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Se colocar em primeiro lugar é parte fundamental do autocuidado em todas as fases da vida, mas durante a menopausa essa pode ser uma tarefa difícil. 

 

Muito provavelmente você passou anos dando prioridade para a sua família: você criou seus filhos e cuidou de tudo nos mínimos detalhes para que eles pudessem se tornar as pessoas maravilhosas que são hoje. 

 

Mas e quem cuida de você?

 

O poder do autocuidado na menopausa

Sempre que eu compartilho novos conteúdos nas minhas redes ou nas minhas lives, eu vejo mulheres dizendo que estão vivendo “a pior fase da sua vida”. 

 

É claro que a menopausa não é um momento fácil, mas também não podemos passar o resto da vida achando que tudo o que era bom já passou. 

 

Praticar o autocuidado garante que você deixe de ver a vida através desse véu de negatividade que a sociedade criou. Até porque, nós vivemos cerca de um terço da nossa vida na menopausa e pós-menopausa. 

 

Por isso, não vale a pena desperdiçar a vida que você tem se negligenciado. 

 

Quando eu falo em cuidar de si mesma, estou falando em prestar atenção na sua saúde e ouvir aquilo que o seu corpo precisa. Nesse sentido, entram coisas básicas, mas que você pode estar esquecendo com tantas mudanças que aconteceram na sua vida. 

 

Por exemplo, praticar autocuidado é garantir que o seu corpo esteja forte e bem nutrido. Comer bem e ter uma vida ativa ameniza – e muito – a maioria dos sintomas da menopausa. Além disso, a sua autoestima melhora pela sensação de dever cumprido que temos após zerar nossa listinha de atividades do dia. 

Dicas de autocuidado na menopausa

Como eu falei anteriormente, a base de tudo é alimentação. Neste ponto preciso salientar que aquilo que você come reflete na sua aparência e na forma como você vive sua vida. 

 

Por isso, comer muitos industrializados, açúcar e frituras tem efeitos devastadores na vida da mulher na menopausa. Esse tipo de alimento só degrada a sua saúde e contribui para o aumento dos calores, ganho de peso e risco de doenças crônicas. 

 

Mulher que se ama come comida de verdade! 

 

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Mas além dos exercícios físicos e da alimentação, você também precisa de momentos de prazer e felicidade. 

 

E algumas de nós acabam até esquecendo que têm hobbies e coisas que gostam de fazer em meio ao turbilhão da menopausa. Dessa forma, se você está perdida em relação àquilo que gosta, experimente! 

 

Faça uma aula experimental de yoga ou spinning, ou então, assista uma videoaula pintura no youtube. As opções são inúmeras, mas você nunca saberá o que gosta se não experimentar. 

 

Praticar o autocuidado exige que você se reconecte com quem você realmente é e reacenda a sua essência. É por isso que eu sempre digo que a menopausa nada mais é do que um renascimento da mulher para outra fase da vida! 

 

E se você gostou deste artigo, me siga também nas redes sociais! Lá eu converso diariamente com milhares de mulheres que buscam passar pela menopausa de forma leve, feliz e saudável! 

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Se preparar para a menopausa é entender que essa é um momento que chega para todas nós, logo, as escolhas que fizermos antes irão refletir em como essa nova fase nos afetará.

 

Por exemplo, mulheres que chegam ao climatério obesas têm maior tendência em desenvolver diabetes e ganhar ainda mais peso.  Além disso, hábitos como o tabagismo, uso de pílula anticoncepcional e alimentação de baixa qualidade aumentam as chances do desenvolvimento de doenças crônicas e até mesmo câncer. 

 

E para ajudá-la a se preparar para essa fase tão importante, abaixo você encontra um breve checklist:

 

Como se preparar para a menopausa:

 

Mantenha uma dieta equilibrada:

Uma dieta rica em nutrientes é importante em todas as fases da vida, mas especialmente durante o climatério e a menopausa. Alimentos ricos em cálcio e vitamina D, como leite e derivados, ajudam a manter os ossos saudáveis. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e verduras, ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres. Além disso, é sempre importante salientar que o consumo de industrializados, açúcar refinado e sódio em excesso agrava os sintomas desconfortáveis da menopausa, além de serem fatores de risco para doenças.

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Mantenha-se ativa

A atividade física regular é importante para manter a saúde geral e ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor e insônia. Dessa forma, exercícios de alongamento, yoga e caminhada são excelentes opções caso você ainda não esteja habituada a praticar exercícios. Porém, sempre indico que você inclua também exercícios de musculação gradativamente.

 

Mantenha o controle do estresse

O estresse pode piorar os sintomas da menopausa, como a ansiedade e a depressão. Por isso é importante encontrar maneiras de lidar com ele de forma saudável. Nesse sentido, atividades como meditação, respiração profunda, mindfulness e atividades relaxantes podem ajudar a aliviar o estresse.

 

Converse com seu médico

É importante conversar com seu médico sobre as opções de tratamento disponíveis para os sintomas da menopausa. Há várias opções, incluindo terapia hormonal e suplementos. Inclusive, a terapia de reposição hormonal deve iniciar antes da menopausa começar e este tratamento é fundamental na manutenção da sua qualidade de vida.

 

Conheça seu corpo e o seu histórico de família

Conhecer o seu corpo facilita para que você e o seu médico consigam entender os primeiros sinais da proximidade da menopausa. Outro ponto importante é saber com qual idade as mulheres da sua família entraram na menopausa. E para isso,  mantenha um registro dos sintomas e converse com suas familiares e com o médico.

Em conclusão, o climatério e a menopausa são fases importantes na vida de uma mulher, e não um “bicho de sete cabeças”. Para viver uma menopausa de forma leve aposte sempre no acesso à informações confiáveis e na adoção de novas estratégias! 

 

E para ajudá-la, abaixo eu deixo disponível o meu ebook gratuito sobre como se preparar para a menopausa!

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Boa leitura.


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23/12/2022 Menopausa

A insônia é um dos sintomas que mais causa desconfortos durante a menopausa! Porém, essa não precisa ser uma condição constante na sua vida, visto que, através de pequenas mudanças na rotina e adoção de novas estratégias, é possível voltar a desfrutar de um sono de qualidade. 

 

Os distúrbios do sono relacionados à menopausa têm em sua raiz os desequilíbrios hormonais, principalmente com a queda do estrogênio, um importante regulador do sono. Esse desequilíbrio ocasiona, por exemplo, ondas de calor, alterações no humor. Tudo isso dificulta um sono revigorante e implica em piora na qualidade de vida. 

 

Por isso, continue essa leitura para conhecer 8 estratégias para diminuir a insônia durante a menopausa!

 

A sua alimentação pode ter o poder de diminuir a insônia na menopausa

Em um primeiro momento, parece não haver conexão entre o que você come e a qualidade do seu sono, porém, este é um engano. 

 

O nosso padrão alimentar reflete em todos os aspectos da nossa qualidade de vida. Isso porque, é através da alimentação que conseguimos todos os nutrientes, vitaminas e minerais para o funcionamento do organismo. Logo, uma alimentação baseada em gorduras de baixa qualidade, açúcares refinados e farinha branca pode piorar um quadro de insônia.

 

Nesse sentido, minha primeira dica é: consumir comida de verdade e fugir dos processados e barraquinhas de fast food. Principalmente à noite, busque alimentos leves e de fácil digestão como frutas, carnes magras e oleaginosas. 

Mexa seu corpo

Assim como a alimentação, a prática de exercícios é fundamental para a manutenção da nossa saúde. E esses dois tópicos andam de mãos dadas durante a menopausa. Isso significa que, comer de forma adequada melhora o seu quadro de disposição e facilita a inclusão dos exercícios na sua rotina. Inclusive, a prática esportiva melhora o relaxamento dos músculos e garante um sono menos agitado. 

 

Suplementação pode diminuir a insônia na menopausa

A melatonina é conhecida como o hormônio do sono, visto que atua diretamente no ciclo circadiano e é fundamental para melhorar a qualidade do seu descanso noturno.

 

Crie uma rotina noturna

Uma boa ideia para ajudar na insônia é criar uma rotina que ajude o seu cérebro a ir se desligando aos poucos. Nesse sentido, manter luzes mais baixas, evitar o celular, televisão ou computador é uma ótima pedida. Inclusive, a leitura pode ser um estímulo muito poderoso para ajudar na vinda do sono. 

 

Outras atividades como um banho quente e alongamentos também são ótimos para incluir na sua nova rotina noturna. 

 

Pratique meditação 

Técnicas de relaxamento como a meditação ajudam o seu cérebro a diminuir os pensamentos ansiosos e prepará-lo para a hora do descanso. E caso você acorde ao longo da noite e sinta que o sono evaporou completamente, uma boa ideia é tentar meditar para recuperá-lo. 

 

Evite sonecas

Um grande inimigo da insônia são as sonecas! 

 

Por terem dificuldade em dormir uma noite inteira, muitas mulheres sofrem com a sonolência ao longo do dia e acabam tirando alguns cochilos. Porém, esse hábito prejudica ainda mais seu sono durante a noite. 

 

Cuide da sua saúde mental 

Como o desequilíbrio hormonal da menopausa causa sintomas depressivos e ansiosos, é importante manter consultas com um profissional da psicologia. Visto que, muitas vezes, são os pensamentos invasivos que mantém a mulher acordada. 

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Converse com seu médico

O médico que acompanha você nessa fase da vida é uma peça fundamental para, não só melhorar suas noites de sono, mas para garantir sua qualidade de vida dessa fase para frente. 

 

E a melhor pessoa para isso é o ginecologista especializado em saúde integrativa e da mulher. Dessa forma, nenhum sintoma será amenizado sem ser devidamente investigado e tratado da forma correta. E nesse assunto eu posso ajudá-la!

 

Para agendar sua consulta comigo, basta clicar no link abaixo. Será um prazer acompanhar você por essa nova fase da sua vida!


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Você sabia que a mulher passa por mais de uma fase reprodutiva durante a sua vida?

 

A maior parte das pessoas acredita que a vida das mulheres se divide em duas fases: a reprodutiva e a não reprodutiva, o climatério. 

 

Porém, existem diversas etapas pelas quais passamos entre a nossa primeira menstruação até a última, a menopausa. Neste artigo eu te conto quais são elas e quais as suas principais características. 

 

Quais as fases reprodutivas da mulher? 

Quando chegamos ao fim da infância e início da pré-adolescência, geralmente em torno dos 11 ou 13 anos, acontece a nossa primeira menstruação. 

 

Chamamos essa fase de menarca e ela marca o início da puberdade. Nessa primeira fase o ciclo menstrual tende a ser bastante irregular, mas irá se estabilizar conforme o amadurecimento hormonal da menina. 

 

É devido a essa primeira menstruação que as mudanças típicas da adolescência começam: aparecimento de pelo, desenvolvimento das glândulas mamárias, aumento dos quadris e o famoso estirão de crescimento. 

 

A segunda fase reprodutiva das mulheres é a menacme. Ela começa na puberdade, após a menarca, e se estende até o climatério. É nessa etapa da vida que temos o nosso pico de fertilidade e estamos biologicamente aptas a conceber filhos. 

 

Com o declínio da menacme, por volta dos 40 anos, a mulher entra em uma fase de transição entre seu período reprodutivo não reprodutivo, o climatério

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O climatério e o fim da fase reprodutiva da mulher

Essa última fase merece uma atenção especial! 

 

O climatério começa a dar os seus primeiros sinais por volta dos 35 ou 40 anos. Ele começa com menstruações irregulares, alterações no sono, um leve aumento de peso e oscilações de humor. 

 

E essa fase se divide em três momentos: a perimenopausa, a menopausa e pós-menopausa. 

 

A perimenopausa é esse primeiro momento em que a mulher começa a experienciar os primeiros sinais do fim da idade reprodutiva. 

 

Em seguida temos a menopausa, ou seja, a última menstruação da mulher. Ela marca o fim definitivo da idade reprodutiva e só pode ser constatada após 12 meses consecutivos sem menstruação. 

 

O organismo da mulher é bastante complexo e por isso precisa da sua atenção em todas as fases. Isso porque, cada etapa tem suas particularidades e irá gerar alterações no seu organismo.

 

Ainda, na fase do climatério a queda hormonal drástica que você sofre causa mudanças profundas, não só no seu corpo, mas na sua mente também. 

E se você gostou desse artigo e procura um atendimento individualizado e especializado em saúde da mulher, o link para agendar uma consulta comigo está logo abaixo! 

Será um prazer recebe-la!


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03/11/2022 Menopausa

A memória é uma das áreas afetadas pelos sintomas do climatério e menopausa. Nesse sentido, as mulheres podem sofrer com esquecimentos frequentes, dificuldade em se organizar e queda acentuada na produtividade. 

 

Antigamente, muitos médicos consideravam as mulheres como senis por passarem por este sintoma. E isso ainda é algo que assusta muitas das minhas pacientes que se aproximam dos 40 anos. 

 

Mas hoje em dia já é possível amenizar este e outros sintomas tão desconfortáveis durante a menopausa. Continue essa leitura para entender como a nossa memória é afetada durante a menopausa. 

A memória na menopausa 

A principal causa da falta de memória está ligada à queda do estrogênio no organismo. 

 

Quando envelhecemos, os ovários vão parando de funcionar, diminuindo sua produção até pararem completamente. Logo, o corpo responde a isso reduzindo a quantidade de estrogênio porque o hormônio não é mais necessário para a reprodução.

 

Nesse sentido, o estrogênio aumenta a concentração de uma enzima necessária para sintetizar a acetilcolina, uma substância química do cérebro que é fundamental para a memória. Esse hormônio também é o responsável pela comunicação entre os neurônios no hipocampo, uma área do cérebro importante para a memória verbal.

 

Esse tipo de problema relacionado à memória tende a agravar as oscilações de humor e os sintomas depressivos nas mulheres, algo bastante perigoso. Porém, terapias de reposição hormonal têm o poder de devolver a sua qualidade de vida. 

Como melhorar a memória na menopausa

O início da reposição hormonal na perimenopausa pode ter efeitos positivos na atividade cerebral e na função da memória. Porém, o início da reposição hormonal na menopausa tardia pode ter efeitos adversos no cérebro e aumentar o risco de distúrbios como a doença de Alzheimer. 

 

Dito isso, a mulher precisa ter um acompanhamento ginecológico anual para começar a se preparar para a menopausa antes de os sintomas se agravarem. Isso garante um melhor aproveitamento do tratamento e melhores chances de você não prejudicar o seu cérebro. 

 

Por isso, como eu sempre digo, manter a saúde durante a menopausa começa muito antes de os sintomas aparecerem e apostar em bons hábitos é fundamental. 

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Adotar hábitos como a leitura e até mesmo jogos que estimulem a cognição são ótimos aliados. E combinar isso com alimentos ricos em ômega-3, evitar ultraprocessados e manter uma rotina de atividades físicas potencializa ainda mais o seus resultados.

 

Se você está passando pela menopausa e quer entender melhor como isso afeta todo o seu organismo, recomendo a leitura do meu e-book “A vida da mulher na menopausa”. Para fazer a leitura é só clicar no link abaixo! 


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10/10/2022 Menopausa

O cansaço e falta de energia são algumas das queixas mais comuns em pacientes que se aproximam da chegada da menopausa. E embora esse sintoma seja causado pelas diversas alterações hormonais que o seu corpo está passando, isso não significa que se sentir cansada o tempo todo seja normal. 

 

Antes de falarmos mais sobre de onde vem esse cansaço e sobre como é possível deixá-lo para trás, precisamos entender que independente da fase da vida em que nos encontramos, podemos nos sentir indispostos. Porém, isso é visto como um sintoma, não como algo normal. 

 

Logo, precisamos pensar da mesma forma sobre o climatério e a menopausa. Esse cansaço que nós sentimos com a chegada do fim da fase reprodutiva precisa ser compreendido como um sintoma de que algo não está funcionando bem no organismo. 

 

Neste artigo você poderá entender que o cansaço na menopausa, assim como os outros sintomas, têm tratamento! 

 

Por que sentimos tanto cansaço na menopausa?

Os nossos hormônios são grandes responsáveis por regular a forma como as células usam sua energia. Logo, quando começam as quedas de estrogênio e progesterona, começam também os distúrbios envolvendo a nossa energia. 

 

É por isso, por exemplo, que você pode se sentir cansada mesmo após uma boa noite de sono. 

 

Mas ainda falando sobre sono e cansaço, durante o climatério um dos sintomas que afeta diretamente nossa disposição é a insônia. 

 

Também ocasionada pelas quedas hormonais, a insônia pode fazer você dormir pouco – ou nem dormir – durante a noite. Além disso, ela também pode fazer com que as poucas horas que você consegue dormir sejam de baixa qualidade. 

 

Tudo isso reflete na sua disposição durante o dia.

Como acabar com o cansaço na menopausa?

A primeira coisa para dar adeus aos cansaço excessivo na menopausa e no climatério é conversar com o seu médico. Geralmente é possível fazer a reposição hormonal para melhorar esse sintomas e os outros que você pode experienciar. 

 

Mas se engana quem pensa que o tratamento deve ser apenas medicamentoso. Na verdade, uma parte fundamental são os cuidados com a saúde através dos hábitos de vida. 

 

Nesse sentido, precisamos nos manter fisicamente ativas. Visto que exercícios físicos melhoram a nossa disposição e ainda previnem doenças muito comuns – e perigosas – na menopausa, como a sarcopenia. 

 

Outro ponto é comer bem, ou seja: descascar mais e desembalar menos! Eu sempre falo que uma vida com disposição começa no prato, com escolhas diversas, naturais e levando em conta as necessidades nutricionais do seu corpo. 

Leia também::: Sedentarismo agrava os sintomas da menopausa?

Uma coisa interessante de pontuar aqui, é que comidas ultraprocessadas, ricas em gorduras ruins, açúcares e sal, contribuem muito para aumentar a sensação de cansaço. Por isso, quando der vontade de comer um doce ou um salgado, prefira algo que você mesma faça em casa, como uma salada de frutas, por exemplo. 

 

Cansaço, dores, problemas para dormir e mudanças de humor não são “normais”. Eles são sintomas das mudanças pelas quais você está passando, e você não precisa aprender a conviver com eles. Na verdade, eu sempre indico que as mulheres procurem uma boa equipe médica que as ajude recuperar a sua qualidade de vida. 

 

Espero que este artigo tenha respondido suas dúvidas, mas se você quiser saber mais sobre qualidade de vida na menopausa, saúde da mulher e longevidade saudável, eu irei deixei abaixo o meu canal no youtube! Lá eu tenho playlists exclusivas falando sobre todos esses assuntos. 

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08/09/2022 Menopausa

A menopausa precoce é a falência prematura dos ovários, ou seja: o fim antecipado da nossa vida reprodutiva. E os motivos para isso acontecer são diversos, desde fatores genéticos até estilo de vida.

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Continue a leitura e conheça os cinco principais sinais da menopausa precoce aos quais devemos ficar alertas. 

Como é a menopausa precoce?

O mais comum é as mulheres entrarem no climatério em torno dos 40 até 50 anos. Porém, algumas mulheres relatam começarem a sentir os sintomas muito mais jovens, por volta dos 35 anos. 

 

Antes de mais nada, precisamos esclarecer que a menopausa precoce corresponde a última menstruação da mulher fora da idade comum em que deveria acontecer. 

 

Porém, antes da menopausa em si, essa mulher entrará em fase de climatério. 

 

Ou seja, o que chamamos de menopausa precoce começa com um climatério precoce, por volta dos 35 anos de idade. 

 

Logo, a mulher começa a sentir alterações na regularidade da sua menstruação, oscilações no humor e dificuldade em ter uma boa noite de sono. O grande problema aqui é que, por não ser comum a chegada do climatério nessa idade, a essa paciente pode pensar estar sofrendo de sintomas de alguma doença. 

 

Por isso é tão importante que você mantenha consultas de rotina com a sua ginecologista. Isso irá facilitar o diagnóstico, visto que ela já terá acesso ao seu histórico e conhece os seus hábitos. 

Quais os sinais da menopausa precoce? 

Como eu citei anteriormente, eles são iguais ao da menopausa e do climatério regular. Com a única diferença sendo a idade em que a mulher entra nessa fase. Todos os sintomas que despertam nesse momento são resultados das alterações hormonais. 

 

Durante o climatério o estrogênio e a progesterona começam a oscilar sua produção, baixando e aumentando ao longo dos meses. E quando a sua produção praticamente cessa por completo é que chegamos à menopausa.

 

  • Irregularidade na menstruação:

O sinal mais clássico é a irregularidade na menstruação. Importante ressaltarmos aqui que a mulher só atinge a menopausa quando há ausência total de menstruação por 12 meses consecutivos.  

 

Esse sinal é muitas vezes desconsiderado, mas é um sinal importantíssimo. Ele começa a aparecer quando os níveis de estrogênio caem, os quais desempenham um papel importante na regulação do nosso sono. Logo, as nossas tendências à insônia aumentam. 

 

  • Mudanças de humor

O nosso humor geralmente sofre alterações ao longo do ciclo menstrual, porém as alterações que acompanham a chegada do climatério são mais acentuadas. Além disso, quando falamos em menopausa precoce, podem acontecer episódios de raiva ou de choro bastante intensos.

 

  • Queda de libido 

Assim como o humor, a nossa libido também sofre alterações dependendo do ciclo menstrual. Na menopausa precoce isso acontece de forma mais repentina, podendo vir acompanhada de uma secura vaginal. 

 

  • Sintomas depressivos 

Nesse ponto aqui é importante compreendermos que os sintomas depressivos são diferentes das oscilações de humor que comentei acima. 

Enquanto as mudanças de humor acontecem de forma um pouco mais repentina, os sintomas depressivos podem nos acompanhar por dias. Embora os dois sejam semelhantes, não são a mesma coisa.

 

Além disso, os sintomas depressivos precisam de uma atenção especial. Geralmente eu indico que minhas pacientes tenham na sua rotina visitas semanais ao seu psicólogo. Pois ele poderá te ajudar a compreender os significados dessa nova fase da sua vida. 

O que fazer se você desconfia que está entrando na menopausa precoce?

O primeiro passo é conversar com a sua médica e ter um diagnóstico afirmativo. 

 

Eu sei que pode ser muito assustador receber o diagnóstico de que você está, de fato, entrando no climatério, principalmente em uma fase na qual você não esperava recebê-lo. 

 

Mas eu com a orientação correta e a aposta em novas estratégias de autocuidado, é possível passar pela menopausa e o climatério de forma mais leve e feliz. 

 

E se você está entrando nessa fase e quer entender melhor como tudo irá funcionar, recomendo que você conheça o meu canal no youtube! Lá eu compartilho semanalmente conteúdos relacionados a saúde da mulher, climatério e menopausa e longevidade saudável.

 

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Doenças ginecológicas como alterações nas mamas ou nos ovários se tornam mais comuns durante a menopausa. Isso porque existe toda uma alteração na produção dos hormônios dentro do organismo. 

A menopausa e o climatério nos tornam mais suscetíveis a algumas doenças, principalmente aquelas desencadeadas pelas nossas mudanças hormonais. Nesse sentido, é sempre importante que você redobre a atenção à sua saúde óssea, pélvica, cardíaca e neural. 

As doenças ginecológicas mais comuns na menopausa

Os cistos nas mamas podem ser mais facilmente encontrados em mulheres na pós menopausa e principalmente naquelas que optam pela reposição hormonal. Eles são pequenos caroços que surgem na mama e não doem, você consegue senti-los ao fazer o autoexame de mamas.

Além disso, mulheres que passaram pela menopausa tardia – após os 55 anos – se tornam mais propensas ao câncer de mama. Isso porque estiveram por mais tempo expostas ao estrogênio, facilitando o aparecimento de alterações malignas. 

Outra preocupação latente é o surgimento dos pólipos uterinos, ou pólipos endometriais. Eles podem não apresentar sintomas, em outros casos geram dor pélvica e sangramento nas relações sexuais. Eles são mais comuns em mulheres que optaram pelo tratamento de reposição hormonal e não tiveram filhos. A boa notícia é que o seu tratamento pode ser feito através de medicamentos e raramente eles se transformam em câncer. 

Como evitar as doenças ginecológicas durante a menopausa?

A forma mais eficaz é fazer como você fez durante a vida inteira: visitas regulares ao ginecologista, exames de rotina, boa alimentação, prática de exercícios físicos e cuidados pessoais. 

Existe essa crença falsa de que durante a menopausa tudo é mais difícil e de que a vida “perde o sabor”. Mas isso é uma ideia antiga do tempo em que não se sabia como tratar os sintomas do climatério e menopausa. 

Hoje em dia nós sabemos que a base de tudo está em bons hábitos e um atendimento médico especializado. Dessa forma, mesmo as doenças que aparecem com mais facilidade nessa fase, são compreendidas como qualquer outra complicação de saúde que você pode ter  tido ao longo da vida. 

Leia também::: Os benefícios do magnésio para a saúde da mulher

E o melhor tratamento é a prevenção! Converse com seu médico e busque reunir um histórico genético para que o especialista saiba te orientar quanto a possíveis doenças que possam surgir no seu caminho. E se você quiser agendar uma consulta comigo, o link para agendar uma conversa é esse aqui:

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27/07/2022 Menopausa

O sangramento uterino no pós-menopausa pode ser sinal de atrofia endometrial, algo baste comum em mulheres nessa fase da vida.

Sangramento na pós-menopausa

Primeiro é importante que um médico avalie a mulher que teve sangramentos, pois ele não é normal. E suas causas podem variar muito, desde a atrofia endometrial até a neoplasia do endométrio.

Atrofia endometrial

Em casos mais simples, o sangramento na pós-menopausa pode indicar “endométrio fino”, causado por uma diminiuição da espessura do tecido endometrial. Nesse sentido, a espessura chega a menos de seis milímetros. Geralmente essa atrofia está associada a baixa da progesterona ou presença se doença inflamatória pélvica.

ASSISTA: O QUE É DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA?

Neoplasia do endométrio – Câncer do endométrio

Bastante comum em mulheres na pós-menopausa acima dos 60 anos, o câncer do endométrio pode dar os seus primeiro sinais através de sangramento. Porém, quando a paciente consegue obter o diagnóstico precoce, as chances de cura giram em torno dos 90%. Daí entra a importância de logo consultar o seu médico assim que o sangramento acontecer.

Os fatores de risco da neoplasia do endométrio estão associados à obesidade, principalmente quando há muita carne vermelha na sua dieta. Outro fator de risco são os ovários policísticos, a SOP. Inclusive, eu já comentei aqui no blog sobre essa doença no artigo O que é SOP e indico a leitura.

Sangramentos, dores e desconfortos nunca são normais, eles são sintomas. São os sinais que o seu corpo te manda para avisar que existe algum problema no organismo. Por isso, sempre se mantenha atenta e não ignore os sintomas e mantenha visitas de rotina ao seu médico de confiança. Mas se você quiser marcar uma consulta comigo, o link para agendamento está logo abaixo:

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20/06/2022 Menopausa

Quem me segue nas redes e no youtube já sabe: sedentarismo é uma palavra proibida para as mulheres que passam pela menopausa. E falando em youtube, lá no meu canal tem uma playlist dedicada só para essa fase da vida, vale a pena conferir.

O problema do sedentarismo

O sedentarismo é um dos maiores problemas que a gente enfrenta com o passar dos anos. E olha só que complicada é essa relação: se durante a juventude não desenvolvermos o hábito da atividade física, adquirir esse hábito mais pra frente na vida fica cada ano mais difícil.

Leia também: Como diagnosticar menopausa precoce?

Isso acontece porque o nosso corpo se acostuma a falta de exercício, e quanto menos exercício, pior a nossa saúde. Mas se você ainda não está convencido, olha só uma amostra dos problemas que agravam ou surgem com a falta de atividade física para mulheres na menopausa:

  • Inchaço
  • Aumento de peso
  • Depressão
  • Ansiedade
  • Cansaço
  • Problemas de humor 
  • Baixa libido

Em linhas gerais, todos os sintomas da menopausa se agravam com a falta de atividade física.

 

Como vencer o sedentarismo

Não tem outra palavra pra usar aqui, minha gente: sedentarismo é um problema e um problema grave. Ainda mais se você está se aproximando dos 40 ou 50 anos. E eu sei como é tentador a gente passar horas vendo vídeos no Instagram e no Youtube, e de como a gente se perde no tempo com facilidade. Por isso, a primeira coisa que eu quero te dizer é que para vencer o sedentarismo você precisa de um cronograma.

Ter um cronograma te ajuda de duas formas: a primeira delas é tornar a atividade física um compromisso. Isso porque, principalmente no início, o nosso corpo não vai querer se exercitar. Cientificamente a gente entende isso como uma maneira do nosso corpo de preservar energia e isso é uma marca dos tempos primitivos, em que os seres humanos precisavam caçar para comer. Só que a nossa vida mudou e nós não precisamos mais nos manter inertes para preservar energia e calorias. Por isso, ter um cronograma vai te ajudar a espantar essa “preguiça” e levar o exercício como uma prática séria. 

A segunda coisa vai mudar se você tiver um cronograma, é a perda de tanto tempo em mídias sociais. Por exemplo, quando você está em casa de noite, é muito fácil você abrir o celular às 18h30 e quando você se dá conta são 22h e você ainda está fazendo a mesma coisa. Tendo um cronograma, você vai ter hora pra fazer isso e hora para se exercitar e manter a sua qualidade de vida.

Outra coisa que pode te ajudar a criar uma rotina de exercícios físicos é me seguir lá no meu Instagram! Lá eu compartilho como é a minha rotina de exercícios, mas além disso, também tenho várias seguidoras que estão nessa mesma fase tentando criar suas próprias rotinas mais saudáveis. Nesse sentido, todas nós criamos uma pequena rede de apoio e incentivos para mais mulheres deixarem o sedentarismo de lado. O link para me seguir está logo abaixo, te vejo lá!

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Dra. Patricia Bretz é Ginecologista, obstetra, especialista em Oncologia Ginecológica, Endometriose, Cirurgia minimamente invasiva, Implantes hormonais e Reprodução humana

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