio, a dosagem e o tempo de tratamento só podem ser determinados por um médico ginecologista, após uma avaliação criteriosa de cada caso. A seguir, deixo um vídeo que preparei para explicar de forma bem didática como a reposição hormonal funciona. Confira!

 

Você sabe qual o papel dos hormônios na libido feminina? Clique aqui e descubra.

 

Alguns benefícios da reposição hormonal

  • Ajuda a amenizar as ondas de calor do climatério; 
  • Melhora a qualidade para o sono;
  • Para as mulheres passando pela menopausa, a reposição auxilia na prevenção da perda de massa óssea, que pode levar à osteoporose;
  • Também ajuda na perda da massa muscular comum durante a menopausa;
  • Melhora a lubrificação vaginal, que costuma ficar comprometida durante a menopausa;
  • Pode ajudar na libido feminina, que também é impactada pela chegada da menopausa;
  • Suaviza sintomas da TPM;
  • Ameniza as cólicas intensas e o fluxo menstrual excessivo.

Quando é hora de fazer reposição hormonal?

Apesar de trazer muitos benefícios, a reposição hormonal não é indicada para todas as mulheres. Desta forma, só quem poderá orientar o uso desta terapia é um médico ginecologista, após a avaliação da paciente.

A reposição hormonal é normalmente indicada para mulheres que sofrem com doenças ginecológicas, como a endometriose, ou que tenham sintomas muito acentuados durante o ciclo menstrual, como cólicas muito fortes e fluxo intenso.

Além disso, a reposição hormonal costuma ser uma orientação para mulheres que estão passando pela menopausa. Isso porque a reposição auxilia na regulação de uma série de sintomas comuns nesta fase da vida. 

Por exemplo, a reposição hormonal ajuda a diminuir os fogachos e a sudorese noturna. Estes são alguns dos sintomas mais comuns da menopausa, e costumam atingir cerca de 70% das mulheres. Além de gerar grande desconforto, prejudicam o sono, a produtividade e a qualidade de vida da mulher. 

A reposição de hormônios também ajuda na manutenção da saúde cognitiva e atua também em outros fatores que são influenciados pela diminuição da produção natural de hormônios, como a perda de massa óssea e muscular, a qualidade do sono, as alterações de humor, a lubrificação vaginal, a textura da pele e do cabelo.

A adoção da terapia hormonal considera fatores como a idade da paciente, a gravidade dos sintomas, e possíveis contraindicações. No caso das mulheres que querem adotar a reposição hormonal para melhorar os sintomas da menopausa, o indicado é iniciar antes dos 60 anos, caso tenha entrado na menopausa há menos de dez anos e tenha baixo risco cardiovascular e para câncer de mama.

Para quem tem 60 anos ou mais, entrou na menopausa a mais de dez anos e tem risco moderado de doença cardiovascular ou câncer de mama, a terapia hormonal pode ser considerada, conforme orientação médica. Porém, mulheres com alto risco de doença cardiovascular ou câncer de mama devem evitar a reposição hormonal.

 

Clique aqui para saber mais como a reposição de hormônios pode melhorar a sua qualidade de vida.

 

Espero que este artigo tenha lhe ajudado entender melhor como funciona a reposição de hormônios e como ela pode garantir mais saúde e qualidade de vida para as mulheres. Se você quer saber mais sobre este assunto, entre em contato comigo por aqui.

Você pode conferir mais conteúdos aqui do blog e me acompanhar também no Facebook, no Instagram e no Youtube

Até o próximo artigo!


Qual-e-o-papel-dos-hormonios-na-libido.png

São muitos os fatores que influenciam na libido, entre eles, as condições emocionais e a saúde física. Mas podemos destacar os hormônios como protagonistas quando falamos em desejo sexual. No artigo a seguir vou explicar um pouco sobre esta ligação entre hormônios e libido, e como ela funciona.

Mas o que é libido?

Antes de entendermos a relação entre hormônios e libido, precisamos compreender o que é e como funciona a libido. Podemos definir a libido como o desejo sexual que surge a partir de algum estímulo, seja visual, olfativo ou auditivo, por exemplo.

A libido funciona de formas diferentes para homens e mulheres. Além disso, ela não está vinculada apenas à questão hormonal. O desejo sexual sofre grande interferência da saúde física, de forma que algumas doenças e o uso de determinados medicamentos podem impactar na forma como a pessoa se relaciona com a libido. 

Além disso, questões emocionais e psicológicas também são determinantes. Outros exemplos de fatores que podem comprometer o desejo sexual são:

  • Consumo excessivo de álcool;
  • Sedentarismo;
  • Tabagismo;
  • Estresse;
  • Alimentação inadequada;
  • Pílula anticoncepcional.

 

Clique aqui para descobrir como a pílula anticoncepcional interfere na libido.

 

Hormônios e libido

Quando uma paciente chega no consultório com queixas sobre o desejo sexual, sempre buscamos investigar o funcionamento hormonal. Isso porque os hormônios são um dos fatores mais importantes quando falamos em libido e, inclusive, se relacionam com outros elementos que citei anteriormente. 

Por exemplo, pessoas que convivem com a depressão sofrem com os impactos dessa doença na parte hormonal, pois ela interfere nos níveis de ocitocina e serotonina, importantes neurotransmissores responsáveis por promover sensação de bem-estar e felicidade.

No caso das mulheres que fazem uso de pílula anticoncepcional, a questão está na produção dos hormônios sexuais. A pílula interfere na ovulação e nos níveis de hormônios importantes para a libido, como a testosterona.  

 

Saiba quais são os hormônios sexuais e qual o seu papel clicando aqui.

 

Para identificar quando a causa da queda na libido está relacionada aos níveis hormonais é necessário realizar uma avaliação completa, orientada pelo seu ginecologista. 

Entre os hormônios avaliados estão a testosterona e o estrogênio. Ambos são hormônios sexuais muito importantes para o ciclo menstrual e, por consequência, na libido. 

A testosterona, por exemplo, interfere no desejo, e nos pensamentos e fantasias sexuais. Já o estrogênio influencia na circulação sanguínea na região íntima e na lubrificação vaginal. Além destes, outros hormônios que podem impactar na libido são:

  • Prolactina
  • Dopamina
  • Ocitocina
  • Serotonina
  • Melatonina
  • Hormônios tireoidianos

 

A idade também é um fator importante quando pensamos em libido. Com o passar dos anos, nossa forma de sentir e viver o prazer sexual muda. Você pode ler mais sobre isso clicando aqui.

No caso das mulheres, com a chegada da menopausa, os níveis hormonais sofrem grandes alterações, principalmente no caso dos hormônios sexuais. Mas claro que isso não precisa determinar o fim da libidio. Descubra clicando aqui quais hábitos melhoram a libido durante a menopausa. 

 

Espero que este artigo tenha ajudado a compreender a relação entre os hormônios e libido. Se você quer saber mais sobre este assunto, entre em contato comigo por aqui.

Você pode conferir mais conteúdos aqui do blog e me acompanhar também no Facebook, no Instagram e no Youtube

Até o próximo artigo!



Você já ouviu falar do “chip da beleza”? Os implantes hormonais receberam este apelido depois que a mídia passou a destacar os seus benefícios estéticos. Porém, adotar este método contraceptivo apenas pelos ganhos estéticos é errado, e pode ser perigoso para a saúde. Neste artigo vou explicar para quem são os implantes hormonais e como eles atuam no organismo.  

Implante hormonal: o que é isso?

Os implantes hormonais podem melhorar muito a qualidade de vida de quem utiliza. Mas, antes de considerar a adoção deste método, você precisa estar ciente de para quem são os implantes hormonais e como eles funcionam. 

Os implantes hormonais são uma alternativa aos anticoncepcionais orais, ou seja, a pílula. Eles têm o formato de um pequeno tubo, feito de um material parecido com o utilizado em próteses humanas, e medem entre 3 e 5 centímetros. 

Estes implantes são preenchidos com hormônios, que variam conforme a formulação indicada pelo ginecologista, e que são liberados diretamente na corrente sanguínea. Sendo assim, a quantidade de hormônio liberada no sangue e absorvida pelo organismo é controlada, diferente da pílula.

Eles são inseridos sob a pele, normalmente na região dos glúteos, por meio de uma pequena cirurgia. O procedimento é feito em consultório médico, por um profissional especializado, com anestesia local e sem necessidade de pontos. Os implantes podem durar de seis meses a três anos e, após este período, precisam ser substituídos. 

 

Você sabe qual é o papel dos hormônios sexuais no seu corpo? Clique aqui e descubra como eles influenciam na sua saúde e na sua vida.

 

Para quem são os implantes hormonais

Os implantes hormonais não são indicados para todas as mulheres. Desta forma, somente um médico ginecologista poderá indicar a adoção deste método, isso depois de uma avaliação criteriosa de cada caso. 

Os implantes hormonais costumam ser indicados nos seguintes casos:

  • Para melhorar a qualidade de vida de mulheres que estão sofrendo com os sintomas do climatério e da menopausa. Isso porque estes sintomas estão associados à queda na produção hormonal durante esta fase da vida;

 

  • Mulheres que apresentam intolerância à pílula, ou não podem utilizá-la em razão de alguma complicação de saúde, como no caso de mulheres que têm tendência genética a desenvolver trombose, por exemplo;

 

  • Mulheres com queda de libido em função do anticoncepcional oral;

 

  • Pacientes com doenças ginecológicas, como endometriose e adenomiose; 

 

  • Quem sofre com cólica e sangramento menstrual intensos. 

 

Alguns dos benefícios dos implantes hormonais:

  • Amenizam os sintomas do climatério, como as ondas de calor;
  • Melhoram a qualidade dos sono;
  • No caso das mulheres passando pelo climatério, os implantes ajudam a prevenir a perda de massa óssea, que pode levar à osteoporose;
  • Ajudam a suavizar sintomas da TPM, como a irritabilidade;
  • Atuam na diminuição das cólicas intensas e do fluxo menstrual excessivo.

 

Clique aqui e descubra como funciona a reposição hormonal durante a menopausa.

 

Por que é errado chamar os implantes hormonais de “chip da beleza”?

Notou que, entre os benefícios citados acima, eu não falei sobre estética? Isso porque os ganhos estéticos não devem ser o motivo para você adotar os implantes hormonais. 

Na realidade, estes benefícios são apenas consequências positivas do uso de um método que busca trazer mais saúde e qualidade de vida para as mulheres.  

Alguns exemplos das consequências estéticas para quem adotou os implantes hormonais são a redução da gordura corporal, e a maior facilidade em ganhar massa muscular. Isso ocorre em função da alta nos níveis do hormônio testosterona no corpo. 

 Por sua vez, ao adotar os implantes hormonais sem indicação médica, a mulher pode acabar sofrendo diversos efeitos indesejáveis e prejudiciais à saúde. Por exemplo: masculinização de algumas características corporais, como o aumento de pêlos e engrossamento da voz; impacto negativo na glicemia; e sobrecarga hormonal nos órgãos.

 

Descubra clicando aqui como a reposição hormonal pode melhorar a qualidade de vida feminina.

 

Espero que este conteúdo tenha lhe ajudado a compreender como funcionam e para quem é indicado os implantes hormonais. Se você ficou com alguma dúvida ou quer saber mais sobre o uso deste método, entre em contato comigo por aqui.

Você pode conferir mais conteúdos aqui do blog e me acompanhar também no Facebook, no Instagram e no Youtube

Até o próximo artigo!


Como-funcionam-os-implantes-hormonais-1200x756.jpeg

Os implantes hormonais são grandes aliados no tratamento de doenças ginecológicas, como endometriose e adenomiose. O método é utilizado há muitos anos e pode trazer ainda outros benefícios, como melhora nos sintomas do climatério e da menopausa, além do efeito anticoncepcional. 

Quer saber mais sobre como funcionam os implantes hormonais? Então confira o artigo que preparei com muito carinho para você.

 

O que são implantes hormonais:

Os implantes hormonais são um método de tratamento e uma forma alternativa de uso dos hormônios, para além da pílula oral.  Eles têm a forma de um tubinho, de 3 a 5 cm, feito de silástico, um material semelhante à borracha das próteses utilizadas por humanos. 

O implante é preenchido por hormônios, que vão diretamente para a corrente sanguínea, de forma segura e controlada. Os implantes hormonais normalmente são inseridos na região dos glúteos, no tecido subcutâneo.

Mas atenção: alguns implantes hormonais ficaram conhecidos como “chips da beleza”. Eles receberam esse apelido em função de alguns dos seus efeitos secundários, como auxiliar na diminuição da gordura corporal, da celulite e da flacidez. Porém, é um grande erro utilizar os implantes apenas com foco nestes efeitos. 

Os implantes hormonais podem trazer inúmeros benefícios, se utilizados corretamente, com indicação médica, e para melhorar a qualidade de vida com foco no tratamento de algumas doenças. Caso contrário, podem, inclusive, prejudicar a sua saúde. 

 

Você sabe qual o papel dos hormônios sexuais na sua saúde e qualidade de vida? Clique aqui e descubra mais sobre isso. 

 

Quem deve usar?

Como expliquei no item anterior, os implantes hormonais podem melhorar muito a qualidade de vida e a saúde da mulher. Porém, só devem ser adotados com indicação de um profissional especializado.

Entre estas indicações, está o uso dos implantes para amenizar os sintomas do climatério e da menopausa. São sintomas causados pela queda da produção estrogênio nesta fase da vida, como  os fogachos e as dificuldades para dormir. 

Além disso, os implantes também podem ser indicados como método contraceptivo para quem tem intolerância à pílula. Ou ainda, para mulheres com queixas de queda de libido pelo uso do anticoncepcional oral, ou frequentemente esquecem de tomar da forma correta. 

Quem sofre de endometriose e adenomiose, apresenta cólicas menstruais severas ou sangramento menstrual excessivo também pode se beneficiar com os implantes hormonais.  

 

Tipos de implantes:

Se você está se perguntando se os implantes hormonais são todos iguais, a resposta é não! Existem diferentes tipos de implantes, e cada um é escolhido com base no diagnóstico individual de cada mulher, após consulta com um ginecologista e exames detalhados. 

Conheça alguns tipos de implantes hormonais abaixo:

  • Gestrinona

Duram cerca de um ano e contém 40g do hormônio gestrinona. Costuma ser indicado como anticoncepcional para quem tem problemas com a libido e sangramento menstrual excessivo. Porém, a Gestrinona não pode ser usada durante a amamentação e não é indicada para pacientes que já tiveram trombose e câncer de mama ou endométrio, por exemplo.  

 

  • Estradiol 

O implante de Estradiol costuma ser o mais indicado para mulheres no climatério, por auxiliar no tratamento dos sintomas. Também tem duração de um ano e contém aproximadamente 50 mg do hormônio. 

 

  • Levonorgestrel

Os implantes de Levonorgestrel são indicados para mulheres menopausadas, quando associado ao estradiol e à testosterona. Além disso, também podem ser indicados como anticoncepcionais. 

 

Quer saber mais sobre estes e outros tipos implantes hormonais? Então confira o vídeo onde explico mais sobre os diferentes tipos de implantes e suas indicações:

 

Você sabe como funciona a reposição hormonal na menopausa? Clique aqui que eu te explico tudo!

 

Como ocorre o procedimento: 

Os implantes hormonais são subcutâneos, ou seja, são colocados embaixo da pele, normalmente na região glútea. O procedimento pode ser simples e indolor, feito com anestesia local, e sem necessidade de pontos. Mas lembre-se: deve ser feito sempre com indicação de um ginecologista e aplicado em consultório médico, por um profissional qualificado. 

Os implantes duram de 6 meses a  3 anos. Quer saber mais sobre os implantes hormonais, saúde da mulher ou envelhecimento saudável? Então clique aqui e entre em contato para eu te ajudar com todas as suas dúvidas!


Dra. Patricia Bretz é Ginecologista, obstetra, especialista em Oncologia Ginecológica, Endometriose, Cirurgia minimamente invasiva, Implantes hormonais e Reprodução humana

Clínica Nova Vitta - 2023. Todos os direitos reservados.