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As cólicas menstruais podem ser um verdadeiro incômodo para muitas mulheres, afetando sua qualidade de vida e bem-estar. Inclusive, algumas mulheres relatam que as cólicas atrapalham até mesmo o seu rendimento profissional. Mas felizmente existem algumas dicas simples que podem ajudar a aliviar esse desconforto. Neste artigo de blog, compartilharei 10 dicas eficazes para ajudá-la a lidar com as cólicas menstruais.

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  • O papel dos exercícios para amenizar as cólicas

Embora possa ser tentador ficar deitada o dia todo quando estiver com cólicas, a atividade física pode ajudar a aliviar a dor. Caminhar, fazer ioga ou alongamentos suaves podem ser opções úteis. Isso porque os exercícios têm um efeito analgésico, diminuindo as dores.

 

  • Use compressas quentes

As compressas quentes ajudam a aliviar a tensão muscular e a dor menstrual. Aplique uma compressa quente na região abdominal inferior por cerca de 20 minutos. Isso pode ajudar a relaxar os músculos e reduzir a dor.

 

  • Massageie a área afetada

Massagear a área abdominal pode ajudar a reduzir a dor menstrual. Nesse sentido, faça movimentos circulares e suaves na região inferior do abdômen.

 

  • Tome um banho quente

Tomar um banho quente pode ajudar a relaxar os músculos tensos e aliviar as dores. E você pode adicionar algumas gotas de óleo essencial de lavanda ou eucalipto para ajudar a relaxar ainda mais.

 

  • Use analgésicos

Se as cólicas menstruais estiverem afetando significativamente sua qualidade de vida, você pode precisar de um analgésico. Medicamentos como ibuprofeno ou naproxeno podem ajudar a reduzir a dor menstrual. No entanto, é importante consultar seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

 

Falo isso porque cólicas em excesso podem ser um sintoma de algo mais grave como endometriose ou SOP.

 

  • Reduza o consumo de cafeína

A cafeína pode incentivar os movimentos peristálticos, o que aumenta as contrações (cólicas).Por isso é recomendável evitar o consumo de café, chá preto e outras bebidas cafeinadas durante o período menstrual.

 

  • Use óleos essenciais

Certos óleos essenciais, como o óleo de lavanda, óleo de camomila e óleo de hortelã-pimenta, têm propriedades analgésicas e podem ajudar a reduzir a dor menstrual. Aplique o óleo na região abdominal inferior e massageie suavemente.

 

  • Tome chá de ervas

Algumas ervas, como a camomila e o gengibre, podem amenizar os desconfortos. Tome uma xícara de chá de ervas quentes para ajudar a reduzir a dor.

 

  1. Vista roupas confortáveis

Calças do tipo jeans geralmente aumentam o desconforto das cólicas menstruais, principalmente as mais apertadas. Por isso prefira calças, saias ou shorts em materiais mais maleáveis como algodão ou suplex.

 

  • Mantenha uma dieta saudável

Eu sei que durante esse momento pode ser muito tentador consumir alimentos como bolos ou fast food. Mas esse tipo de comida aumenta a inflamação do corpo, piorando as dores. 

As cólicas são um sintoma normal do funcionamento do seu organismo. Porém, como eu comentei mais cedo neste artigo, também podem apontar que há algum problema. Por isso, fique atenta  se as cólicas foram muito intensas, visto que além de SOP e endometriose, elas podem indicar a presença de pólipos e até mesmo inflamação pélvica. 

 

E se você quer saber mais sobre saúde da mulher e longevidade saudável, inscreva-se também no meu canal no youtube! 

 


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17/02/2023 Saúde íntima

Chamamos de ISTs as infecções que podem ser transmitidas através de algum tipo de contato sexual. E elas variam muito entre seus sintomas e a forma como afetam o corpo. 

 

E elas podem ser muito graves, caso do HIV e sífilis, por exemplo. As quais podem ocasionar a morte de um indivíduo quando não tratadas. 

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Conheça as ISTs silenciosas:

Primeiramente, gostaria de salientar aqui que se engana quem pensa que pode se contaminar apenas através da penetração. 

 

Relações que incluem masturbação ou sexo oral também podem torná-lo suscetível!

 

Mas o pior de tudo é que algumas dessas infecções são silenciosas e não dão sintomas por algum tempo após terem infectado o indivíduo. 

 

Abaixo eu conto tudo o que você precisa saber sobre as cinco ISTs silenciosas mais comuns! 

 

Gonorreia:

A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Ela é transmitida através do contato sexual, incluindo sexo vaginal, anal e oral.

 

E os seus sintomas incluem:

 

  • Sensação de queimação ao urinar ou fazer sexo
  • Liberação de secreção amarelo esverdeada pelo pênis ou vagina
  • Dor durante a relação sexual
  • Inchaço dos testículos
  • Dor durante as evacuações

 

Clamídia ou uretrite

Já a clamídia é uma infecção bacteriana que afeta o sistema reprodutivo e pode causar sérios problemas de saúde. Geralmente ela aparece na forma de uretrite (uma inflamação da uretra), que ocorre quando a bactéria se espalha da uretra para o colo do útero ou reto. 

 

Os sintomas de clamídia incluem:

  • Corrimento da vagina/pênis
  • Dor durante o sexo
  • Sensação de queimação ao urinar
  • Vontade frequente de ir ao banheiro 
  • Dor na região genital

 

Papilomavírus Humano – HPV

O HPV é a IST mais comum de ser contraída. O Papilomavírus Humano pode causar verrugas genitais e certos tipos de câncer. Embora seja transmitido por contato sexual com um parceiro infectado, você não corre o risco de se contaminar  por beijos, abraços ou compartilhamento de objetos como toalhas ou talheres.

 

Porém, o HPV é encontrado em todas as partes do corpo – incluindo a boca – e o sexo oral pode transmitir o vírus caso não haja uso de preservativo. 

Sífilis 

Causada pela bactéria Treponema pallidum a sífilis pode ser transmitida através do contato direto com uma ferida sifilítica, através da relação sexual ou compartilhando agulhas.

 

A sífilis é muito perigosa porque você pode não saber que está infectado se seus sintomas forem leves ou tardios. Visto que podem levar cerca de 10 dias para que eles apareçam. 

 

E os sintomas da sífilis incluem: 

  • Dor retal, de garganta e febre
  • Irritação na pele
  • Glândulas inchadas ao redor do pescoço ou na zona da virilha (linfadenopatia)
  • Dores musculares, calafrios ou fraqueza nas pernas que podem durar vários meses após a infecção inicial

 

HIV

O HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico e é, há 40 anos, considerado uma epidemia no Brasil. O HIV pode ser transmitido por contato sexual, transfusões de sangue, de mãe para filho durante o parto, ou pelo compartilhamento de agulhas com uma pessoa infectada.

 

No entanto, o HIV não é transmitido por contato casual através de beijos, abraços ou uso de talheres de uma pessoa infectada. 

 

Como você pode ver, as ISTs são um problema sério, o qual pode ser prevenido através do sexo com proteção e da disseminação de infoemações corretas sobre saúde! 

 

Por isso, sempre converse com o seu parceiro ou parceira e mantenha exames de rotina. Inclusive, é recomendado que você faça um teste rápido de ISTs a cada seis meses. Estes testes são feitos gratuitamente no posto de saúde da sua cidade. 

 

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26/01/2023 Saúde íntima

Muito confundida com squirt, a ejaculação feminina é uma resposta fisiológica ao orgasmo semelhante a do homem. Porém, existem diferenças entre a ejaculação feminina, masculina e até mesmo o squirt

 

A ejaculação feminina tem uma conexão com as glândulas de Skene e diferente da ejaculação masculina, nem todas as mulheres conseguem atingi-la. E um possível motivo para isso estaria na posição anatômica dessas glândulas e na sua capacidade de contração muscular. 

 

Nesse sentido, a ejaculação acontece quando há uma intensa contração das paredes da vagina. Isso faz com que as glândulas se contraiam e liberam o ácido prostático, o qual se mistura com um pouco de urina, visto que as glândulas se encontram próximas à uretra. 

 

Essa secreção pode ser liberada com certa pressão e em quantidade maior do que a lubrificação normal, criando a noção de ejaculação. 

Qual a diferença entre ejaculação feminina e squirt?

Existe uma confusão muito latente entre esses dois termos, os quais foram muito deturpados pela indústria de filmes adultos, a qual coloca o orgamo feminino como um sinônimo de ambos os conceitos. 

 

Mas como você viu, a ejaculação feminina é uma mistura de ácido prostático com um pouco de urina diluída. Nesse sentido, em condições de hidratação e saúde normais, ela não tem odor ou cor. 

 

Já o squirt ou squirting acontece quando a mulher, ao atingir o orgasmo, acaba urinando devido ao relaxamento das musculaturas internas. 

 

Então, em linhas gerais, a ejaculação feminina tem a participação das glândulas Skene. Por outro lado, o squirt é a liberação de urina junto à lubrificação natural da mulher. 

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A ejaculação feminina é possível para todas?

Como eu mencionei no início deste artigo, a ejaculação depende muito de fatores como a anatomia e o fortalecimento das contrações durante a relação. 

 

Logo, se o seu desejo é tentar explorar a ejaculação feminina, exercícios de fortalecimento pélvico são um ótimo começo! Isso porque, além de possibilitarem a ejaculação para algumas mulheres, eles têm o poder de melhorar o seu prazer sexual e de fortalecer o assoalho pélvico. Dessa forma, você previne problemas em relação a incontinência urinária e escapes, principalmente se você já passou por uma gestação. 

 

O prazer sexual feminino ainda é um assunto pouco explorado pela maioria das mulheres. Mas através da disseminação de informações relevantes e a quebra de certos tabus, podemos garantir que cada vez mais mulheres entendam sobre saúde sexual. 

 

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O HPV é uma infecção sexualmente transmissível que pode se manifestar tanto em homens quanto em mulheres. Essa IST é causada por um vírus que penetra nas mucosas da pele e causa alterações em suas estruturas. 

 

Felizmente, podemos prevenir o HPV  através da vacinação gratuita para crianças entre 9 e 14 anos. E no caso dos homens e das mulheres acima dessa idade, eles podem completar o esquema de vacinação em clínicas particulares. 

O que é o HPV?

Papilomavírus humano existem em cerca de 200 variantes dividas em dois grupos principais: 

 

  • Baixo risco: têm como principais variantes os tipos 6 e 11 e apresentam poucas chances de se desenvolverem até um estágio de câncer. No grupo de baixo risco temos como principais problemas o aparecimento de verrugas, chamadas de condilomas. 

 

  • Alto risco: os tipos 16 e 18 do HPV apresentam altos riscos para o desenvolvimento de câncer de colo de útero. Inclusive, esses tipos estão associados a 70% dos casos.  

 

E a contaminação não acontece exclusivamente através da penetração no ato sexual. Também é possível contrair o vírus através de:

 

  • Sexo oral
  • Masturbação entre pessoas
  • Objetos contaminados como vasos sanitários, acessórios eróticos, roupas íntimas, entre outros

Quais os sintomas do HPV?

Em alguns casos não há sintomas, porém, o HPV ocasiona o aparecimento de verrugas, manchas e lesões genitais

Geralmente, nas mulheres, esses sinais se concentram na vulva, colo do útero, vagina, ânus e canal anal. Já para os homens eles aparecem no pênis, bolsa escrotal, ânus e canal anal. 

 

As verrugas podem ter tons que variam entre vermelho, marrom ou branco, tendo uma leve semelhança a um couve-flor.

 

Ainda, as verrugas são um sinal de HPV de baixo risco, enquanto as lesões podem significar um alto risco para desenvolvimento de câncer.

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Nesse sentido, a prevenção do Papilomavírus, além da vacinação, também é feita anualmente através do exame ginecológico de papanicolau. Neste exame, o ginecologista colhe uma amostra dos tecidos para análises laboratoriais. 

 

Sendo assim,  a recomendação mundial é que as mulheres mantenham exames anuais de papanicolau para garantir o diagnóstico cedo em caso da presença do vírus. 

 

Por fim, espero que você tenha encontrado as respostas para suas dúvidas neste artigo! E para conferir mais conteúdos sobre saúde da mulher e cuidados íntimos, conheça o meu canal no youtube


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09/12/2022 Saúde íntima

O corrimento vaginal é sempre um assunto que gera muitas dúvidas, inclusive, muitas pessoas não sabem que existem diferenças entre o corrimento em si e a secreção vaginal. 

 

É normal – e saudável – você reparar em certa umidade na região da vagina. É também normal que essa umidade apareça nas suas roupas íntimas. Porém, ela não deve apresentar cheiro ou cor, visto que é apenas uma secreção.  

 

Já em casos com odor e coloração, acompanhados de dores ou coceiras, são sinais de alerta para o corrimento vaginal. 

Quais as diferenças entre secreção e corrimento vaginal?

A região da vagina é naturalmente úmida. 

 

Essa umidade – secreção – é formada por uma combinação de bactérias da microbiota vaginal, células mortas e a secreção natural que protege a região. Isso acontece porque a região é autolimpante e excreta aquilo que pode ser danoso. 

 

Normalmente a secreção é transparente ou esbranquiçada.

 

Além disso, nessa secreção nós temos o muco cervical, o qual muda sua consistência ao longo do ciclo menstrual. Isso significa que ele tende a engrossar quando você não está no período fértil para barrar a passagem de espermatozoides. Já durante a ovulação ele fica mais fino para facilitar que os espermatozoides circulem pela região. 

 

Outro componente normal da secreção é a umidade que acontece devido à excitação sexual, a lubrificação. Porém, ela também pode aparecer ao longo do seu período fertil, sem você estar, de fato, sentindo alguma excitação sexual. 

 

Mas o que pode ser preocupante é o corrimento vaginal. 

 

O que é o corrimento vaginal?

O corrimento vaginal pode ser resultado de alguma infecção, seja ela transmitida pela relação sexual ou não. E aqui vale lembrar que infecções não tratadas podem levar à infecção do colo do útero, comprometimento das tubas uterinas e dos ovários. Ou seja, não tratar um corrimento vaginal pode levar até à infertilidade

 

E diferente da secreção vaginal, o corrimento vem acompanhado de:

  • Odor
  • Coloração amarelo-esverdeada, cinza ou esbranquiçada e leitosa
  • Coceira na vulva e na entrada da vagina 
  • Dor abdominal, na hora do sexo ou pélvica 

O tratamento para corrimento vaginal

Como o corrimento geralmente é um sintoma de infecção, o tratamento é medicamentoso e pode ser feito através de supositórios vaginais como pomadas e antibióticos. Ainda, em alguns casos, também precisamos usar remédios pela via oral, principalmente quando há a presença de fungos ou algum parasita, caso da tricomoníase. 

 

Ainda, não é apenas a mulher que deve passar pelo tratamento. Caso ela tenha algum parceiro sexual, ele também deverá se consultar com o médico e tomar a medicação necessária. 

 

O mais preocupante é que muitas mulheres não sabem a diferença entre o corrimento e a secreção vaginal. E isso faz com que, todo o ano, passem a ser inférteis, além de sofrerem com os sintomas. 

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Por isso eu acredito que a disseminação de informações corretas sobre saúde íntima podemos transformar a nossa realidade. E se você gostaria de saber mais sobre saúde íntima, fertilidade, menopausa e climatério, o link para me seguir nas redes sociais está logo abaixo!

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Você sabia que a mulher passa por mais de uma fase reprodutiva durante a sua vida?

 

A maior parte das pessoas acredita que a vida das mulheres se divide em duas fases: a reprodutiva e a não reprodutiva, o climatério. 

 

Porém, existem diversas etapas pelas quais passamos entre a nossa primeira menstruação até a última, a menopausa. Neste artigo eu te conto quais são elas e quais as suas principais características. 

 

Quais as fases reprodutivas da mulher? 

Quando chegamos ao fim da infância e início da pré-adolescência, geralmente em torno dos 11 ou 13 anos, acontece a nossa primeira menstruação. 

 

Chamamos essa fase de menarca e ela marca o início da puberdade. Nessa primeira fase o ciclo menstrual tende a ser bastante irregular, mas irá se estabilizar conforme o amadurecimento hormonal da menina. 

 

É devido a essa primeira menstruação que as mudanças típicas da adolescência começam: aparecimento de pelo, desenvolvimento das glândulas mamárias, aumento dos quadris e o famoso estirão de crescimento. 

 

A segunda fase reprodutiva das mulheres é a menacme. Ela começa na puberdade, após a menarca, e se estende até o climatério. É nessa etapa da vida que temos o nosso pico de fertilidade e estamos biologicamente aptas a conceber filhos. 

 

Com o declínio da menacme, por volta dos 40 anos, a mulher entra em uma fase de transição entre seu período reprodutivo não reprodutivo, o climatério

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O climatério e o fim da fase reprodutiva da mulher

Essa última fase merece uma atenção especial! 

 

O climatério começa a dar os seus primeiros sinais por volta dos 35 ou 40 anos. Ele começa com menstruações irregulares, alterações no sono, um leve aumento de peso e oscilações de humor. 

 

E essa fase se divide em três momentos: a perimenopausa, a menopausa e pós-menopausa. 

 

A perimenopausa é esse primeiro momento em que a mulher começa a experienciar os primeiros sinais do fim da idade reprodutiva. 

 

Em seguida temos a menopausa, ou seja, a última menstruação da mulher. Ela marca o fim definitivo da idade reprodutiva e só pode ser constatada após 12 meses consecutivos sem menstruação. 

 

O organismo da mulher é bastante complexo e por isso precisa da sua atenção em todas as fases. Isso porque, cada etapa tem suas particularidades e irá gerar alterações no seu organismo.

 

Ainda, na fase do climatério a queda hormonal drástica que você sofre causa mudanças profundas, não só no seu corpo, mas na sua mente também. 

E se você gostou desse artigo e procura um atendimento individualizado e especializado em saúde da mulher, o link para agendar uma consulta comigo está logo abaixo! 

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10/11/2022 Saúde íntima

Fissuras vaginais são comuns e podem acontecer durante a depilação ou na atividade sexual. Além disso, mulheres com certas condições hormonais, de pele ou imunológicas podem ter maior probabilidade de sofrer com fissuras. 

 

Consideradas geralmente inofensivas, elas podem causar dor e desconforto leves por um ou dois dias antes de cicatrizar, principalmente durante a hora de urinar e no banho. 

 

O que causa fissuras vaginais?

A atividade sexual é uma causa comum das fissuras vaginais, porém, isso é um indicativo de que há algum problema.

 

A secura vaginal, por exemplo, é um dos maiores motivos pelos quais as mulheres acabam com fissuras. Isso acontece porque os tecidos da vagina são bastante delicados e quando não há lubrificação eles podem se romper. Logo, o ideal é investir em boas preliminares e um lubrificante de boa qualidade. 

 

A atrofia vulvovaginal também pode ocasionar as fissuras. Essa condição agrava ainda mais os sintomas de secura, deixando os tecidos mais secos, mais finos e menos elásticos. 

 

E problemas de pele como eczema ou psoríase também deixam essa região ainda mais suscetível aos pequenos cortes. 

 

Como prevenir as fissuras vaginais?

Primeiramente indico que você converse com o seu médico, visto que as fissuras podem ser sintomas de algum problema de saúde quando não causadas por acidente durante a depilação, por exemplo. Então o médico poderá recomendar um tratamento adequado, seja ele medicamentoso ou não para o seu caso. 

 

Mas de forma geral, o cuidado com a região íntima ajuda a amenizar esses sintomas. 

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Por exemplo, se você depila a região, é importante usar algum tipo de hidratação especialmente feita para o cuidado íntimo. Ainda, beber bastante água também garante uma melhora nos tecidos. 

 

E cuidar da sua alimentação também influencia diretamente na saúde da sua vagina. Isso porque ela também tem uma microbiota, que cuida da qualidade das bactérias que vivem ali. Sendo assim, consumir probióticos pode ser um bom aliado da mulher que sofre com fissuras vaginais. 

 

Fissura ou vaginismo?

Como eu citei anteriormente, é muito importante que você visite o seu médico para saber a raiz do problema das fissuras. Isso porque, um dos sintomas das fissuras é muito semelhante ao vaginismo, condição em que há uma contração involuntária da vagina, causando muita dor na penetração.  

 

Logo, quando há penetração ocorre dor, tanto nos casos de fissuras quanto nos de vaginismo. Inclusive, as fissuras podem ocasionar o vaginismo por levarem o nosso cérebro a associar a penetração a algo doloroso. 

 

E o tratamento no caso de vaginismo é multidisciplinar, composto por fisioterapia pélvica e psicoterapia. 

 

Cuidar da sua saúde íntima é um ato de amor com você mesma. Por isso, não ignore sintomas e converse com o seu parceiro caso sinta desconfortos ou dores durante a relação sexual. E uma conversa com a sua ginecologista também é fundamental! 

 

Espero que esse artigo tenha sido esclarecedor, e se você quiser saber mais sobre saúde da mulher, longevidade saudável, climatério e menopausa, o link para me seguir nas redes sociais está logo abaixo!

 

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07/10/2022 Saúde íntima

Cerca de 14% das mulheres sofrem de quadros de candidíase de repetição, em torno de 4 ou mais vezes ao ano. Mas para parar esse problema, precisamos entender como ele acontece. 

Neste artigo você irá compreender o que leva à candidíase de repetição e qual o tratamento adequado para acabar com essa infecção.

 

O que é candidíase?

A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida Albicans, o qual habita a nossa pele, boca, intestino e, no caso das mulheres, na vagina. Ocasionalmente, esse fungo se multiplica descontroladamente, o que causa dor e inflamação. A candidíase pode afetar a pele da superfície externa da vagina. 

No entanto, a candidíase causa bastante incômodo e, pode ser uma séria ameaça para pessoas com AIDS ou câncer. Isso porque, essas pessoas não possuem recursos imunológicos para combater o fungo.

Ainda, é importante ressaltar que a candidíase não é considerada uma IST (infecção sexualmente transmissível). Visto que você não é contaminada pelo fungo pois ele já habita nosso organismo. 

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O que causa a infecção?

Por ser um fungo que já está no organismo, a candidíase acontece devido a problemas no sistema imunológico. O qual, quando enfraquecido, faz com que o fungo se multiplique sem controle. 

Logo, o foco preventivo deve ser no fortalecimento da nossa imunidade. 

Por exemplo, o uso de antibióticos enfraquece as nossas defesas naturais, compostas em grande parte por microorganismos que fazem bem à saúde. E o uso desse tipo de medicamento facilita a proliferação da candidíase. Pois os anticorpos que deveriam manter essa proliferação sob controle, estão enfraquecidos.  

O que leva a candidíase de repetição

O que leva à candidíase de repetição?

Assim como episódios isolados, a candidíase de repetição é multifatorial e associada a problemas imunológicos. Dentre os motivos, podemos destacar:

  • Consumo de alimentos processados: os ultraprocessados são alimentos muito ricos em açúcares, conservantes e sódio. E para piorar, são muito pobres em nutrientes. E consumir esse tipo de comida apresenta riscos ao nosso organismo, além de enfraquecê-lo. 
  • Disbiose intestinal: embora seja uma condição que afete o intestino, ela interfere no sistema imunológico e no trato urogenital das mulheres. 
  • Baixa imunidade: pessoas que sofrem de doenças crônicas geralmente têm mais dificuldade em manter um sistema imunológico saudável. 

Ainda, o pós-parto e a menopausa também ocasionam a candidíase de repetição por causa da queda do estrogênio. Essa queda faz com que o tecido vaginal fique mais fino, ressecado e frágil, diminuindo nossas defesas nesta região.

 

Como é o tratamento?

Aqui na minha clínica, a Nova Vitta, nós temos tratamentos específicos para essa condição tão incômoda. 

Um bom exemplo é o uso de peróxidos injetáveis e imunoterapia para Cândida. 

A imunoterapia consiste em injeções periódicas na quais extratos do fungo causador da candidíase são colocados no organismo. Isso faz com que o corpo crie uma tolerância imunológica, diminuindo a frequência e a intensidade dos sintomas. 

Como prevenir a candidíase de repetição?

Como você pode ver, cuidar da nossa imunidade, bem como alimentação, é fundamental no combate à candidíase de repetição. 

Uma dica de ouro sobre essa infecção é consumir alimentos ricos em probióticos. Nesse sentido, essa classe de alimentos consegue fortalecer os microorganismos que defendem nossa saúde. E assim é possível controlar a proliferação desmedida do fungo causador da candidíase. 

A prevenção de qualquer doença é sempre feita pelo cuidado geral que temos com nossa saúde. Mas para isso precisamos ter as orientações corretas e os cuidados de profissionais altamente qualificados. 

E se você gostou deste artigo e quiser marcar uma conversa comigo, no link abaixo você pode agendar uma consulta. Será um prazer conhecer você!

 


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01/09/2022 Saúde íntima

Além de cuidados durante o sexo para uma relação segura, também é importante ficar atenta ao cuidado pós-sexo para manter a sua vagina saudável. Por exemplo, você sabia que sempre depois de uma relação sexual você deve urinar para evitar infecções?

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Eu falo isso porque muitas mulheres têm como o foco da proteção a relação em si: investem em preservativos (dos mais variados tipos e sabores), em lubrificantes ideais e até brinquedos para apimentar a relação. 

 

Mas essas mesmas mulheres podem não saber que existem cuidados importantes que precisamos tomar no pós-sexo. Neste artigo eu te conto tudo o que você precisa saber!

 

A vagina no pós-sexo 

Por mais que a gente aposte em higiene e cuidados íntimos, existem bactérias que habitam o nosso corpo. E muitas delas são importantes para a nossa saúde e fazem parte da microbiota vaginal. 

 

Essa microbiota é responsável, por exemplo, por tornar a região ácida e evitar a proliferação de agentes patogênicos.

Leia também::: Desconforto na hora do sexo, o que pode ser?

Mas o problema aqui é que, durante uma relação sexual, bactérias de um lugar podem ser transportadas para outro onde elas não são bem-vindas. Nesse sentido, nossas mãos, bocas, vagina e ânus irão “trocar” bactérias nesse momento.

 

E essa troca pode causar infecções, coceira ou inchaço. Continue lendo e descubra como manter a sua vagina saudável após esse momento tão prazeroso.

  • Cuidado pós-sexo: atenção às infecções

Para muitas mulheres fazer xixi é quase automático por causa da pressão que a bexiga sofre durante o sexo. Mas nem todas relatam sentir essa vontade após a relação, porém é importante que você vá ao banheiro mesmo assim. 

 

Urinar após uma relação sexual é importante para o corpo conseguir eliminar as bactérias que se alojaram no final da uretra. E isso ajuda a prevenir, por exemplo, infecções urinárias. 

  • Faça a higiene da sua vagina 

Mesmo que fazer sexo não seja algo sujo, é importante limpar as bactérias que transitaram durante a relação, bom como o lubrificante e fluidos corporais. Uma dica é apostar em um banho de banheira e colocar algumas gotas de óleo de coco para ajudar a hidratar a região íntima, a qual pode ficar sensível devido à fricção. 

 

Mas tome cuidado ao usar essências e outros cosméticos nesse momento, eles podem causar irritação. Além disso, lembre-se de que essa limpeza deve ser feita na parte externa, ou seja, na pele da vulva. Nada de colocar água dentro do seu canal vaginal. 

  •  Verifique a camisinha 

Caso você tenha tido relação com preservativo (o que é sempre mais seguro), verifique se o preservativo não sofreu danos durante a relação. 

 

Parece estranho, mas pode acontecer de o preservativo romper e algum pedacinho ficar em você. Para evitar essa situação, o ideal é sempre apostar em uma lubrificação além da natural. 

 

Além disso, algumas vezes o preservativo se solta e fica alojado em você após a relação. Caso isso aconteça e o preservativo não esteja à vista, você deve ir imediatamente buscar atendimento médico para remover o material. 

  • Limpe os brinquedos 

Brinquedos sexuais são ótimos aliados na hora H, mas não esqueça de lavá-los após a relação. Leia as instruções de cada um e siga as orientações de como higienizar os seus brinquedos. Dessa forma você evita o acúmulo de bactérias e fungos, protegendo a sua vagina. 

Cuidado pós sexo para manter a vagina saudável

  • Deixa essa calcinha de lado! 

Talvez o horário mais famoso em que temos relações sexuais é à noite e logo após geralmente vamos dormir. Dessa forma, considere dormir sem calcinha após a sua higiene. 

 

Isso ajuda a ventilar a região e diminui a sensibilidade que ocasionalmente surge. Mas se você não se sente confortável sem, opte por uma calcinha de algodão e evite os tecidos sintéticos. 

 

Não saber como cuidar da sua região íntima pode atrapalhar a sua vida sexual. Muitas vezes eu vejo mulheres se queixando de inchaços, coceiras e infecções que poderiam ser evitadas através de uma microbiota vaginal saudável e cuidados mínimos após a relação sexual. 

 

Por isso eu gosto de abordar esse tema sempre que possível. E no meu canal no youtube você tem acesso a diversos conteúdos como este! Lá eu falo sobre  longevidade, saúde íntima e sexual, climatério e menopausa. O link para você acessar está aqui abaixo:

 

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11/07/2022 Saúde íntima

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma disfunção hormonal que pode ser aliviada quando consumimos alimentos naturais e evitamos industrializados. 

 

Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)

A SOP é um problema hormonal que causa o crescimento de vários folículos nos ovários, ao invés de apenas um. Nesse sentido, esses folículos se acumulam e não liberam o óvulo, ficando dentro dos ovários durante os ciclos menstruais. Embora seja muito comum as mulheres desenvolverem esses cistos, é possível que algumas não os apresentem.

 

Ainda, os sintomas da SOP podem incluir ciclos menstruais desregulados com alterações de intensidade no fluxo. Outras alterações, como crescimento de pelos faciais e aumento de pelos pelo corpo, também são comuns.

 

Alimentação e SOP

Vocês já devem ter visto no meu canal ou nas minhas redes eu comentar que, para você comer bem é preciso descascar mais e desembalar menos. Essa é uma regra bem simples para entendermos que a base de uma alimentação saudável é comer comida de verdade e natural. Ou seja, consumir alimentos como verduras, frutas e carnes frescas é uma receita que não tem erro. Eu publiquei um artigo aqui no blog sobre dieta anti inflamatória e  lá eu comento mais sobre alimentos ultraprocessados e como a gente nem percebe que está consumindo eles.

 

ASSISTA: Atenção aos sintomas da endometriose 

 

Além de comer alimentos naturais e evitar os ultraprocessados, alimentos rotulados como light ou diet podem ser armadilhas na sua alimentação. Também é importante que você tenha uma balanço entre os nutrientes da sua dieta, como os carboidratos e os açúcares. Incluir na sua rotina dietas como a cetogênica, pode ser uma boa alternativa. Mas cuidado, porque dietas que restringem ou retiram completamente os carboidratos são bastante ricas em gorduras. Por isso, sempre busque a orientação de um médico e nutricionista na hora de montar o seu plano alimentar. 

 

O segredo para uma boa alimentação para quem tem SOP é buscar um equilíbrio: evitar açúcar, diminuir os carboidratos, buscar carnes magras e consumir muitas frutas e verduras. Se você gostou desse artigo, te convido a se inscrever para receber o meu cronograma de lives para participar das nossas conversas ao vivo, o link é esse aqui: SE INSCREVA PARA FICAR POR DENTRO DAS MINHAS LIVES.


Dra. Patricia Bretz é Ginecologista, obstetra, especialista em Oncologia Ginecológica, Endometriose, Cirurgia minimamente invasiva, Implantes hormonais e Reprodução humana

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