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Se colocar em primeiro lugar é parte fundamental do autocuidado em todas as fases da vida, mas durante a menopausa essa pode ser uma tarefa difícil. 

 

Muito provavelmente você passou anos dando prioridade para a sua família: você criou seus filhos e cuidou de tudo nos mínimos detalhes para que eles pudessem se tornar as pessoas maravilhosas que são hoje. 

 

Mas e quem cuida de você?

 

O poder do autocuidado na menopausa

Sempre que eu compartilho novos conteúdos nas minhas redes ou nas minhas lives, eu vejo mulheres dizendo que estão vivendo “a pior fase da sua vida”. 

 

É claro que a menopausa não é um momento fácil, mas também não podemos passar o resto da vida achando que tudo o que era bom já passou. 

 

Praticar o autocuidado garante que você deixe de ver a vida através desse véu de negatividade que a sociedade criou. Até porque, nós vivemos cerca de um terço da nossa vida na menopausa e pós-menopausa. 

 

Por isso, não vale a pena desperdiçar a vida que você tem se negligenciado. 

 

Quando eu falo em cuidar de si mesma, estou falando em prestar atenção na sua saúde e ouvir aquilo que o seu corpo precisa. Nesse sentido, entram coisas básicas, mas que você pode estar esquecendo com tantas mudanças que aconteceram na sua vida. 

 

Por exemplo, praticar autocuidado é garantir que o seu corpo esteja forte e bem nutrido. Comer bem e ter uma vida ativa ameniza – e muito – a maioria dos sintomas da menopausa. Além disso, a sua autoestima melhora pela sensação de dever cumprido que temos após zerar nossa listinha de atividades do dia. 

Dicas de autocuidado na menopausa

Como eu falei anteriormente, a base de tudo é alimentação. Neste ponto preciso salientar que aquilo que você come reflete na sua aparência e na forma como você vive sua vida. 

 

Por isso, comer muitos industrializados, açúcar e frituras tem efeitos devastadores na vida da mulher na menopausa. Esse tipo de alimento só degrada a sua saúde e contribui para o aumento dos calores, ganho de peso e risco de doenças crônicas. 

 

Mulher que se ama come comida de verdade! 

 

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Mas além dos exercícios físicos e da alimentação, você também precisa de momentos de prazer e felicidade. 

 

E algumas de nós acabam até esquecendo que têm hobbies e coisas que gostam de fazer em meio ao turbilhão da menopausa. Dessa forma, se você está perdida em relação àquilo que gosta, experimente! 

 

Faça uma aula experimental de yoga ou spinning, ou então, assista uma videoaula pintura no youtube. As opções são inúmeras, mas você nunca saberá o que gosta se não experimentar. 

 

Praticar o autocuidado exige que você se reconecte com quem você realmente é e reacenda a sua essência. É por isso que eu sempre digo que a menopausa nada mais é do que um renascimento da mulher para outra fase da vida! 

 

E se você gostou deste artigo, me siga também nas redes sociais! Lá eu converso diariamente com milhares de mulheres que buscam passar pela menopausa de forma leve, feliz e saudável! 

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18/04/2023 Endometriose

A endometriose é uma condição médica que ocorre quando o tecido que normalmente cresce dentro do útero começa a crescer fora dele, muitas vezes nas trompas de falópio, ovários e outras partes do abdômen. 

 

E esta é uma condição muito perigosa, visto que pode causar dor pélvica intensa, sangramento irregular e até mesmo levar à  infertilidade.

 

Embora a causa exata do se desenvolvimento ainda não seja conhecida, diversas pesquisas indicam que a genética possa desempenhar um papel importante no desenvolvimento da condição. 

 

Qual o papel que a genética desempenha no desenvolvimento de endometriose?

Estudos mostraram que as mulheres com parentes de primeiro grau com endometriose têm um risco maior de desenvolver a condição. Além disso, as mulheres portadoras desta condição também têm uma chance maior de ter transtornos psiquiátricos, como ansiedade e depressão.

 

A conexão entre genética, saúde mental e endometriose pode ser explicada pela presença de um gene chamado COMT. Este gene está envolvido na quebra de dopamina, uma substância química que afeta o humor e a cognição. Estudos mostraram que as mulheres com endometriose têm uma variação genética específica no gene COMT que afeta a atividade da enzima produzida pelo gene.

 

Essa variação genética pode afetar a capacidade do corpo de lidar com o estresse e, portanto, aumentar o risco de transtornos psiquiátricos, como ansiedade e depressão. Além disso, essa alteração também pode afetar a dor experienciada pelas mulheres, tornando-a mais intensa e duradoura.

Embora a genética desempenhe um papel importante na endometriose e na saúde mental, eles não são os únicos fatores que desencadeiam esta condição. 

Por exemplo, fatores ambientais e estilo de vida também podem afetar o desenvolvimento da endometriose e a saúde mental. Por isso, é importante lembrar que a genética não é um destino e que há muitas maneiras de reduzir o risco de desenvolver a endometriose e problemas de saúde mental. Inclusive, como eu sempre digo, manter um estilo de vida saudável, gerenciar o estresse e procurar ajuda profissional quando necessário são ações indispensáveis.

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É possível curar a endometriose?

Infelizmente a endometriose é uma condição crônica. Porém, ela pode ser gerenciada, diminuindo os sintomas e melhorando a qualidade de vida. 

 

A razão para isso é que ela é uma condição complexa que envolve muitos fatores, incluindo a genética, o sistema imunológico e o ambiente hormonal, como você pode ver neste artigo. 

 

Além disso, a endometriose pode afetar diferentes partes do corpo, como os ovários, trompas de falópio, intestino e bexiga, o que torna difícil eliminar completamente a doença.

O tratamento para desta condição envolve o controle dos sintomas e a redução da dor. Isso pode ser feito por meio de medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios e terapia hormonal. Mas em casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária para remover o tecido endometrial extra que se acumula fora do útero.

 

Embora  não possa ser curada, é importante lembrar que você pode gerenciar esta condição. Você pode fazer isso por meio de uma combinação de tratamentos, como medicamentos, terapia hormonal e cirurgia. Bem como mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e exercícios regulares. 

 

Espero que você tenha gostado da leitura e encontrado as informações que buscava! Mas se você quiser saber mais sobre saúde da mulher, longevidade e qualidade de vida, conheça o meu canal no Youtube e tenha acesso a centenas de vídeos sobre esses assuntos: 


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Em fevereiro de 2023 a CNN Brasil publicou uma notícia sobre uma menina de sete anos diagnosticada com câncer de mama e então fica a pergunta: mulheres jovens podem ter câncer de mama?

 

O câncer de mama é uma das principais causas de morte entre as mulheres em todo o mundo. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), entre os anos de 2020-2022, 66.280 novos casos de câncer foram detectados, uma média de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. 

 

E embora seja mais comum em mulheres com mais de 50 anos, existem chances de mulheres jovens também contraírem a doença. 

Câncer de mama em mulheres jovens

O caso que a CNN Brasil noticiou é uma situação bastante atípica. 

 

Primeiramente porque durante a infância e adolescência existe uma grande atividade hormonal, o que torna praticamente impossível um rastreio preventivo. 

 

Nesse sentido, o mais comum são as mulheres acima dos 40 anos desenvolverem a doença, embora existam sim registros de mulheres de 30 ou vinte anos com a patologia. 

 

Por exemplo, a incidência de câncer de mama em mulheres com menos de 35 anos fica entre 4 e 5%.

O que as mulheres na menopausa precisam saber sobre câncer de mama

Porque o câncer de mama pode afetar mulheres mais jovens?

Tudo depende dos fatores de risco. 

 

Dentre os mais comuns temos o histórico familiar da doença, mutações genéticas, exposição a radiações ionizantes, obesidade e sedentarismo. No entanto, as mulheres mais jovens têm algumas particularidades que podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama, como a exposição a hormônios endógenos, como o estrogênio, produzidos em maior quantidade em mulheres mais jovens.

 

E falando em hormônios, a Sociedade Brasileira de Mastologia já alerta há anos sobre o risco aumentado para desenvolvimento de câncer de mama em mulheres que usam pílulas anticoncepcionais

 

Quais os sintomas do câncer de mama?

Você já sabe que anualmente existem campanhas sobre a prevenção ao câncer de mama e a importância do autoexame de mamas. Mas é sempre bom lembrar alguns dos principais sinais:

  • Presença de um nódulo na mama ou na axila
  • Alterações no formato ou tamanho da mama
  • Vermelhidão ou descamação da pele na mama
  • Presença de secreção pelo mamilo

 

Prevenção e diagnóstico precoce

A melhor forma de prevenir o câncer de mama é manter hábitos de vida saudáveis, como alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas. Além disso, as mulheres devem realizar exames de rotina, como a mamografia, a partir dos 40 anos de idade. No entanto, em casos de histórico familiar da doença, o médico pode recomendar que a mamografia seja realizada em idades mais jovens.

 

E mulheres mais jovens sempre devem realizar o autoexame de sete dias após o início da menstruação.

É normal ter enxaqueca durante a menstruação?

Se você tem dúvidas ou suspeita de algo, não hesite em procurar um médico. A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para o tratamento e a cura do câncer de mama.

 

Espero que você tenha encontrado as informações que buscava neste artigo. E se você quer saber mais sobre saúde da mulher, me siga também no Instagram!


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07/03/2023 Reprodução

O anticoncepcional masculino é um método contraceptivo que tem sido alvo de muitas pesquisas nos últimos anos. E ele pode ser uma nova revolução no quesito de contraceptivos, visto que, atualmente, a única forma de anticonceptivo acessível aos homens é a vasectomia ou o preservativo. 

 

E já existem vários tipos em fase de teste, mas um dos mais promissores é o Risug, um contraceptivo masculino não hormonal indiano.

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O que é o Risug, o anticoncepcional masculino?

Risug é a sigla em inglês para “Injeção de Géis de Polímero Reversíveis para Uso Masculino“. Esse método contraceptivo é uma injeção que contém um gel de polímero que é aplicada no canal deferente, um dos dois tubos que levam o esperma dos testículos até o pênis. 

 

A ideia é que esse gel crie uma barreira para impedir a passagem do esperma, tornando o homem temporariamente infértil

 

Como funciona o anticoncepcional masculino?

O Risug funciona de forma semelhante à vasectomia, mas é um procedimento menos invasivo. Durante o procedimento, o médico injeta o gel de polímero no canal deferente do homem, bloqueando o caminho do esperma. O processo leva cerca de 15 minutos e é feito com anestesia local.

 

Após a injeção, é recomendado que o homem use preservativo durante três meses,  período necessário para que o esperma remanescente seja eliminado. 

 

Depois desse tempo, o homem pode ter relações sexuais sem o risco de engravidar uma mulher. E se ele decidir que deseja ter filhos, o procedimento pode ser revertido com outra injeção que dissolve o gel de polímero.

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Quais são as vantagens do Risug?

O Risug tem várias vantagens em relação a outros métodos contraceptivos masculinos e femininos. Algumas dessas vantagens incluem:

  • Eficácia: O Risug é extremamente eficaz na prevenção da gravidez. Os estudos iniciais mostraram uma taxa de falha inferior a 1%, o que o torna mais eficaz do que a pílula anticoncepcional feminina.
  • Reversibilidade: Embora a vasectomia seja reversível, ela não tem uma taxa muito positiva de sucesso. Já o Risug é completamente reversível. 
  • Não hormonal: O Risug é uma opção não hormonal para a contracepção masculina. Isso significa que não há risco de efeitos colaterais hormonais, como ganho de peso, alterações de humor ou diminuição da libido. Algo que acontece com as mulheres que usam pílulas anticoncepcionais. 

 

Qual a previsão de lançamento?

Embora o método esteja em desenvolvimento desde o final dos anos 70, ele ainda se encontra na fase de teste III, ou seja, sua eficácia está sendo testada em homens.

 

Dessa forma, existem especulações entre os pesquisadores que o anticoncepcional masculino seja liberado ao público entre 2023 e 2024. 

 

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As cólicas menstruais podem ser um verdadeiro incômodo para muitas mulheres, afetando sua qualidade de vida e bem-estar. Inclusive, algumas mulheres relatam que as cólicas atrapalham até mesmo o seu rendimento profissional. Mas felizmente existem algumas dicas simples que podem ajudar a aliviar esse desconforto. Neste artigo de blog, compartilharei 10 dicas eficazes para ajudá-la a lidar com as cólicas menstruais.

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  • O papel dos exercícios para amenizar as cólicas

Embora possa ser tentador ficar deitada o dia todo quando estiver com cólicas, a atividade física pode ajudar a aliviar a dor. Caminhar, fazer ioga ou alongamentos suaves podem ser opções úteis. Isso porque os exercícios têm um efeito analgésico, diminuindo as dores.

 

  • Use compressas quentes

As compressas quentes ajudam a aliviar a tensão muscular e a dor menstrual. Aplique uma compressa quente na região abdominal inferior por cerca de 20 minutos. Isso pode ajudar a relaxar os músculos e reduzir a dor.

 

  • Massageie a área afetada

Massagear a área abdominal pode ajudar a reduzir a dor menstrual. Nesse sentido, faça movimentos circulares e suaves na região inferior do abdômen.

 

  • Tome um banho quente

Tomar um banho quente pode ajudar a relaxar os músculos tensos e aliviar as dores. E você pode adicionar algumas gotas de óleo essencial de lavanda ou eucalipto para ajudar a relaxar ainda mais.

 

  • Use analgésicos

Se as cólicas menstruais estiverem afetando significativamente sua qualidade de vida, você pode precisar de um analgésico. Medicamentos como ibuprofeno ou naproxeno podem ajudar a reduzir a dor menstrual. No entanto, é importante consultar seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

 

Falo isso porque cólicas em excesso podem ser um sintoma de algo mais grave como endometriose ou SOP.

 

  • Reduza o consumo de cafeína

A cafeína pode incentivar os movimentos peristálticos, o que aumenta as contrações (cólicas).Por isso é recomendável evitar o consumo de café, chá preto e outras bebidas cafeinadas durante o período menstrual.

 

  • Use óleos essenciais

Certos óleos essenciais, como o óleo de lavanda, óleo de camomila e óleo de hortelã-pimenta, têm propriedades analgésicas e podem ajudar a reduzir a dor menstrual. Aplique o óleo na região abdominal inferior e massageie suavemente.

 

  • Tome chá de ervas

Algumas ervas, como a camomila e o gengibre, podem amenizar os desconfortos. Tome uma xícara de chá de ervas quentes para ajudar a reduzir a dor.

 

  1. Vista roupas confortáveis

Calças do tipo jeans geralmente aumentam o desconforto das cólicas menstruais, principalmente as mais apertadas. Por isso prefira calças, saias ou shorts em materiais mais maleáveis como algodão ou suplex.

 

  • Mantenha uma dieta saudável

Eu sei que durante esse momento pode ser muito tentador consumir alimentos como bolos ou fast food. Mas esse tipo de comida aumenta a inflamação do corpo, piorando as dores. 

As cólicas são um sintoma normal do funcionamento do seu organismo. Porém, como eu comentei mais cedo neste artigo, também podem apontar que há algum problema. Por isso, fique atenta  se as cólicas foram muito intensas, visto que além de SOP e endometriose, elas podem indicar a presença de pólipos e até mesmo inflamação pélvica. 

 

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17/02/2023 Saúde íntima

Chamamos de ISTs as infecções que podem ser transmitidas através de algum tipo de contato sexual. E elas variam muito entre seus sintomas e a forma como afetam o corpo. 

 

E elas podem ser muito graves, caso do HIV e sífilis, por exemplo. As quais podem ocasionar a morte de um indivíduo quando não tratadas. 

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Conheça as ISTs silenciosas:

Primeiramente, gostaria de salientar aqui que se engana quem pensa que pode se contaminar apenas através da penetração. 

 

Relações que incluem masturbação ou sexo oral também podem torná-lo suscetível!

 

Mas o pior de tudo é que algumas dessas infecções são silenciosas e não dão sintomas por algum tempo após terem infectado o indivíduo. 

 

Abaixo eu conto tudo o que você precisa saber sobre as cinco ISTs silenciosas mais comuns! 

 

Gonorreia:

A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Ela é transmitida através do contato sexual, incluindo sexo vaginal, anal e oral.

 

E os seus sintomas incluem:

 

  • Sensação de queimação ao urinar ou fazer sexo
  • Liberação de secreção amarelo esverdeada pelo pênis ou vagina
  • Dor durante a relação sexual
  • Inchaço dos testículos
  • Dor durante as evacuações

 

Clamídia ou uretrite

Já a clamídia é uma infecção bacteriana que afeta o sistema reprodutivo e pode causar sérios problemas de saúde. Geralmente ela aparece na forma de uretrite (uma inflamação da uretra), que ocorre quando a bactéria se espalha da uretra para o colo do útero ou reto. 

 

Os sintomas de clamídia incluem:

  • Corrimento da vagina/pênis
  • Dor durante o sexo
  • Sensação de queimação ao urinar
  • Vontade frequente de ir ao banheiro 
  • Dor na região genital

 

Papilomavírus Humano – HPV

O HPV é a IST mais comum de ser contraída. O Papilomavírus Humano pode causar verrugas genitais e certos tipos de câncer. Embora seja transmitido por contato sexual com um parceiro infectado, você não corre o risco de se contaminar  por beijos, abraços ou compartilhamento de objetos como toalhas ou talheres.

 

Porém, o HPV é encontrado em todas as partes do corpo – incluindo a boca – e o sexo oral pode transmitir o vírus caso não haja uso de preservativo. 

Sífilis 

Causada pela bactéria Treponema pallidum a sífilis pode ser transmitida através do contato direto com uma ferida sifilítica, através da relação sexual ou compartilhando agulhas.

 

A sífilis é muito perigosa porque você pode não saber que está infectado se seus sintomas forem leves ou tardios. Visto que podem levar cerca de 10 dias para que eles apareçam. 

 

E os sintomas da sífilis incluem: 

  • Dor retal, de garganta e febre
  • Irritação na pele
  • Glândulas inchadas ao redor do pescoço ou na zona da virilha (linfadenopatia)
  • Dores musculares, calafrios ou fraqueza nas pernas que podem durar vários meses após a infecção inicial

 

HIV

O HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico e é, há 40 anos, considerado uma epidemia no Brasil. O HIV pode ser transmitido por contato sexual, transfusões de sangue, de mãe para filho durante o parto, ou pelo compartilhamento de agulhas com uma pessoa infectada.

 

No entanto, o HIV não é transmitido por contato casual através de beijos, abraços ou uso de talheres de uma pessoa infectada. 

 

Como você pode ver, as ISTs são um problema sério, o qual pode ser prevenido através do sexo com proteção e da disseminação de infoemações corretas sobre saúde! 

 

Por isso, sempre converse com o seu parceiro ou parceira e mantenha exames de rotina. Inclusive, é recomendado que você faça um teste rápido de ISTs a cada seis meses. Estes testes são feitos gratuitamente no posto de saúde da sua cidade. 

 

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Se preparar para a menopausa é entender que essa é um momento que chega para todas nós, logo, as escolhas que fizermos antes irão refletir em como essa nova fase nos afetará.

 

Por exemplo, mulheres que chegam ao climatério obesas têm maior tendência em desenvolver diabetes e ganhar ainda mais peso.  Além disso, hábitos como o tabagismo, uso de pílula anticoncepcional e alimentação de baixa qualidade aumentam as chances do desenvolvimento de doenças crônicas e até mesmo câncer. 

 

E para ajudá-la a se preparar para essa fase tão importante, abaixo você encontra um breve checklist:

 

Como se preparar para a menopausa:

 

Mantenha uma dieta equilibrada:

Uma dieta rica em nutrientes é importante em todas as fases da vida, mas especialmente durante o climatério e a menopausa. Alimentos ricos em cálcio e vitamina D, como leite e derivados, ajudam a manter os ossos saudáveis. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e verduras, ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres. Além disso, é sempre importante salientar que o consumo de industrializados, açúcar refinado e sódio em excesso agrava os sintomas desconfortáveis da menopausa, além de serem fatores de risco para doenças.

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Mantenha-se ativa

A atividade física regular é importante para manter a saúde geral e ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor e insônia. Dessa forma, exercícios de alongamento, yoga e caminhada são excelentes opções caso você ainda não esteja habituada a praticar exercícios. Porém, sempre indico que você inclua também exercícios de musculação gradativamente.

 

Mantenha o controle do estresse

O estresse pode piorar os sintomas da menopausa, como a ansiedade e a depressão. Por isso é importante encontrar maneiras de lidar com ele de forma saudável. Nesse sentido, atividades como meditação, respiração profunda, mindfulness e atividades relaxantes podem ajudar a aliviar o estresse.

 

Converse com seu médico

É importante conversar com seu médico sobre as opções de tratamento disponíveis para os sintomas da menopausa. Há várias opções, incluindo terapia hormonal e suplementos. Inclusive, a terapia de reposição hormonal deve iniciar antes da menopausa começar e este tratamento é fundamental na manutenção da sua qualidade de vida.

 

Conheça seu corpo e o seu histórico de família

Conhecer o seu corpo facilita para que você e o seu médico consigam entender os primeiros sinais da proximidade da menopausa. Outro ponto importante é saber com qual idade as mulheres da sua família entraram na menopausa. E para isso,  mantenha um registro dos sintomas e converse com suas familiares e com o médico.

Em conclusão, o climatério e a menopausa são fases importantes na vida de uma mulher, e não um “bicho de sete cabeças”. Para viver uma menopausa de forma leve aposte sempre no acesso à informações confiáveis e na adoção de novas estratégias! 

 

E para ajudá-la, abaixo eu deixo disponível o meu ebook gratuito sobre como se preparar para a menopausa!

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Boa leitura.


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Quando as mulheres decidem que é hora de começar a expandir a família e planejar suas gestações, o medo da infertilidade pode aparecer. Principalmente porque muitas pessoas têm a ideia equivocada de que para engravidar bastam uma ou duas tentativas. 

 

Inclusive, você sabia que mulheres acima dos 35 anos podem levar até seis meses para engravidar?

 

Mas além do período de tempo sem tentativas de sucesso, existem outros indicadores para a infertilidade feminina e neste artigo eu explico todos eles!

Sinais de alerta para infertilidade feminina

A infertilidade é considerada uma condição multifatorial. Por isso, os sintomas variam muito de mulher para mulher, tudo depende do agente causador. 

 

Logo, os principais sintomas aos quais devemos nos atentar são aquelas de alterações hormonais, ciclo menstrual e saúde íntima

 

Isso porque, dores pélvicas, corrimentos e candidíase de repetição, por exemplo, podem ser sinais de infecções, as quais podem evoluir para infertilidade. 

 

Nesse sentido, as infecções podem ter uma raiz em relações sexuais sem proteção com pessoas infectadas ou contaminação pelo uso de banheiros coletivos e materiais de higiene. Ainda, ter uma boa rotina de cuidados íntimos também ajuda a prevenir infecções. 

 

Por isso, nunca permaneça com roupas molhadas na região da vagina, urine e tome banho após uma relação sexual e dê preferência para roupas íntimas de algodão. 

 

Já ciclos menstruais irregulares com a menstruação vindo mais de uma vez ao mês ou um fluxo muito intenso, também são sinais de alerta. Inclusive, alterações na pele, aumento ou perda significativa de peso podem ser sinais de algum desequilíbrio hormonal. 

 

Abortos espontâneos são sinais de infertilidade?

Quando a mulher sofre diveros abortos espontâneos esse pode ser um sinal de infertilidade.

 

E uma das causas pode ser a anatomia do próprio útero, uma endometriose não-tratada e até mesmo problemas imunológicos. 

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Quem sofre com SOP ou endometriose pode engravidar?

Embora o processo para conceber possa ser mais trabalhoso, mulheres com SOP  e endometriose podem engravidar! 

 

Dessa forma, mulheres com endometriose podem se submeter a tratamentos hormonais e até mesmo cirúrgicos que podem melhorar suas chances de gestar. Inclusive, o diagnóstico precoce de endometriose é fundamental para melhorar as suas chances de gestar. Já mulheres que sofrem com SOP podem se beneficiar muito de mudanças de hábitos para favorecer a fertilidade. 

Em alguns casos a infertilidade não pode ser prevenida, mas para a maioria das mulheres, fazer escolhas saudáveis e buscar viver uma vida com equilíbrio já é um ótimo começo! Por isso, mantenha visitas de rotina ao seu ginecologista para que, no momento que você decidir que chegou a hora de gestar, o processo seja o mais tranquilo possível. 

 

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26/01/2023 Saúde íntima

Muito confundida com squirt, a ejaculação feminina é uma resposta fisiológica ao orgasmo semelhante a do homem. Porém, existem diferenças entre a ejaculação feminina, masculina e até mesmo o squirt

 

A ejaculação feminina tem uma conexão com as glândulas de Skene e diferente da ejaculação masculina, nem todas as mulheres conseguem atingi-la. E um possível motivo para isso estaria na posição anatômica dessas glândulas e na sua capacidade de contração muscular. 

 

Nesse sentido, a ejaculação acontece quando há uma intensa contração das paredes da vagina. Isso faz com que as glândulas se contraiam e liberam o ácido prostático, o qual se mistura com um pouco de urina, visto que as glândulas se encontram próximas à uretra. 

 

Essa secreção pode ser liberada com certa pressão e em quantidade maior do que a lubrificação normal, criando a noção de ejaculação. 

Qual a diferença entre ejaculação feminina e squirt?

Existe uma confusão muito latente entre esses dois termos, os quais foram muito deturpados pela indústria de filmes adultos, a qual coloca o orgamo feminino como um sinônimo de ambos os conceitos. 

 

Mas como você viu, a ejaculação feminina é uma mistura de ácido prostático com um pouco de urina diluída. Nesse sentido, em condições de hidratação e saúde normais, ela não tem odor ou cor. 

 

Já o squirt ou squirting acontece quando a mulher, ao atingir o orgasmo, acaba urinando devido ao relaxamento das musculaturas internas. 

 

Então, em linhas gerais, a ejaculação feminina tem a participação das glândulas Skene. Por outro lado, o squirt é a liberação de urina junto à lubrificação natural da mulher. 

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A ejaculação feminina é possível para todas?

Como eu mencionei no início deste artigo, a ejaculação depende muito de fatores como a anatomia e o fortalecimento das contrações durante a relação. 

 

Logo, se o seu desejo é tentar explorar a ejaculação feminina, exercícios de fortalecimento pélvico são um ótimo começo! Isso porque, além de possibilitarem a ejaculação para algumas mulheres, eles têm o poder de melhorar o seu prazer sexual e de fortalecer o assoalho pélvico. Dessa forma, você previne problemas em relação a incontinência urinária e escapes, principalmente se você já passou por uma gestação. 

 

O prazer sexual feminino ainda é um assunto pouco explorado pela maioria das mulheres. Mas através da disseminação de informações relevantes e a quebra de certos tabus, podemos garantir que cada vez mais mulheres entendam sobre saúde sexual. 

 

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20/01/2023 Reprodução

Os métodos contraceptivos não-hormonais têm ganho cada vez mais espaço na vida das mulheres. Isso tudo visto o aumento de casos de mulheres desenvolvendo diversos problemas de saúde devido ao uso de métodos como a pílula anticoncepcional. 

 

Por exemplo, você sabia que mulheres que tomam anticoncepcionais têm até 4 vezes mais chances de desenvolverem trombose? Muito disso se dá ao fato de que esses medicamentos provocam alterações  pró-coagulantes no organismo. 

 

Por isso, cada vez mais médicos no mundo inteiro buscam alternativas mais seguras para prevenir gestações indesejadas. E neste artigo eu explico melhor quais as alternativas disponíveis!

 

O que são métodos contracepcionais não-hormonais?

Basicamente, estes são métodos de evitar uma gravidez, porém, sem provocarem alterações hormonais no organismo. Dessa forma, não existe a presença de efeitos adversos como o aumento de peso, acne ou alterações de humor. 

 

Além disso, eles não apresentam riscos para a sua saúde, como o aumento das chances de desenvolvimento de câncer de colo de útero ou de mama e trombose. 

 

Opções de métodos contraceptivos não-hormonais

Abaixo você pode conferir uma lista das melhores opções disponíveis:

 

  • Camisinha/preservativo feminina e masculina: a camisinha é o contraceptivo mais antigo e até hoje o mais seguro! E você pode encontrá-lo em modelos com ou sem látex. Porém, embora a opção mais conhecida seja o preservativo masculino, as camisinhas femininas também existem e são igualmente seguras. Inclusive, usar preservativo segue sendo a única forma de prevenir a contaminação por ISTs em uma relação sexual.
  • LARCS: Os métodos de Contracepção Reversível de Longa Duração são alternativas de longo prazo. Inclusive, estes são os métodos contraceptivos que mais gosto de indicar para minhas pacientes. E dentre eles posso destacar os dispositivos intrauterinos, DIU de cobre e implantes contraceptivos.
  • Laqueadura: método contraceptivo também conhecido como ligadura de trompas. Este é um procedimento cirúrgico que consiste no corte das tubas uterinas para impossibilitar que os óvulos cheguem ao útero. A sua reversão raramente é possível.
  • Vasectomia: similar à laqueadura, a vasectomia é um procedimento realizado no consultório médico e pode ser revertido. E ele tem o objetivo de impedir que os espermatozóides cheguem ao pênis. 

 

Os contraceptivos foram – e ainda são – uma verdadeira revolução na saúde da mulher. São eles que nos possibilitam ter controle sobre nossas atividades reprodutivas. Assim, a atividade sexual pode ser algo prazeroso e sem o medo de uma gestação indesejada. 

 

Por fim, gostaria de ressaltar aqui que métodos como a pílula do dia seguinte não são contraceptivos. Essa medicação é, na verdade, uma alternativa emergencial para evitar uma gestação. E ela deve ser usada apenas quando algum outro método contraceptivo falhar durante a relação. 

 

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Dra. Patricia Bretz é Ginecologista, obstetra, especialista em Oncologia Ginecológica, Endometriose, Cirurgia minimamente invasiva, Implantes hormonais e Reprodução humana

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