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Se colocar em primeiro lugar é parte fundamental do autocuidado em todas as fases da vida, mas durante a menopausa essa pode ser uma tarefa difícil. 

 

Muito provavelmente você passou anos dando prioridade para a sua família: você criou seus filhos e cuidou de tudo nos mínimos detalhes para que eles pudessem se tornar as pessoas maravilhosas que são hoje. 

 

Mas e quem cuida de você?

 

O poder do autocuidado na menopausa

Sempre que eu compartilho novos conteúdos nas minhas redes ou nas minhas lives, eu vejo mulheres dizendo que estão vivendo “a pior fase da sua vida”. 

 

É claro que a menopausa não é um momento fácil, mas também não podemos passar o resto da vida achando que tudo o que era bom já passou. 

 

Praticar o autocuidado garante que você deixe de ver a vida através desse véu de negatividade que a sociedade criou. Até porque, nós vivemos cerca de um terço da nossa vida na menopausa e pós-menopausa. 

 

Por isso, não vale a pena desperdiçar a vida que você tem se negligenciado. 

 

Quando eu falo em cuidar de si mesma, estou falando em prestar atenção na sua saúde e ouvir aquilo que o seu corpo precisa. Nesse sentido, entram coisas básicas, mas que você pode estar esquecendo com tantas mudanças que aconteceram na sua vida. 

 

Por exemplo, praticar autocuidado é garantir que o seu corpo esteja forte e bem nutrido. Comer bem e ter uma vida ativa ameniza – e muito – a maioria dos sintomas da menopausa. Além disso, a sua autoestima melhora pela sensação de dever cumprido que temos após zerar nossa listinha de atividades do dia. 

Dicas de autocuidado na menopausa

Como eu falei anteriormente, a base de tudo é alimentação. Neste ponto preciso salientar que aquilo que você come reflete na sua aparência e na forma como você vive sua vida. 

 

Por isso, comer muitos industrializados, açúcar e frituras tem efeitos devastadores na vida da mulher na menopausa. Esse tipo de alimento só degrada a sua saúde e contribui para o aumento dos calores, ganho de peso e risco de doenças crônicas. 

 

Mulher que se ama come comida de verdade! 

 

Você pode gostar também::: Qual é a relação entre exercícios físicos e longevidade saudável?

 

Mas além dos exercícios físicos e da alimentação, você também precisa de momentos de prazer e felicidade. 

 

E algumas de nós acabam até esquecendo que têm hobbies e coisas que gostam de fazer em meio ao turbilhão da menopausa. Dessa forma, se você está perdida em relação àquilo que gosta, experimente! 

 

Faça uma aula experimental de yoga ou spinning, ou então, assista uma videoaula pintura no youtube. As opções são inúmeras, mas você nunca saberá o que gosta se não experimentar. 

 

Praticar o autocuidado exige que você se reconecte com quem você realmente é e reacenda a sua essência. É por isso que eu sempre digo que a menopausa nada mais é do que um renascimento da mulher para outra fase da vida! 

 

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Em fevereiro de 2023 a CNN Brasil publicou uma notícia sobre uma menina de sete anos diagnosticada com câncer de mama e então fica a pergunta: mulheres jovens podem ter câncer de mama?

 

O câncer de mama é uma das principais causas de morte entre as mulheres em todo o mundo. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), entre os anos de 2020-2022, 66.280 novos casos de câncer foram detectados, uma média de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. 

 

E embora seja mais comum em mulheres com mais de 50 anos, existem chances de mulheres jovens também contraírem a doença. 

Câncer de mama em mulheres jovens

O caso que a CNN Brasil noticiou é uma situação bastante atípica. 

 

Primeiramente porque durante a infância e adolescência existe uma grande atividade hormonal, o que torna praticamente impossível um rastreio preventivo. 

 

Nesse sentido, o mais comum são as mulheres acima dos 40 anos desenvolverem a doença, embora existam sim registros de mulheres de 30 ou vinte anos com a patologia. 

 

Por exemplo, a incidência de câncer de mama em mulheres com menos de 35 anos fica entre 4 e 5%.

O que as mulheres na menopausa precisam saber sobre câncer de mama

Porque o câncer de mama pode afetar mulheres mais jovens?

Tudo depende dos fatores de risco. 

 

Dentre os mais comuns temos o histórico familiar da doença, mutações genéticas, exposição a radiações ionizantes, obesidade e sedentarismo. No entanto, as mulheres mais jovens têm algumas particularidades que podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama, como a exposição a hormônios endógenos, como o estrogênio, produzidos em maior quantidade em mulheres mais jovens.

 

E falando em hormônios, a Sociedade Brasileira de Mastologia já alerta há anos sobre o risco aumentado para desenvolvimento de câncer de mama em mulheres que usam pílulas anticoncepcionais

 

Quais os sintomas do câncer de mama?

Você já sabe que anualmente existem campanhas sobre a prevenção ao câncer de mama e a importância do autoexame de mamas. Mas é sempre bom lembrar alguns dos principais sinais:

  • Presença de um nódulo na mama ou na axila
  • Alterações no formato ou tamanho da mama
  • Vermelhidão ou descamação da pele na mama
  • Presença de secreção pelo mamilo

 

Prevenção e diagnóstico precoce

A melhor forma de prevenir o câncer de mama é manter hábitos de vida saudáveis, como alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas. Além disso, as mulheres devem realizar exames de rotina, como a mamografia, a partir dos 40 anos de idade. No entanto, em casos de histórico familiar da doença, o médico pode recomendar que a mamografia seja realizada em idades mais jovens.

 

E mulheres mais jovens sempre devem realizar o autoexame de sete dias após o início da menstruação.

É normal ter enxaqueca durante a menstruação?

Se você tem dúvidas ou suspeita de algo, não hesite em procurar um médico. A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para o tratamento e a cura do câncer de mama.

 

Espero que você tenha encontrado as informações que buscava neste artigo. E se você quer saber mais sobre saúde da mulher, me siga também no Instagram!


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Se preparar para a menopausa é entender que essa é um momento que chega para todas nós, logo, as escolhas que fizermos antes irão refletir em como essa nova fase nos afetará.

 

Por exemplo, mulheres que chegam ao climatério obesas têm maior tendência em desenvolver diabetes e ganhar ainda mais peso.  Além disso, hábitos como o tabagismo, uso de pílula anticoncepcional e alimentação de baixa qualidade aumentam as chances do desenvolvimento de doenças crônicas e até mesmo câncer. 

 

E para ajudá-la a se preparar para essa fase tão importante, abaixo você encontra um breve checklist:

 

Como se preparar para a menopausa:

 

Mantenha uma dieta equilibrada:

Uma dieta rica em nutrientes é importante em todas as fases da vida, mas especialmente durante o climatério e a menopausa. Alimentos ricos em cálcio e vitamina D, como leite e derivados, ajudam a manter os ossos saudáveis. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e verduras, ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres. Além disso, é sempre importante salientar que o consumo de industrializados, açúcar refinado e sódio em excesso agrava os sintomas desconfortáveis da menopausa, além de serem fatores de risco para doenças.

Você pode gostar também::: Os benefícios do magnésio para a saúde da mulher

 

Mantenha-se ativa

A atividade física regular é importante para manter a saúde geral e ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor e insônia. Dessa forma, exercícios de alongamento, yoga e caminhada são excelentes opções caso você ainda não esteja habituada a praticar exercícios. Porém, sempre indico que você inclua também exercícios de musculação gradativamente.

 

Mantenha o controle do estresse

O estresse pode piorar os sintomas da menopausa, como a ansiedade e a depressão. Por isso é importante encontrar maneiras de lidar com ele de forma saudável. Nesse sentido, atividades como meditação, respiração profunda, mindfulness e atividades relaxantes podem ajudar a aliviar o estresse.

 

Converse com seu médico

É importante conversar com seu médico sobre as opções de tratamento disponíveis para os sintomas da menopausa. Há várias opções, incluindo terapia hormonal e suplementos. Inclusive, a terapia de reposição hormonal deve iniciar antes da menopausa começar e este tratamento é fundamental na manutenção da sua qualidade de vida.

 

Conheça seu corpo e o seu histórico de família

Conhecer o seu corpo facilita para que você e o seu médico consigam entender os primeiros sinais da proximidade da menopausa. Outro ponto importante é saber com qual idade as mulheres da sua família entraram na menopausa. E para isso,  mantenha um registro dos sintomas e converse com suas familiares e com o médico.

Em conclusão, o climatério e a menopausa são fases importantes na vida de uma mulher, e não um “bicho de sete cabeças”. Para viver uma menopausa de forma leve aposte sempre no acesso à informações confiáveis e na adoção de novas estratégias! 

 

E para ajudá-la, abaixo eu deixo disponível o meu ebook gratuito sobre como se preparar para a menopausa!

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Boa leitura.


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Se você me segue nas redes sociais, sabe que a corrida tem um lugar especial na minha rotina, por isso, gostaria de compartilhar os benefícios que essa atividade tem na saúde da mulher!

 

A corrida e a saúde da mulher no climatério

A corrida é um dos exercícios mais democráticos que existem! Você não precisa de uma academia para isso, pode começar aos poucos e pode praticá-la mesmo quando estiver em viagens ou de férias. 

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1 – A corrida deixa você mais disposta!

A prática de corrida aumenta nossa produção de endorfina, o que ameniza alguns desconfortos típicos da TPM. Já para as mulheres na menopausa, a corrida tem um verdadeiro poder de aumentar nossa disposição. 

 

E isso reflete diretamente na melhora de quadros como insônia e na falta de um sono revigorante. 

 

2 – Controle de peso 

Embora a musculação seja imprescindível para que você consiga perder o excesso de peso que pode vir com a menopausa, a corrida é uma ótima forma de começar! 

 

Muitas mulheres se sentem desconfortáveis ao começar a frequentar uma academia. E um dos motivos disso é a insegurança por não ter familiaridade com a prática esportiva. Logo, começar a praticar caminhadas e incluir a corrida aos poucos pode ajudá-la a se sentir mais confortável para começar a musculação. 

 

3 – A corrida atua na saúde dos ossos da mulher 

Uma das maiores preocupações que tenho com minhas pacientes que se aproximam da menopausa é a osteoporose. E embora existam fármacos e suplementos que diminuem os riscos dessa patologia, mexer o corpo é sempre a melhor forma de prevenção. 

 

Isso porque, durante o climatério a produção de estrogênio da mulher diminui, o que reflete na densidade dos ossos. Logo, a corrida – exercício de impacto – estimula a maior produção das células ósseas. 

 

4 – Correr melhora a saúde metabólica da mulher 

Uma das bases do emagrecimento é uma boa saúde metabólica e para isso, precisamos diminuir a quantidade de gordura e aumentar nossa massa muscular. 

 

E a corrida é uma boa forma de fazer isso. Inclusive, como eu comentei nos ítens acima, a corrida pode ser sua porta de entrada para muitos outros exercícios físicos que melhoram seu metabolismo.

Você pode gostar também::: Por que manter o equilíbrio hormonal é importante para saúde?

5 – Correr garante mais mobilidade no futuro 

É durante as fases do climatério que as mulheres começam a experienciar os primeiros problemas relacionados às articulações. Isso acontece por causa da diminuição da lubrificação nessas regiões. 

 

6 – Reduz o risco de doenças crônicas 

Mulheres no climatério são muito suscetíveis ao desenvolvimento de doenças crônicas como artrite, hipertensão ou sarcopenia. E o sedentarismo é um dos fatores de risco para esse aparecimento.

7 – Aumenta sua autoestima 

Correr pode ser desafiador para quem nunca praticou uma atividade física! 

 

Por isso, conseguir vencer um cronograma de exercícios pode ser ótimo para sua autoestima. E a melhor dica que posso deixar para você é: comece aos poucos. Ou seja, comece com uma caminhada e vá introduzindo. Dessa forma você evita a frustração por não conseguir alcançar seus objetivos. 

 

 Por fim,  a corrida é um dos melhores exercícios para manter o seu corpo ativo! E além de produzir excelentes efeitos no seu corpo, a atividade física faz muito bem para sua mente também.

E se você gostou deste conteúdo, conheça também o meu canal no youtube. Lá eu compartilho novos conteúdos semanalmente. 

 


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O HPV é uma infecção sexualmente transmissível que pode se manifestar tanto em homens quanto em mulheres. Essa IST é causada por um vírus que penetra nas mucosas da pele e causa alterações em suas estruturas. 

 

Felizmente, podemos prevenir o HPV  através da vacinação gratuita para crianças entre 9 e 14 anos. E no caso dos homens e das mulheres acima dessa idade, eles podem completar o esquema de vacinação em clínicas particulares. 

O que é o HPV?

Papilomavírus humano existem em cerca de 200 variantes dividas em dois grupos principais: 

 

  • Baixo risco: têm como principais variantes os tipos 6 e 11 e apresentam poucas chances de se desenvolverem até um estágio de câncer. No grupo de baixo risco temos como principais problemas o aparecimento de verrugas, chamadas de condilomas. 

 

  • Alto risco: os tipos 16 e 18 do HPV apresentam altos riscos para o desenvolvimento de câncer de colo de útero. Inclusive, esses tipos estão associados a 70% dos casos.  

 

E a contaminação não acontece exclusivamente através da penetração no ato sexual. Também é possível contrair o vírus através de:

 

  • Sexo oral
  • Masturbação entre pessoas
  • Objetos contaminados como vasos sanitários, acessórios eróticos, roupas íntimas, entre outros

Quais os sintomas do HPV?

Em alguns casos não há sintomas, porém, o HPV ocasiona o aparecimento de verrugas, manchas e lesões genitais

Geralmente, nas mulheres, esses sinais se concentram na vulva, colo do útero, vagina, ânus e canal anal. Já para os homens eles aparecem no pênis, bolsa escrotal, ânus e canal anal. 

 

As verrugas podem ter tons que variam entre vermelho, marrom ou branco, tendo uma leve semelhança a um couve-flor.

 

Ainda, as verrugas são um sinal de HPV de baixo risco, enquanto as lesões podem significar um alto risco para desenvolvimento de câncer.

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Nesse sentido, a prevenção do Papilomavírus, além da vacinação, também é feita anualmente através do exame ginecológico de papanicolau. Neste exame, o ginecologista colhe uma amostra dos tecidos para análises laboratoriais. 

 

Sendo assim,  a recomendação mundial é que as mulheres mantenham exames anuais de papanicolau para garantir o diagnóstico cedo em caso da presença do vírus. 

 

Por fim, espero que você tenha encontrado as respostas para suas dúvidas neste artigo! E para conferir mais conteúdos sobre saúde da mulher e cuidados íntimos, conheça o meu canal no youtube


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Você sabia que a mulher passa por mais de uma fase reprodutiva durante a sua vida?

 

A maior parte das pessoas acredita que a vida das mulheres se divide em duas fases: a reprodutiva e a não reprodutiva, o climatério. 

 

Porém, existem diversas etapas pelas quais passamos entre a nossa primeira menstruação até a última, a menopausa. Neste artigo eu te conto quais são elas e quais as suas principais características. 

 

Quais as fases reprodutivas da mulher? 

Quando chegamos ao fim da infância e início da pré-adolescência, geralmente em torno dos 11 ou 13 anos, acontece a nossa primeira menstruação. 

 

Chamamos essa fase de menarca e ela marca o início da puberdade. Nessa primeira fase o ciclo menstrual tende a ser bastante irregular, mas irá se estabilizar conforme o amadurecimento hormonal da menina. 

 

É devido a essa primeira menstruação que as mudanças típicas da adolescência começam: aparecimento de pelo, desenvolvimento das glândulas mamárias, aumento dos quadris e o famoso estirão de crescimento. 

 

A segunda fase reprodutiva das mulheres é a menacme. Ela começa na puberdade, após a menarca, e se estende até o climatério. É nessa etapa da vida que temos o nosso pico de fertilidade e estamos biologicamente aptas a conceber filhos. 

 

Com o declínio da menacme, por volta dos 40 anos, a mulher entra em uma fase de transição entre seu período reprodutivo não reprodutivo, o climatério

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O climatério e o fim da fase reprodutiva da mulher

Essa última fase merece uma atenção especial! 

 

O climatério começa a dar os seus primeiros sinais por volta dos 35 ou 40 anos. Ele começa com menstruações irregulares, alterações no sono, um leve aumento de peso e oscilações de humor. 

 

E essa fase se divide em três momentos: a perimenopausa, a menopausa e pós-menopausa. 

 

A perimenopausa é esse primeiro momento em que a mulher começa a experienciar os primeiros sinais do fim da idade reprodutiva. 

 

Em seguida temos a menopausa, ou seja, a última menstruação da mulher. Ela marca o fim definitivo da idade reprodutiva e só pode ser constatada após 12 meses consecutivos sem menstruação. 

 

O organismo da mulher é bastante complexo e por isso precisa da sua atenção em todas as fases. Isso porque, cada etapa tem suas particularidades e irá gerar alterações no seu organismo.

 

Ainda, na fase do climatério a queda hormonal drástica que você sofre causa mudanças profundas, não só no seu corpo, mas na sua mente também. 

E se você gostou desse artigo e procura um atendimento individualizado e especializado em saúde da mulher, o link para agendar uma consulta comigo está logo abaixo! 

Será um prazer recebe-la!


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O outubro rosa é uma campanha federal que visa conscientizar as mulheres sobre a importância do diagnóstico e da prevenção ao câncer de mama. E se você está no climatério ou passando pela menopausa, existem alguns pontos aos quais você precisa se atentar para garantir sua segurança nessa etapa da vida. 

 

Ainda, existem alguns mitos que rondam o tema em relação à menopausa e ao climatério. Por isso, neste artigo irei explicar o que você precisa saber sobre fatores de risco de câncer de mama para mulheres climatéricas. 

 

É verdade que mulheres na menopausa têm mais chances de ter câncer de mama?

Antes de mais nada, precisamos entender que as chances de desenvolvermos qualquer tipo de câncer aumenta com o passar dos anos. Isso acontece porque o câncer é, basicamente, a multiplicação desordenada de células anormais. E as chances de essas multiplicações acontecerem vão aumentando conforme o tempo passa. 

 

Porém, é verdade que as mulheres têm mais chances de desenvolver câncer de mama após os 40 anos de idade. Inclusive, a maior parte dos casos acontece nesta faixa etária. 

 

Além disso, a reposição hormonal pode ser um fator de risco quando feita por mais de 4 anos. Por isso, é imperativo que a mulher complete o esquema de exames de rotina e mantenha suas visitas regulares ao ginecologista. 

Leia também::: Cistos mamários na menopausa são mais comuns do que parece

Como prevenir o câncer de mama?

Até os 40 anos a prevenção é feita através de hábitos saudáveis: consumir alimentos naturais, ter uma rotina de exercícios físicos, cuidar da mente e manter seus exames de sangue e consultas médicas em dia. 

 

Ainda, a partir dos 20 anos de idade eu já recomendo que minhas pacientes façam o autoexame de mama no primeiro dia de menstruação de cada mês. Inclusive, cerca de 80% dos casos de câncer de mama são descobertos pela própria mulher no autoexame. 

 

Já as mamografias devem respeitar a seguinte periodicidade: 

 

  • Até os 44 anos você pode fazer mamografias preventivas se assim o desejar;
  • A partir dos 45 e até os 54 você deve fazer mamografia todos os anos;
  • Mulheres acima dos 55 anos devem mudar para mamografias a cada dois anos ou manter a triagem anual;

Câncer de mama: quais as chances de recuperação? 

Quanto mais cedo você descobrir, maiores são as chances de você se recuperar totalmente! 

Só para você ter noção, ao ser diagnosticado em estágio inicial – quando você só percebe uma pequena bolinha no seio – as chances de recuperação chegam a 95%. 

Por isso, nós, profissionais da saúde da mulher, salientamos tanto a necessidade de você fazer o autoexame, por isso: se toca, mulher!

Como fazer o autoexame de mamas

Se você ainda não fez o autoexame este mês, a hora é agora: primeiramente, você precisa estar sem roupas na parte de cima do corpo. 

 

Em pé, levante um dos seus braços e apoie-o sobre a cabeça. Com a outra mão, vá “caminhando” pelo seu seio com a ponta dos dedos, análise devagar cada parte da mama. Também, faça movimentos circulares, de cima para baixo e depois, repita os movimentos na outra mama. 

Este mês é um marco na história das mulheres, muito importante para lembrarmos da importância em cuidarmos da nossa saúde e ouvirmos os sinais que nosso corpo envia. 

Disto isso, não esqueça de fazer suas mamografias preventivas, o autoexame e cuidar da sua saúde, porque prevenir é o melhor remédio!

 

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O magnésio é um dos minerais mais presentes no nosso organismo e atua em mais de 300 reações químicas no corpo. Sendo assim um nutriente indispensável. 

O magnésio

O magnésio é um mineral abundante no nosso organismo e geralmente nós possuímos entre  20 e 28 gramas dele. A nossa maior concentração fica nos ossos e nos músculos. 

Os benefícios do magnésio são muitos e ele tem papel de auxiliar nas funções musculares e nervosas, regular a pressão arterial e também tem função complementar no nosso sistema imunológico. 

Os benefícios do magnésio na saúde da mulher

A importância do magnésio aumenta quando falamos sobre mulheres na menopausa. Isso porque, como você viu, a maior concentração de magnésio está nos ossos e músculos, os quais sofrem bastante com as quedas hormonais dessa fase. 

Leia também::: Como a epigenética afeta a qualidade de vida?

E pensando nos sintomas da menopausa, este mineral auxilia a reduzir o estresse e a ansiedade por ter atuação na regulação do humor. E ele também auxilia no equilíbrio de seu sono por melhorar o relaxamento muscular. Além de reduzir os riscos de doenças cardíacas por melhorar a circulação sanguínea. 

Onde encontrar magnésio?

Além da suplementação, você pode apostar em alimentos ricos em magnésio para potencializar a sua dieta.

  • Nozes: além do magnésio, as nozes são ricas em fibras e melhoram as níveis de açúcares no sangue
  • Abacate: melhora os níveis de colesterol e boa fonte de magnésio
  • Leguminosas: lentilhas, feijões e grão de bico possuem alto teor desse mineral, além de serem ricos em ferro.

O magnésio, assim como outros minerais, possui suas funções no nosso corpo e precisa ter os seus níveis mensurados através de exames de sangue. Dessa forma, mantenha suas consultas médicas em dia e solicite exames de rotina. 

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Compreender a sua hereditariedade, ou epigenética, é uma boa forma de mapear problemas de saúde que podem aparecer ao longo da sua vida. Neste artigo eu explico de que forma esse fator pode contribuir para a sua qualidade de vida. 

 

O que é epigenética?

A epigenética é uma área da medicina que se dedica aos estudos dos nossos genes. Dessa forma, é possível entender como os fatores relacionados às nossas características herdadas irão nos afetar ao longo da vida. Mas além disso, também é possível mapear características de saúde que os nossos descendentes irão desenvolver.

ASSISTA:: Os benefícios do exercício físico na saúde da mulher 

Mas esse campo da saúde não se limita às doenças que podem ser herdadas ou passadas à diante. Também é possível compreender de que forma os nossos hábitos de vida – e até vícios – irão afetar as gerações futuras.

 

Como a epigenética afeta a qualidade de vida?

Embora eu já tenha comentado sobre como, independente da genética, é o nosso estilo de vida quem dita a nossa longevidade, compreender tais fatores pode ser um diferencial.

É através da epigenética que você consegue conhecer os seus fatores de risco e a partir disso traçar um plano de longevidade saudável focando nesses pontos. Por exemplo, se já existe uma predisposição genética ao sobrepeso, você pode começar a pensar o seu plano alimentar através dessa ótica.

 

O melhor plano é começar hoje

Para envelhecer bem, quanto mais cedo começarmos o planejamento, melhor! Inclusive, eu gostaria de indicar a leitura do meu artigo, Longevidade saudável: por onde começar a mudança de hábitos?

Mas o melhor caminho para a longevidade saudável é conversando com o seu médico para pedir orientações sobre o assunto. 

Se você gostaria de agendar uma consulta comigo, o link é esse aqui: https://materiais.novavitta.com.br/agendar-consulta

 


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A longevidade saudável é uma construção diária, mas sempre existe a dúvida: como – e por onde – começar uma mudança de hábitos?

Porque é difícil começar uma mudança de hábitos?

Para te falar sobre mudança de hábitos, eu tenho que te explicar uma coisa sobre o nosso cérebro antes. 

Nos tempos em que os seres humanos não viviam em sociedade e nós ainda éramos animais primitivos, o nosso cérebro desenvolveu um mecanismo de proteção para perdermos o mínimo de energia possível. Esse mecanismo faz com que nós mantenhamos os mesmos hábitos, dessa forma nós precisamos gastar menos energia pensando e desenvolvendo novas estratégias.

E esse mecanismo ainda está presente. Dessa forma, o nosso cérebro “sabota” novas mudanças para preservar energia. Porém, isso não torna uma mudança impossível.

Como começar a mudança

Geralmente as pessoas não conseguem mudar os seus hábitos por acharem que é possível mudar radicalmente do dia para a noite. 

Assista: Minha História buscando por uma vida mais saudável 

A base para uma mudança efetiva é feita gradualmente. Por exemplo: se o seu objetivo é ser uma pessoa mais saudável para atingir a longevidade, é importante que você faça exercícios, coma comida natural e exercite o seu cérebro também. Porém, se em um dia você não pratica nada disso, você não pode acordar no outro e incluir uma dieta totalmente diferente junto com exercícios pesados. Isso só vai fazer com que o seu cérebro, e organismo, se sintam sobrecarregados e não seja possível dar continuidade. 

Leia também: Sedentarismo na menopausa

A melhor forma de buscar a longevidade é fazer cada dia um pouco, dar tempo ao seu corpo para se acostumar com as pequenas mudanças e aí sim, partir para a implementação de mais hábitos.

Mudar os hábitos é uma construção diária

Todo o dia é dia de começar uma mudança de hábitos, e se você estava esperando um sinal, esse artigo pode ser exatamente isso. Então, vou te deixar uma dica: escreva os novos hábitos que você gostaria de ter em uma lista e pense em quais deles é possível começar a incluir hoje na sua rotina. Como eu falei, não coloque coisas novas demais, tente incluir uma caminhada no final do dia e diminuir ao máximo os alimentos processados.

São as pequenas mudanças que realmente fazem a diferença no caminho para a longevidade saudável. E eu sei como isso não é fácil! Por isso, nas minhas redes e no meu canal do youtube, eu busco criar uma comunidade de apoio para todos que buscam uma maior qualidade de vida. Então, se esse é o seu caso, não deixe de se inscrever na minha newsletter e receber conteúdos exclusivos sobre saúde da mulher e longevidade saudável direto no seu email. O link para se inscrever é esse aqui: Se inscreva na minha newsletter exclusiva.


Dra. Patricia Bretz é Ginecologista, obstetra, especialista em Oncologia Ginecológica, Endometriose, Cirurgia minimamente invasiva, Implantes hormonais e Reprodução humana

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